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REVISTA DA MADEIRA - EDIÇÃO N°68 - DEZEMBRO DE 2002

Sispinus

Sispinus

Qual a hora certa para a realização do desbaste, e de que tipo? Que aspectos devem ser considerados nesta e outras questões de manejo florestal? As possibilidades de desbaste são inúmeras, e obter um regime ótimo de manejo não é fácil. As tomadas de decisões devem levar em conta aspectos econômicos em conjunto com as variáveis biológicas. Sem dúvida a complexidade é grande, e requer planejamento cuidadoso para o alcance da otimização da produção madeireira e dos retornos financeiros.

Para servir de ferramenta nesta tarefa, foi desenvolvido o SISPINUS, um sistema que permite a definição do melhor tipo de desbaste para a floresta de Pinus, a época e intensidade ideais para sua realização e a idade ideal para o corte final Pode-se avaliar o estoque de madeira disponível no presente e a cada ano futuro, em termos de volume total e volume por tipo de utilização industrial como laminação, serraria, celulose e energia. O sistema possibilita também a análise da rentabilidade do povoamento.

Contribui também na agregação de valores ao empreendimento:

a escolha do regime de manejo ideal aumenta em média pelo menos 15% sobre a rentabilidade do empreendimento.

conhecendo a produção antecipadamente, a empresa consegue melhores preços e garantias de absorção da produção, inclusive por tipo de utilização industrial específica.

amplia a visão para o planejamento da produção, permitindo o aumento ou redução da área plantada, prevenindo contra a incerteza e risco da atividade.

a empresa passa a manter fixa a mão de obra, bem como as estruturas para produção de mudas, implantação, manutenção e exploração das florestas.

Finalmente, a sustentabilidade da produção é fundamental para a preservação ambiental. Ela é um dos componentes para uma empresa conseguir a certificação florestal e assim agregar valores ao colocar seus produtos no exigente mercado externo atendendo as exigências de qualidade ambiental e com melhores preços.

Maio/2003