Cem edições dedicadas ao setor de base florestal
Revista da Madeira chega à centésima edição acompanhando os principais assuntos do setor florestal e divulgando a tecnologia das principais feiras do mundo
Edição nº. 1
A primeira edição da Revista da Madeira circulou em 1991e trouxe como manchete: “Reflorestamento é alternativa para oferta de madeiras”. Na época o plantio de pinus já era promissor e as empresas estavam começando a se interessar pelas exportações, inclusive de cavacos. Um dos eventos divulgados pela Revista foi a Eco-92 – Conferência das Nações Unidas Sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Conhecida como reunião da Cúpula da Terra, o evento foi considerado único, pois foi a primeira vez na história que todos os governos do mundo se reuniram para encontrar uma base de ação comum sobre temas de interesse universal para a humanidade. O evento contou com a participação de mais de uma centena de chefes de estado e de governo.
Edição nº. 2
Esta edição enfatizou a “Prioridade ao Desenvolvimento Sustentável da Amazônia”. A edição destacou, também, as normas técnicas específicas para Madeira e o Forest’92, que debateu o futuro das madeiras tropicais, além do crescimento das exportações. A produção de madeira serrada, que em 1990 chegou a 54 milhões de m³, com uma diminuição de 7% em relação ao ano anterior, voltou a baixar em 91, mas se recuperou em 1,5 milhões de m³ em 92.
Edição nº. 3
A Revista da Madeira de nº. 3 divulgou a cobertura da ECO 92, -Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e desenvolvimento, no Rio de Janeiro, onde foram definidas formas de preservação universal, tais como a convenção do clima e a convenção da biodiversidade. Para o Brasil o saldo da Eco 92 foi positivo. Deverá haver financiamento externos no valor de US$ 4,6 bilhões para projetos na área ambiental.
Outro assunto veiculado foi a necessidade de aperfeiçoar a infra-estrutura portuária. As possibilidades de exportação de cavacos pelas indústrias brasileiras esbarraram nas deficiências portuárias. Este fato foi constatado por um especialista chileno que visitou alguns portos brasileiros.
Edição nº. 4
A manchete destacou o crescimento das exportações de madeira de pinus. Na época as vendas de pinus para o exterior estavam estimadas em US$ 30 milhões ao ano, em 1992. Outro destaque foi para a redução dos custos de energia elétrica nas empresas, onde o passo inicial é a conscientização seguida de uma análise do consumo.
Nos assuntos internacionais, a edição abordou o mercado da Nova Zelândia, com a matéria intitulada: “Grande fonte de extração”. Apesar da fraca economia, na época, a Nova Zelândia destacava-se por amplos recursos de roliços para fornecer ao mercado internacional. Cerca de 60% do que era extraído era exportado.
Edição nº. 5
O mercado de cavacos foi a principal notícia dessa edição, com a manchete: “Cavaco$: Um negócio de US$ 1 bilhão”. O comércio internacional de cavacos de madeira em 1990 foi de 25,5 milhões de m³. O Japão importou 17,9 milhões de m³, o resto foi pulverizado com destinos a China, Estados Unidos, Noruega e outros. As principais exportações saíram dos Estados Unidos, Austrália, Chile e Canadá.
Também detaque ao crescimento do uso de pinus na indústria moveleira. Apenas na indústria moveleira de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, eram consumidos cerca de 6,8 mil m³.
Edição nº. 6
O mercado de construção civil em madeira foi o tema central, que apresentou uma matéria sobre o mercado de madeiras no Chile e o exemplo do aproveitamento racional das florestas para o segmento da construção civil. Sobre o segmento no Brasil, a edição abordou a falta de política habitacional.
Outro tema foi a introdução da madeira teca como substituta natural das madeiras nobres, devido ao aumento da dependência pela madeira reflorestada.
Edição nº. 7
Foi a primeira edição elaborada para circular no exterior, com a logo Wood Magazine e a manchete: “Integration strengthens basic forest industry”: Integração fortalece a indústria de base florestal. A capa trazia uma caixa de madeira com a impressão “Made in Brazil” sobre um globo. Está edição foi um marco editorial, através de títulos como “Brasil expande plantios para ganhar o mundo”. A edição foi divulgada em português e tradução em inglês, como se mantém até agora.
Edição nº. 8
Este número enfatizou a importância da tecnologia no setor de base florestal e a “Eficiência na modernização”. A matéria de abertura mostrou a caracterização das principais operações e equipamentos utilizados nos sistemas de abastecimento de madeira industrial.
A edição apresenta uma matéria sobre exportações para o mercado americano. A crescente demanda de madeira para habitações e a redução da oferta da madeira nos Estados Unidos forçou o aumento da cotação da matéria-prima, contribuindo para que o preço da madeira naquele país subisse 85% de outubro de 92 aos três primeiros meses de 93, abrindo possibilidades de negócios para a indústria da madeira nacional.
Edição nº. 9
A edição nº. 9 trás uma matéria especial sobre o Porto de Paranaguá. A matéria destaca um programa de ação e investimentos que define as metas que a administração buscou para tornar o Porto de Paranaguá competitivo.
Outro assunto é a tecnologia para a produção de sementes de qualidade. Em 1992 o Brasil plantou 65.000 hectares só com material de laboratório.
Edição nº. 10
A décima edição destaca a construção civil, apontando as florestas como solução habitacional. A matéria destaca uma construção feita pelo Instituto de pesquisas Tecnológicas de São Paulo – IPT utilizando madeira de eucalipto, com base num projeto norte-americano, denominado Balloon Construction. É um sistema que requer pouca mão-de-obra, com baixo nível de especialização, o que permite que se construa uma casa por baixo valor.
Destaque também para a cobertura do Fórum Madeireiro de 1993, no Paraná. O fórum madeireiro foi o primeiro passo dado pelas lideranças paranaenses usando o aproveitamento do potencial florestal do estado na construção de moradias populares de madeira.
Edição nº. 11
Programas de qualidade para madeira foi o tema central desta edição. No período, a iniciativa privada deu um importante avanço na concretização de um plano que garanta o fornecimento de matéria-prima florestal no futuro e com qualidade para os mercados consumidores. Sobre tendências, esta edição noticiou que a “Tecnologia fixa nova composição dos custos”. A madeira já não era mais a base da composição dos custos dos produtos de base florestal. Os avanços tecnológicos determinaram profundas alterações, que fizeram surgir produtos ascendentes e declinantes.
Edição nº. 12
“Preservação amplia mercados para madeira” é a chamada de capa da décima segunda edição. A matéria destaca que a falta de cultura madeireira é responsável pelo inexpressivo volume de produção de madeira preservada no Brasil. O mercado já se mostrava amplo e defensor deste produto. A edição apresentou, ainda uma matéria sobre certificação florestal, com o título: “Setor florestal dá os primeiros passos”.
Edição nº. 13
A edição nº.13 continua a série de reportagens sobre certificados de qualidade, bem como a ISO 9000 para o setor. A edição trás uma matéria sobre o acordo internacional entre os países consumidores e produtores debatido em uma reunião da ITTO – Organização Internacional de Madeiras Tropicais, realizada na Colômbia. A reunião determinou as normas para o funcionamento da ITTO.
Edição nº. 14
A matéria de abertura desta edição enfocou novas espécies e evolução tecnológica. Para aproveitar as condições favoráveis do clima e solo, a indústria florestal brasileira iniciou uma busca por novas alternativas de madeira que atendam as necessidades dos segmentos consumidores e mantenham em crescimento os negócios com o exterior.
Edição nº. 15
As novidades na indústria de máquinas para madeira ilustraram a capa da nº.15, que ressaltou a importância do investimento em tecnologia para o desenvolvimento do setor. A edição abordou, também, um inventário florestal realizado pelo FAO com tecnologias e conceitos abrangentes.
Edição nº. 16
As espécies Eucalipto e Pinus ganharam a capa desta edição, devido ao crescimento no comércio exterior. A exploração florestal mecanizada também foi destacada, através de uma matéria que citou a produção de madeira na Escandinávia. Outro destaque foi para o Porto de Porto Alegre, que ilustrou uma matéria com o título: “Porto Alegre em busca de maior agilidade”.
Edição nº. 17
O manejo sustentado foi o tema principal da edição, que ressaltou que o setor estava investindo em pesquisas e avanços tecnológicos para explorar novas espécies. No Brasil, o Pará era o principal estado exportador de produtos serrados manufaturados de madeira da Amazônia Legal, participando com 80,54% do volume total. Em 1993, o Pará foi responsável por 37,20%das exportações brasileiras de madeiras, totalizando 665.663 m³ e a geração de divisas da ordem de US$ 252,33 milhões. Isto representou um incremento de 13,52% sobre o volume e de 51,91% sobre os valores exportados em 1992.
Edição nº.18
O Desenvolvimento e preservação da Amazônia formaram a manchete desta edição, que trouxe uma matéria detalhada sobre manejo florestal. Na época 60% dos recursos da ITTO (International Tropical Timber Organization/Organização Internacional das Madeiras Tropicais) se destinavam ao financiamento de projetos de manejo, executando pelo governo do país envolvido ou por entidades não-governamentais.
Edição nº.19
O modal rodoviário para o transporte de toras de madeira foi o principal assunto da edição nº.19. Em busca de maior produtividade, as indústrias de base florestal começam a investir em caminhões pesados para o transporte das toras. Mas, a escolha do tipo depende de uma série de outros fatores, bem como o sistema de mecanização que está sendo empregado na floresta.
Edição nº.20
A modernização como desafio para a indústria foi abordada nesta edição, mostrando soluções em equipamento e máquinas para pequena à grande indústria. Outro assunto em destaque foi a solução de problemas nas espécies de pinus e eucalipto. As modernas técnicas de secagem e os equipamentos de tecnologia avançadas foram apontados como forma de atenuar defeitos.
Edição nº. 21
A principal notícia dessa edição foi o investimento de fornecedores de máquinas estrangeiras no mercado brasileiro. Na época os espanhóis preparavam uma feira no Brasil para mostrar seus produtos. E, Taiwan entrava no mercado com preços inferiores aos praticados no Brasil. A ineficiência no combate aos incêndios florestais foi outro destaque
Edição nº. 22
A edição 22 destacou que a função estratégica das florestas deveria ser valorizada. Na época o setor de serrados produzia 14 milhões de m³ anuais; contribuía com quase US$ 2 bilhões na formação de contribuição do setor florestal ao PIB A partir de 92, a economia florestal foi internacionalizada com a exportação de toras de florestas plantadas. O setor exportava cerca de US$ 2,5 bilhões anuais e empregava 600 mil pessoas de forma direta e 3,5 milhões indiretamente.
Edição nº. 23
A importância da tecnologia para a redução das perdas e aceleração da produtividade foi o principal assunto. Sistema de desbaste para eucalipto é outro assunto, além da importância da qualificação no transporte florestal.
A edição trás uma matéria sobre o sistema de desbaste mais adequado para o eucalipto. Embora os dados não sejam totalmente conclusivos, a técnica de desbastes tem se mostrado mais eficaz no manejo do que o sistema de corte seletivo.
Edição nº. 24
Destaque para perdas elevadas geradas pelos incêndios florestais; a instalação do Cedefor- Conselho do Desenvolvimento Sustentado Florestal do Mercosul. Também foi abordada a importância de um projeto para definir o desenvolvimento sustentado. Outra matéria em destaque foi sobre preservação da madeira. Mesmo que no Brasil o uso da madeira preservada ainda seja pouco difundida, ao contrário da Europa e Estados Unidos, já há uma legislação que determina o uso deste material para alguns tipos de estrutura. A Lei nº. 4.797/65 torna obrigatório o tratamento preventivo de peças e estruturas de madeira.
Edição nº. 25
Os novos mercados para a indústria de base florestal ilustrou a manchete desta edição, que abordou também uma nova visão ambiental. A crescente demanda por produtos florestais já estava fazendo surgir uma nova postura das empresas para suprirem as necessidades. Uma das alternativas apontadas era o aumento no plantio de árvores de rápido crescimento.
Edição nº. 26
Alguns projetos de reflorestamento foram detalhados nesta edição. No sul, foi realizado o plantio de 400 mil hectares de novas florestas em quatro anos, com investimentos na ordem de US$ 200 milhões. No estado do Pará, a Fundação Floresta Tropical FFT, que representa a norte americana Tropical Forest Fundação, está executando oito projetos de manejo sustentável e exploração de baixo impacto na floresta nativa.
Edição nº. 27
As novidades das feiras foram o principal assunto da edição. A edição abordou também a ISO 14.000; o acabamento e a valorização da madeira, além do novo impulso das exportações. O ano de 1996 marca o início da certificação das empresas brasileiras na série ISO 14000. É a excelência da empresa no controle do meio ambiente. No caso do segmento florestal essa certificação “verde” assume importância ainda maior por tratar de todo um ecossistema.
Edição nº. 28
A competitividade na indústria através de programas de qualidade, tecnologia e mão-de-obra qualificada foi o tema da edição, que abordou também o eucalipto como nova alternativa ao setor, entre vários outros temas de relevância nacional e internacional. Um dos eventos divulgados pela edição foi a Expocorma – Feira Internacional Florestal, realizada de 13 a 17 de novembro de 1995, no Chile. O evento reuniu empresários, profissionais e técnicos ligados a área florestal.
Edição nº. 29
Qualidade como meta ilustrou a edição, que abordou diversos programas de qualidade. O mercado Chileno e sua relação com o Brasil foi destaque, além do uso da madeira pinus. O Salão do Móvel de Paris foi divulgado nessa edição. O evento ocorreu no período em Paris, na França, e além do mobiliário, apresentou diversos artigos de decoração chamados “pesados”, tais como tapetes, iluminação, tecidos, cerâmica, vasos e outros.
Edição nº. 30
Uma matéria sobre administração de negócios foi a capa da edição e enfatizou que a evolução das técnicas de gerenciamento aproximam patrões e trabalhadores. É a fórmula para um constante bom desempenho das empresas. O Brasil apresenta condições muito favoráveis ao desenvolvimento do setor florestal. O mercado interno de madeira serrada é amplo e é possível conquistar melhores posições no cenário internacional.
Edição nº. 31
O principal assunto foi a ISO 9000 como forma de Integração ao Mercado Internacional. A edição abordou também temas como as perspectivas do mercado madeireiro e o design como forma d e valorizar os espaço interno dos ambientes. O investimento para certificação de uma empresa varia de acordo com a complexidade e diversidade de processos operados pelo solicitante. Além disso, é considerado o tamanho e a estrutura dos quadros funcionais e aspectos geográficos. Entretanto, este valor pode oscilar entre US$ 5 mil e US$ 400 mil, dependendo do porte da empresa.
Edição nº. 32
A expansão do mercado brasileiro foi abordado na nº 32. Na matéria constou: “O Brasil possui em torno de 40% da sua área coberta de florestas nativas. São aproximadamente 3,4 milhões de km², corresponde à área florestal da Europa”.
Outro assunto abordado foi a construção artesanal e industrial de casas de madeira.
Edição nº. 33
A logística como fator de competitividade foi o principal destaque da edição. Outro assunto em destaque foram os novos caminhos para a exploração de florestas. Além disso, a edição deu ênfase também ao setor moveleiro, destacando a importância do design como meio de valorizar as madeiras da Amazônia.
Edição nº. 34
A edição nº. 34 enfocou a importância da qualidade no setor de base florestal. Entre os assuntos em destaque estava o segmento de painéis. Entre os problemas a serem resolvidos neste segmento foi citado o empenamento, que pode ser resolvido através do equilíbrio da umidade do painel.
Edição nº. 35
A Globalização foi o destaque da edição, bem como, os caminhos para a exportação, a evolução dos investimentos em 98 e o crescimento da consciência pelo manejo sustentável. A instabilidade da economia mundial mostrava reflexo direto no Brasil. Era o processo de globalização que não se limitava ao governo ou a sistemas. A convivência com as mudanças decorrentes deste processo tornaram-se fundamentais para a sobrevivência das empresas.
Edição nº. 36
As novas alternativas para a indústria moveleira ilustraram a edição. Neste contexto o crescimento do mercado de painéis é o principal assunto em destaque, além da qualidade como meta. De acordo com a edição, a produção e comercialização mundiais de MDF iniciaram na década de 60, como resultado de uma pesquisa que visava a substituição da chapa de fibra dura por uma produto de melhor qualidade.
Edição nº. 37
Exportação de madeira é o assunto principal . A inclusão do Proex – Programa de Financiamento às Exportações, de alguns itens provenientes de florestas de coníferas e folhosas poderá auxiliar no incremento às vendas externas. No seu conjunto, o Proex aprovou nos cinco primeiros meses de 98 US$ 2,5 bilhões para financiamentos e exportadores de vários segmentos.
Edição nº. 38
O desafio da competitividade é o principal assunto desta edição. Outro assunto em destaque foi a crise asiática que afetava exportadores. A partir de 1997, os países produtores começaram a sofrer os efeitos combinados da brusca queda do valor de suas moedas e uma fraca demanda no mercado de madeiras tropicais. Neste contexto, a edição abordou, também, as novas opções no comércio de madeiras.
Edição nº. 39
Um Programa que estimula exportações brasileiras foi a manchete do mês. O Promóvel estava investindo 10 milhões no setor, com o objetivo de chegar ao ano 2002 com US$ 2,5 bilhões em exportações de móveis. Outro assunto em destaque foi o pedido de reforma no sistema tributário, por parte dos empresários do setor. E, o crescimento do uso da madeira na construção civil, também foi enfatizado.
Edição nº. 40
O crescimento do uso de MDF no setor foi um dos assuntos da edição, com a chamada: “Componente reduz consideravelmente o custo de produção industrial, e fica na faixa de preço entre o aglomerado e o compensado”.
A busca por políticas eficazes para o plantios também foram assunto da edição, que mostrou, ainda, que a “união fortalece presença internacional”.
Edição nº. 41
Esta edição destacou as oportunidades que o manejo sustentável da Amazônia pode proporcionar. A edição abordou, também, os desafios enfrentados pela indústria moveleira e os resíduos de madeira como alternativa para o mercado, entre outros assuntos.
Edição nº. 42
Os negócios com o Mercosul foram assunto principal. Na matéria consta: “ O Mercosul representa um mercado potencial superior a 200 milhões de habitantes e um PIB acumulado de 1 trilhão, o que o coloca entre as quatro maiores economias do mundo, logo atrás do Nafta, União Européia e Japão. Somente em 1997 a soma das importações globais dos quatro países chegava a casa dos US$ 100 bilhões.
Edição nº. 43
A força dos pequenos exportadores foi chamada de capa na edição, como ênfase no mercado Norte-Americano. Os consórcios de exportações surgem como alternativa para as micros e pequenas empresas ingressarem no mercado externo. Algumas ações já estavam sendo implementadas.
Edição nº. 44
Essa edição trouxe um caderno especial sobre o Porto de Paranaguá. Na época o TCP – Terminal de Contêineres de Paranaguá estava investindo R$ 80 milhões para modernizar o terminal. Outro assunto desenvolvido foi o surgimento do OSB como alternativa no mercado de painéis e seu uso diversificado.
Edição nº. 45
A nº.45 foi uma edição especial sobre a Floresta Amazônica e noticiou, entre outras coisas, que o Brasil é o quinto maior país do mundo, representando 47% da área total da América do Sul. De sua área de 8.547 milhões de km², 60% são cobertas por florestas, estando a principal na Amazônia.
Edição nº. 46
Logística como aliada para competir no mercado é a manchete desta edição, que destacou, também as barreiras que limitam acesso ao mercado externo. Outro assunto divulgado foi o eucalipto como opção para a indústria moveleira.
Edição nº. 47
Um caderno especial sobre o Porto de Itajaí foi encartado na edição nº. 47, com ênfase ao potencial comprador dos Estados Unidos para os produtos brasileiros; a eficiência na produção com novas tecnologias e os móveis em madeiras tropicais.
Edição nº 48
As feiras que estimulam vendas internas são assunto de capa da edição. O Porto de São Francisco do Sul, aparece na seqüência de matérias sobre logística. Outra chamada em destaque é para as exportações que apresentam incremento de 52%. O design na valorização do móvel nacional também é destaque.
Edição nº. 49
A preparação da indústria par ao mercado externo foi assunto nessa edição. Mesmo com oscilações do mercado internacional, as exportações brasileiras de móveis apresentaram níveis positivos de crescimento, embora menor que os índices do setor madeireiro, que em 199 totalizou exportações de US$ 1,39 bilhão, num crescimento de 52% sobre o ano anterior, a indústria brasileira do mobiliário se estruturou, incorporando maior valor agregado final e impondo uma tendência própria.
Edição nº. 50
A principal matéria da edição nº. 50 aborda a competitividade nas empresas. Para acompanhar o padrão internacional é necessário adequar formas específicas de concorrência e estratégia, observando vários itens como: preço, qualidade, prazo, esforço de vendas, diferenciação de produto, design e tecnologia.
Edição nº. 51
A expansão na indústria de produtos florestais no Chile é assunto dessa edição. Produtos primários e secundários justificavam 70% e 19.5% das vendas estrangeiras, respectivamente. Observa-se que enquanto exportações de produtos secundários tem subido constantemente através dos anos, o oposto é real em relação aos produtos primários. O manejo florestal altamente produtivo é a base para o sucesso da silvicultura chilena.
Edição nº.52
A grande dificuldade dos empresários em obter financiamento está na questão da garantia. O que acontece, muitas vezes, é que a empresa não tem limite operacional com o banco. Ela quer aumentar, por exemplo, em R$ 1 milhão a sua produção, mas fatura apenas R$ 500 mil. Neste sentido, as linhas de crédito são o caminho mais rápido para competir. Outro assunto em destaque foi a logística para exportação e a forma como as empresas se preparam para competir.
Edição nº. 53
Uma matéria sobre qualidade foi a abertura da edição nº.53, onde contou que para atualizar a estrutura da empresa os investimentos em tecnologia dever ser feitos através de um estudo prévio evitando perdas em máquinas inadequadas que podem ficar ociosas. A melhor máquina para a empresa é aquela que satisfaz as necessidades da fábrica e melhor se adapta ao sistema de produção e não, necessariamente, a mais moderna ou cara.
Edição nº.54
Com a manchete “Setor bate recorde e exporta US$ 4,5 bilhões” circulou a primeira edição do ano 2001. Em 2000, a indústria de base de base florestal atingiu o seu maior volume exportador. As vendas externas do setor representaram 9% de todas as exportações brasileiras.
Outra matéria em destaque foi o aumento da presença de máquinas alemãs na América Latina. O setor madeireiro europeu movimenta mais de 130 bilhões de euros por ano, dos quais somente o segmento do mobiliário participa com aproximadamente 70 bilhões de euros, ou seja, mais de 45% da produção mundial.
Edição nº. 55
As principais notícias da edição nº. 55 são: a qualidade dos investimentos; as dúvidas sobre o futuro dos negócios com os blocos econômicos; o uso crescente do MDF na indústria moveleira e o crescimento do faturamento no setor de máquinas.
Edição nº. 56
As linhas de crédito para o benefício da pequena empresa foi uma das matérias em destaque nessa edição. Os bancos oficiais com linhas de crédito para micro e pequenos empresários contam, desde 1995, com o apoio do fundo Aval do Sebrae. No Acre, Pará, São Paulo e Goiás a entidade fechou parcerias com os governos estaduais aumentando o aval para até 80%. Em 1994, 12.800 operações avalizaram R$ 195,6 milhões, em R$ 410 milhões financiados.
Edição nº. 57
A escassez de energia elétrica já era uma realidade. As causas do “apagão” reduzem projeções de crescimento da nação, gerando conseqüências danosas à economia do País. Antes do racionamento as estimativas de acréscimo do PIB brasileiro para 2001 eram de 4,2%. Com a nova realidade a evolução não deve passar de 2,3%.
Edição nº. 58
Um dos destaques da edição foi a feira Elmia Wood. Consolidada como a mais importante feira florestal do mundo, a Elmia Wood 2001, evento que aconteceu de 6 a 9 de junho, na Suécia, mostrou o que de mais moderno em tecnologias para o setor está sendo produzido, com máquinas e equipamentos trabalhando em escala real e demonstrações diárias.
Edição nº. 59
Essa foi uma edição especial sobre eucalipto. O Eucalipto, como outras espécies, apresenta uma série de características que a tornam diferente de outras madeiras. O eucalipto é fornecedor de matéria-prima para diversos fins industriais, estando consagrado como excelente fonte de matéria-prima. O Brasil é o primeiro produtor mundial de celulose de eucalipto, com um 6,7 milhões de toneladas, onde a fibra curta de eucalipto participa com 17% do total mundial.
Edição nº. 60
O estado do Mato Grosso foi fonte de reportagem nessa edição. O estado do Mato Grosso é hoje importante pólo do setor. Representando 6,4% do PIB estadual, o setor da madeira está se profissionalizando e começa a conquistar novos espaços. As exportações alcançaram US$ 77 milhões e a participação no ICMS chega a 9%. Outra matéria em destaque foi sobre consórcios de exportação, que funcionam como centros de prestação de serviços. Na Itália, 75% das exportações são feitas por pequenas empresas, e deste total 20% por consórcios.
Edição nº. 61
Um dos assuntos principais é o comércio mundial que vinha apresentando um crescimento médio de 7% e, em 2001, se reduziu para 2%. De olho em novas alternativas, empresas brasileiras se voltam para mercados do Leste Europeu, Oriente Médio e Ásia. O design surge como importante ferramenta de competitividade, agregando valor ao móvel final. Iniciativas têm estimulado, através de premiações, o desenvolvimento de produtos brasileiros. Expectativa é duplicar as exportações do setor, que no último ano chegaram em US$ 500 milhões. Outro assunto importante é o Projeto da ITTO, que com apoio de entidades locais do Pará avalia produção e comércio de madeiras tropicais.
Edição nº. 62
A indústria de base florestal - móveis, madeira, papel e celulose - exportou US$ 4,2 bilhões em 2001. Embora com um decréscimo em relação a 2000, este segmento representa 7,2% de todas as exportações do Brasil. Outro destaque é o segmento de habitação. A padronização de medidas e de qualidade da madeira serrada para construção civil traz benefícios diretos ao setor. Ainda falta, entretanto, envolver mais produtores, comerciantes e usuários, divulgando as normas existentes.
Edição nº. 63
Entre os destaques desta edição está a construção civil. A cada dia a madeira vem conquistando mais espaço na construção civil. Portas, janelas, pisos estão sendo incorporados aos novos projetos. As exportações também estão crescendo. A edição apresenta, ainda, uma matéria sobre incêndios florestais. Na Espanha os incêndios têm provocado sérios problemas. Em 2000 forma destruídos 146 mil hectares com 25 mil incêndios. Cerca de 38% dos incêndios são causados por queimas agrícolas.
Edição nº. 64
A edição abordou a certificação florestal. Do total da superfície terrestre, 30%, ou 3,8 bilhões de hectares estão cobertos por florestas. Deste total apenas 5% são florestas plantadas. A certificação FSC já atingiu 25 milhões de ha, o que representa 28% da área florestal certificada do mundo. Em outra matéria, novas tecnologias permitem a utilização da madeira em projetos de estruturas com grandes resultados. As fibras reforçadas com polímeros melhoram as propriedades mecânicas de elementos estruturais de madeira.
Edição nº. 65
Biomassa é um dos assuntos do mês. O grande volume de resíduos provenientes das serrarias está motivando municípios da Amazônia a buscar novas opções. O aproveitamento para geração de energia é uma boa alternativa com resultados diretos. Outro destaque é sobre certificação. Somente na Amazônia existem mais de 3000 madeireiras e apenas 4 delas obtiveram a certificação FSC. A floresta amazônica possui mais de 3.000 espécies de árvores, com grande aproveitamento para a produção de móveis e estruturas.
Edição nº. 66
O mais antigo sistema de manejo sustentável e certificação do mundo garante aos Estados Unidos milhões em hectares de florestas, colocando o país na posição de líder em consumo e produção de produtos florestais. O sistema "Tree farm" é certificado a cada cinco anos para assegurar manejo florestal apropriado. Além deste assunto, a edição destacou a Forexpo, realizada na França e que apresentou as últimas tendências em máquinas para silvicultura e exploração florestal, com ênfase para a extração de pinus.
Edição nº. 67
Acabamento é um dos destaques da edição. Os produtos de cura UV para acabamento em móveis mostram grandes vantagens. Além da ausência no uso de solventes para diluir o produto garante aumento no brilho e não há variação de cor. A afiação adequada das ferramentas de corte é outro assunto. As operações de afiação devem ser tratadas com o mesmo cuidado que as operações posteriores de regulagem e funcionamento.
A colorimetria também foi tema nessa edição. Trata-se de uma técnica de medição de cores que começava a ser utilizada pela indústria moveleira.
Edição nº. 68
Destaque para o Pinus quel chega a 1,84 milhões de hectares plantados no Brasil. A tendência de crescimento no consumo evidencia a exaustão da base florestal plantada em quatro anos. A incorporação de tecnologias modernas é a chave para obter melhores resultados e aumento de produtividade . Na Europa já existem vários exemplos de ganhos no processamento. O Pinus vem sendo plantado no Brasil há mais de um século, sendo, do total, 57% nos estados do Sul, com procedência de espécies européias e Estados Unidos. Hoje são produzidos 5.000 kg/ano de sementes melhoradas de Pinus taeda.
Edição nº. 69
O principal destaque deste número foi o caderno especial sobre o mercado chinês. A China reestruturou a nação para ser exportadora e deu um salto no PIB de US$ 160 bilhões para US$ 1,2 trilhão, em apenas 23 anos.
Uma matéria sobre eucalipto também foi destaque. Para o Brasil, o eucalipto possui um caráter estratégico, uma vez que a sua madeira é responsável pelo abastecimento da maior parte o setor industrial de base florestal.
O mercado mexicano também teve espaço na edição. A eliminação ou redução de tarifas de importação, é uma das vantagens do comércio com o México, cujas importações, no primeiro semestre de 2002, alcançaram US$ 169 bilhões.
Edição nº. 70
A edição destacou assuntos como: logística, eucalipto e expansão da Floresta Amazônica, além do mercado de máquinas. Especialistas afirmam que é possível expandir as florestas na Amazônia Legal em 50 milhões de hectares até 2010, com o manejo sustentável. O setor de máquinas e equipamentos apresentou em 2002 um faturamento de R$ 34,4 bilhões, um crescimento de 13,68% em relação aos R$ 30,2 bilhões registrados em 2001.
Edição nº. 71
Edição especial sobre painéis. A performance tecnológica das tábuas de bambu revelou um material de grande potencial para a fabricação de painéis, possuindo vantagens sobre algumas madeiras de determinados usos em relação às suas propriedades mecânicas. No Brasil os painéis mais produzidos são os de aglomerado que, no ano de 2001, representaram quase 62% do volume total produzido. Atualmente, em torno de 60% do compensado nacional é produzido com madeira tropical, enquanto que os outros 40% são com madeiras de florestas plantadas, principalmente na espécie Pinus.
Edição nº. 72
Adesivos, biomassa, carbono e financiamentos foram destaque. O comportamento do adesivo poliuretano à base de mamona para emprego na produção de madeira compensada mostrou-se perfeitamente adequado, tornando-se alternativa viável. O planejamento energético regional que considere a biomassa e a reposição florestal obrigatória possibilita reflexos benéficos para o meio ambiente e para a economia regional.
O efeito estufa, causado por uma cortina de gases atmosféricos, com destaque para o CO2, é um fenômeno natural, desejável, sem o qual não haveria clima propício no planeta ao florescimento da vida.
Edição nº. 73
A Argentina é notícia na edição. O país que sofreu os reflexos da perda florestal mundial de 29 hectares por minuto, entre as duas últimas décadas, entra no novo milênio apostando na reversão da situação.
Outro assunto é sobre certificação. Além do preço, e da abertura de mercado ou manutenção, outro ponto positivo é a redução do número de intermediários trazida pela certificação da cadeia de custódia. De importador, o Brasil poderá passar a ser um dos maiores exportadores de instrumentos musicais de qualidade internacional fabricados com madeiras da Amazônia.
Edição nº. 74
Especial “Mérito Exportação”, destacando o mercado para produtos florestais. As perspectivas do mercado chinês para os empresários brasileiros são otimistas. Para se ter uma idéia, a madeira brasileira representa somente 10% de madeira para pisos vendidas na China, com grandes chances de incremento na participação. Nos Estados Unidos o know-how brasileiro no segmento de base florestal e o cumprimento de prazos têm assegurado uma crescente demanda por parte do mercado americano. Com relação as exportações, a indústria de base florestal mostra aumento recorde nas vendas externas. Em 2002 chegou a US$ 4,4 bilhões. Nos primeiros seis meses de 2003 , já atingia US$ 2,6 bilhões.
Edição nº. 75
Edição com destaque ao eucalipto. A apicultura pode ser uma atividade complementar ao setor produtivo que utiliza florestas de eucalipto. A ação das abelhas, além de promover benefícios sem conta para as florestas e o meio ambiente, pode gerar adicionais de renda na produção de sementes, mel, cera e própolis. A indústria moveleira e da construção civil já estão utilizando a madeira de eucalipto com bons resultados. No Brasil não se discute a importância do eucalipto como fornecedor de matéria-prima para diversos fins industriais, como carvão vegetal. Como material de construção a madeira oferece vantagens, como baixa energia de processamento, fornece um isolamente térmico, maior relação resistência e rigidez para peso do que outros materiais.
Edição nº. 76
Pesquisa realizada no Brasil revela que nas empresas brasileiras de todos os setores o número de acidentes de trabalho caiu entre 2000 e 2001, mas as conseqüências se tornaram mais graves. Outra matéria destaca o Estado do Amapá. As melhorias, bem como o desenvolvimento sustentado e potencial produtivo, dependem da articulação de todos os órgãos envolvidos. Um estudo sobre o consumo de madeira amazônica no estado de São Paulo revela que dois terços da madeira são utilizados na construção civil e o restante destina-se a fabricação de móveis populares, forros, pisos e esquadrias, a casas pré-fabricadas de madeira e a móveis finos.
Edição nº. 77
A importância econômica do setor da construção civil é representada pela sua participação no PIB. O setor industrial participou, no período de 1975 à 1985, com 40% do PIB, ficando a construção civil com 6,5%, que corresponde a 16,2% no total das indústrias. Em 1990, a indústria reduziu sua participação para 34,3%, sendo 6,9% a construção, e em 2000 a construção participou com 9,6% . Desta forma, sua participação no total das indústrias chega a 20,3%. Pode-se observar que isto resultou, em termos relativos, a um crescimento mais acentuado na construção do que na indústria de transformação.
Outra matéria abordou manejo. Se antes o sistema produtivo utilizava-se da exploração sem limite dos recursos naturais hoje ele vê na sustentabilidade deste sistema, uma necessidade para a sua própria sobrevivência.
Edição nº. 78
O mercado da Áustria é destaque nessa edição. A alta capacidade de produção permite à indústria madeireira austríaca apostar no aumento de oferta ao mercado europeu de móveis e de construção. Um caderno especial sobre a China demonstrou que a demanda por madeira é crescente na China, se obrigando a importar grandes volumes. Outro destaque é um estudo sobre diversos fatores técnicos e cuidados especiais influenciam diretamente no corte e qualidade das lâminas.
Edição nº. 79
Uma análise econômica realizada por pesquisadores mostra que as serrarias têm custos de exploração e transporte maiores que as laminadoras. Enquanto as serrarias gastam US$ 21,88/m3 na exploração às laminadoras gastam apenas US$ 15,69/m3. O setor de base florestal apresentou, em 2003, o seu melhor desempenho em termos de comércio internacional. O volume total exportado no último ano chegou a US$ 5,6 bilhões, representando um aumento de 24% sobre os resultados do ano anterior. Ao lado da China, Rússia e África do Sul, a Índia compõe o bloco de nações selecionadas pelo governo brasileiro como estratégicas no campo comercial.
Edição nº. 80
Essa edição divulgou que a América Latina possui a maior parte dos bosques de madeiras duras do mundo (37%). Os Estados Unidos possuem apenas 8%. No entanto, os americanos são os maiores produtores mundiais de madeiras duras em tronco (24%) enquanto a América Latina produz apenas (14%).
O uso atual da madeira de eucalipto tem recebido especial atenção tanto por parte dos pesquisadores como por parte do setor madeireiro em função do seu grande potencial e da ampla possibilidade de uso da madeira. O principal uso de lâminas de madeira é como matéria-prima para indústrias de compensados, cujos painéis são destinados à construção civil, fabricação de móveis, pisos e embalagens.
Edição nº. 81
Especial Mérito Exportação, essa edição reuniu matérias sobre diferentes mercados potenciais para o setor. As projeções apontavam para uma expansão da economia americana de até 6% em 2004, o que equivale a um acréscimo de US$ 600 bilhões no PIB. As importações estavam estimadas em US$ 110 bilhões desse total. As exportações para países do Leste Europeu como Polônia, Hungria e República Tcheca apresentam grande potencial de crescimento. Com relação ao mercado indiano, o interesse brasileiro neste país se justifica pela dimensão do mercado. São mais de um bilhão de habitantes, e com seu PIB aumentando 5% ao ano desde 2000. O mercado mexicano representa a nona maior economia do mundo e é também o país que tem a maior quantidade de acordos de livre comércio. O intercâmbio comercial entre Brasil e os Países Árabes vêm crescendo a cada ano, porém em passos ainda lentos.
Edição nº. 82
O tema Recursos Humanos ilustrou a capa da edição. Muitas empresas fracassam em seus planos de treinamento por não cuidarem da complementação entre capacitação e motivação ou por impor um tipo de qualificação que não é absorvido. Outro destaque foi sobre infra-estrutura. A demora nas entregas por falta de contêineres a custos acessíveis e escassez de navios para carga solta são alguns dos fatores que estão desestimulando as exportações no setor, sem contar os altos custos do embarque nacional.
Os países europeus continuam mantendo um volume expressivo de importações de madeiras tropicais. Neste mercado o Brasil se destaca como um grande exportador, especialmente em compensado e lâminas.
Edição nº. 83
A espécie Pinus foi tema dessa edição especial. Ao contrário de outros setores agro-industriais, as florestas plantadas impulsionam cadeias produtivas que agregam valor aos produtos e trazem reflexos importantes a economia do país.
A maturação dos reflorestamentos de pinus no Brasil, implantados durante as décadas de 70 e 80, através do programa de incentivos fiscais, proporcionou um aumento substancial na oferta de madeira no país. As crescentes restrições de caráter ambiental ao uso de madeiras nativas têm aumentado a importância no comércio internacional das madeiras de reflorestamento, além de papel e celulose, painéis e os PMVAs tem crescido de maneira vertiginosa.
Edição nº. 84
O caderno de Móveis & Tecnologia abordou a aplicação de tintas e vernizes, que exige cuidados por conter solventes orgânicos que emitem vapores à temperatura ambiente. O mercado para produtos de valor agregado, como decking, pisos e móveis são os três principais segmentos nos Estados Unidos nos quais as madeiras tropicais têm presença significativa. Os produtos de madeiras utilizados no mercado, em especial em alguns segmentos como construção civil, variam desde peças com pouco ou nenhum processamento madeira roliça até peças com vários graus de beneficiamento.
Edição nº. 85
O Canadá possui uma economia bastante diversificada. Os recursos provenientes das áreas de silvicultura, mineração, agricultura e pesca são muito importantes na geração de empregos e riquezas. Outro destaque são madeiras tropicais. O Brasil se coloca numa situação privilegiada, já que a Amazônia, junto com a Mata Atlântica, possuem a maior diversidade florestal do planeta. A Amazônia possui 3.650.000 km2 de florestas contínuas. A diversidade de árvores varia entre 40 e 300 espécies diferentes por hectare.
O manejo florestal é a principal atividade econômica que possibilita a manutenção da cobertura florestal natural.
Edição nº. 86
Os móveis importados são cada vez mais consumidos no mercado japonês, indicando uma alternativa para os fabricantes brasileiros. Em 2003 os japoneses compraram de fornecedores externos o equivalente a US$ 3,3 bilhões em móveis, 10,3% mais em relação ao ano de 2002. No Peru o aparente paradoxo de subexploração madeireira e intensa depredação florestal pode ser explicado pelo fato de os colonos queimarem a cada ano cerca de 260 mil hectares de florestas naturais, para abrir lotes na selva.
A respeito da construção civil, a edição divulgou que existem inúmeras vantagens com relação ao uso da madeira na construção de unidades habitacionais. A principal vantagem do uso da madeira na construção civil é o baixo consumo energético na sua produção e utilização.
Edição nº. 87
Em 2010 as relações comerciais entre o Brasil e a China poderão atingir a marca de US$ 35 bilhões. Ou seja, em cinco anos, o valor dos negócios entre os dois países será multiplicado por quatro. A produção chinesa de madeiras está longe de suprir as necessidades do mercado de construção e mobiliário chinês. O modo mais efetivo para suprir tais demandas terá que ser o incremento das importações de madeira. A China entrou definitivamente no radar ocidental. Subitamente não há publicação acadêmica, especializada ou generalista, que não puxe o país mais populoso do mundo para tema de capa.
Edição nº. 88
As exportações de produtos de base florestal madeira, móveis, papel e celulose apresentaram um recorde histórico em 2004. O volume total das exportações deste segmento totalizou US$ 6,94 bilhões, com crescimento de 24% sobre o ano anterior. O setor de máquinas teve o melhor desempenho da década. Foi o maior faturamento em nove anos, com crescimento de 30% em relação a 2003, somando um total de R$ 45,6 bilhões. Outro assunto em destaque na edição foi o segmento de RH. A cada ano as técnicas de gestão de pessoas vão sendo incrementadas, assim como as invenções tecnológicas. Existem diversos mecanismos para treinamento de pessoal, mas é importante fazer uma análise da empresa e do mercado antes de escolher as ferramentas.
Edição nº. 89
A matéria de abertura da edição é sobre marketing. Entre as principais recomendações dos “gurus” do marketing para os empresários está a de contratar os melhores profissionais do mercado, pessoas que possam ensinar coisas ao invés de apenas aprender. Na área de economia, o melhor remédio para evitar os empréstimos é fazer um planejamento com gastos equivalentes aos ganhos. Mas, caso seja realmente necessário adquirir um empréstimo, é preciso analisar com calma todas as cláusulas e condições do contrato a ser assinado. Biodiesel foi outro assunto em destaque. Somente na região amazônica existem condições para produzir cerca de oito milhões de barris por dia de óleo de dendê, isso equivale a níveis de produção permanente próximos do atual petróleo da Arábia Saudita.
Edição nº. 90
Essa foi mais uma edição especial Mérito Exportação. O recorde nas exportações de 2004 projetou o Brasil como um bom parceiro de negócios internacionais. O volume total das exportações brasileiras no último ano atingiu US$ 96,4 bilhões, representando um saldo na balança comercial de US$ 33,7 bilhões. As exportações neste setor vem crescendo nos últimos seis anos, com destaque para o segmento madeira. Os Estados Unidos se apresenta como o maior parceiro comercial do Brasil. No setor de base florestal o Canadá é um parceiro em potencial.
Edição nº. 91
A Elmia Wood 2005 confirmou sua posição de maior feira florestal do mundo, apresentando muitas novidades para manejo e transporte florestal. Em 2004, o setor madeireiro extraiu 24,5 milhões de m³ de madeira em tora, o equivalente a cerca de 6,2 milhões de árvores. Essa matéria-prima gerou 10,4 milhões de m³ de madeira processada. Outro destaque foi sobre design. Existe a crença que o design é algo intimamente ligado à modernidade, e que, para ser chamado de “design”, deve produzir inovações radicais. Outra matéria confirma que piso de madeira nunca saiu de moda e hoje vai do maciço ao laminado. Com as sobras do assoalho comum se faz o taco e com este o parque. Enquanto um assoalho de ipê chega a custar 45% mais do que tacos do mesmo material, a diferença entre os tacos e o parque é de 22%.
Edição nº. 92
A edição destacou a importância do bambu em artefatos úteis ou decorativos. Por sua característica tubular o bambu já agrega funções e adequações inerentes à sua forma. Uma matéria sobre desenvolvimento constatou o estado do Espírito Santo possui atualmente cerca de 189.850 ha de floretas plantadas, utilizadas para os diversos fins. O design vem sendo cada vez mais valorizado na indústria moveleira, onde a competitividade está no diferencial. Nos últimos anos, uma nova geração tem trabalhado por diferentes vertentes. E é nesta geração que surgem os produtos brasileiros fabricados por indústrias européias.
Edição nº. 93
A floresta amazônica apresenta cerca de três mil espécies florestais identificadas por pesquisadores. No entanto, apenas 230 espécies são aproveitadas industrialmente e 80 % da produção é alimentada por menos de 50 espécies. Para conquistar clientes no mercado internacional, renomados designers brasileiros apontam para o crescimento do uso de madeira certificada em móveis e objetos utilitários e de decoração. Graças ao desenvolvimento tecnológico na área da mecânica e eletro-eletrônica, aliado a um melhor conhecimento das essências disponíveis hoje é possível obter lâminas decorativas de madeira natural de 0,63 mm a 0,7 mm de espessura.
Edição nº. 94
Segundo pesquisa realizada junto a produtores de madeira do norte do Brasil, a maior exigência dos compradores é a qualidade do produto. Em seguida, aparecem exigências como preços competitivos e pontualidade na entrega.
A Teca produz madeira de peso moderado e boa resistência, com características mecânicas superiores ao mogno. Por suas qualidades, tem boa reputação no mercado internacional. Um dos grandes acontecimentos do ano de 2005 foi a entrada em vigor do protocolo de Kyoto. O protocolo é o primeiro tratado global sobre ambiente que tem o poder legal de estabelecer um limite diferenciado para a emissão de gases-estufa por países industrializados.
Edição nº. 95
Mesmo com forte pressão ambientalista, aumento de custos a nível internacional e limitações na oferta, as importações de madeiras tropicais por parte da Europa continuam em alta. No segmento moveleiro, em um momento em que os estilos se mesclam, o clássico contemporâneo dominam as vitrines. O novo rústico, o móvel moderno e a vanguarda criadora compõe a era do minimalismo. O ano de 2005 foi estável para o segmento de compensado de pinus. A produção foi de aproximadamente 2.400.000 m3. As exportações também se mantiveram estáveis. Atualmente cerca de 80% da produção brasileira é exportada.
Edição nº. 96
Essa foi mais uma edição especial Mérito Exportação. Os números de encerramento de 2005 demonstram os inegáveis avanços do comércio exterior brasileiro. Em 2005, as exportações brasileiras atingiram o valor recorde de US$ 118,3 bilhões, superando a meta de US$ 117 bilhões prevista pelo Governo.O mercado da Europa é um importante e tradicional mercado para produtos de madeira do Brasil. Entretanto, como as taxas de crescimento da Comunidade Européia têm sido bastante tímidas, os volumes para aquele mercado têm se mantido estáveis.
Das exportações brasileiras de produtos de base florestal os Estados Unidos continuam sendo o principal mercado importador. A grande participação está no segmento de madeira, onde no último ano as vendas externas a esse país atingiram quase 50% dos 3,03 bilhões exportados.
Edição nº. 97
A produção mundial de móveis está estimada em US$ 200 bilhões, e o comércio mundial em US$ 53 bilhões. Os principais produtores de móveis são países desenvolvidos, e respondem por 76% da produção mundial.
O Brasil espera ver funcionando, a partir de 2008 um mecanismo da Convenção do Clima da ONU que estimule os países subdesenvolvidos a reduzir o desmatamento em suas florestas, cortando suas emissões de gases de efeito estufa. Existem hoje sérios entraves ao crescimento do manejo e certificação florestal na Amazônia, destacando-se a situação fundiária. Dezenas de Planos de Manejo Florestal foram cancelados em 2003-2004 na Amazônia por não estarem locados sobre áreas tituladas
Edição nº. 98
Um dos destaques da edição foi a feira italiana Xylexpo 2006, que ofereceu uma panorâmica completa de propostas para todas as fases de transformação da madeira e dos seus derivados. Da indústria florestal ao acabamento das superfícies para a indústria de móveis. Outro assunto foi a secagem da madeira, que visa a redução do teor de umidade para que a peça apresente o mínimo de defeitos e no menor tempo possível. Para tanto é preciso uma técnica que seja economicamente viável, para a finalidade o qual a peça da madeira se destina. Outro destaque foi uma matéria sobre serras. A qualidade da madeira pode ser avaliada de duas maneiras, uma pelas suas características naturais , e outra pela precisão de suas dimensões. A variação dimensional das peças serradas influi significativamente no rendimento.
Edição nº. 99
A espécie pinus foi o tema dessa edição. Espécies de Pinus mais plantadas no Brasil. As espécies de Pinus que se destacaram, inicialmente, na silvicultura brasileira foram P. elliottii e P.taeda, introduzidas dos Estados Unidos, visto que as atividades com florestas plantadas eram restritas às Regiões Sul e Sudeste. A partir dos anos 60, iniciaram-se as experimentações com espécies tropicais como P. caribaea, P.oocarpa, P. tecunumanii, P. maximinoi e P. patula possibilitando a expansão da cultura de Pinus em todo o Brasil, usando-se a espécie adequada para cada região ecológica.
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