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REVISTA DA MADEIRA - EDIÇÃO N°96 - MAIO DE 2006

Estados Unidos

Estados Unidos lidera importações brasileiras

Das exportações brasileiras de produtos de base florestal os Estados Unidos continuam sendo o principal mercado importador. A grande participação está no segmento de madeira, onde no último ano as vendas externas a este país atingiram quase 50% dos 3,03 bilhões exportados. No segmento de móveis a participação dos Estados Unidos também é muito expressiva , atingindo 39% do total exportado no último ano de US$ 1 bilhão. No segmento de celulose os Estados Unidos é o mais importante mercado comprador, com 20% do total exportado, embora com menor concentração.

No caso da madeira, os Estados Unidos é um grande importador de diversos itens. A madeira tropical tem forte demanda nos Estados Unidos, e os produtos manufaturados ou com valor agregado, se destacam entre as oportunidades de negócios, bem como decking, pisos e móveis. O decking de madeiras tropicais representa 1% dos US$ 3 bilhões do mercado residencial de decking nos Estados Unidos. Esse mercado é dominado por madeiras domésticas, a maioria tratada quimicamente para prolongar sua vida útil. A madeira não tratada, com durabilidade natural, atualmente representa 14% do mercado de decking. As duas tendências mais importantes que afetam o mercado de decking nos Estados Unidos são o desenvolvimento de novos materiais, como plástico, e as mudanças nas leis federais relacionadas às madeiras tratadas quimicamente.

Visando obter sucesso no mercado dos Estados Unidos, os fornecedores devem desenvolver seus produtos de maneira a atender às demandas dos consumidores nos Estados Unidos. Os produtores devem avaliar a combinação de fatores de métodos de produção, necessidades tecnológicas e serviços que deveriam ser oferecidos no mercado. Vários fatores são considerados para o mercado de decking, entre eles as dimensões, a secagem e o acabamento.

Quanto às dimensões, é importante ter uma margem de erro para os produtos demandados. Por exemplo, para fornecer uma madeira para decking de uma polegada por quatro polegadas, o mercado de decking requer uma dimensão real maior, 1,25 por 4,25. Isso ocorre para compensar perdas na madeira durante o processamento final, em função de variações dimensionais e de ajustes durante a instalação. Para efetuar a secagem não é necessário possuir secador artificial (estufas), uma vez que a umidade da madeira para decking normalmente varia entre 15% e 25%.

Para o acabamento existem mais oportunidades para decking com maior valor agregado, como, por exemplo, os que possuem encaixe (“macho-fêmea”) com acabamento anti-derrapante e bordas arredondadas.

Considerando que qualquer processamento possui um custo maior nos Estados Unidos, os fornecedores podem aproveitar a oportunidade para serem pró-ativos em atender à demanda, oferecendo o decking já com essas opções de acabamento. Entretanto, fornecer tal serviço requer tecnologia e mão-de-obra adequados para atender às especificações requeridas pelo mercado. As novas regras federais relacionadas aos preservantes de madeira também influenciam o mercado de decking.

O CCA (Arseniato de Cobre Cromatado) é a substância química mais comumente empregada para preservar a madeira de decking nos Estados UNidos. Devido a preocupações com a saúde humana, o governo federal exigiu que as empresas do setor eliminassem o uso do CCA. A madeira tratada com a substância alternativa preferível, conhecida como ACQ (Quaternário de Cobre Amoniacal) é aproximadamente 20% mais cara que a tratata com CCA.

Esse aumento no custo poderia redirecionar ainda mais as compras para alternativas de decking mais duráveis. Muitas madeiras tropicais são excelentes matérias-primas para decking, possuindo várias características favoráveis. Elas são naturalmente duráveis e não requerem preservantes químicos ou qualquer outro tratamento. Além disso, são geralmente esteticamente atraentes. As principais desvantagens das madeiras tropicais no mercado de decking são os altos preços e a falta de consistência e confiabilidade no suprimento das madeiras nas classificações necessárias. Atualmente, a madeira tropical de ipê é a mais empregada no setor de decking nos Estadso Unidos. É uma madeira ideal para essa aplicação porque é durável e requer pouca manutenção.

Essas características certamente ajudaram a madeira de ipê a atingir o sucesso, mas um grande e caro esforço de marketing feito pelos importadores na última década foi o principal responsável pela criação de seu mercado. Outras espécies comuns no mercado de decking são cambará, massaranduba e cumaru. Essas madeiras têm características similares ao ipê, mas são menos conhecidas. Os importadores expressaram uma resistência para iniciar o uso de espécies menos conhecidas num futuro próximo.

Muitas empresas notaram os grandes esforços feitos para promover espécies como o ipê e recusaram a idéia de redirecionar os esforços de marketing quando justamente os investimentos passados começam a dar retorno. Muitos estão preocupados com o fato de que ao se aplicar recursos para promover outras espécies, pode-se estar causando um impacto negativo no crescente mercado para o ipê.

Apesar dessa relutância por parte dos importadores, o sucesso de madeiras alternativas (como o ipê) no mercado de decking irá criar, no futuro, oportunidades para outras espécies menos conhecidas. Isso é particularmente verdade para aquelas espécies que podem funcionar como substitutas diretas no que diz respeito a preço, aparência, durabilidade e facilidade de instalação.

Móveis

O mercado de móveis nos Estados Unidos movimenta aproximadamente US$ 75 bilhões por ano. Semelhante a outros mercados de produtos manufaturados, as espécies domésticas exercem um papel predominante, enquanto as madeiras tropicais têm dificuldade em competir com as madeiras de alta qualidade e baixo preço encontradas na América do Norte. Os fornecedores mais bem-sucedidos são aqueles que se concentram tanto em espécies com atributos únicos como em espécies mais tradicionais usadas no mercado de móveis. Entretanto, os importadores também notam que produtores tropicais freqüentemente se prejudicam pela incapacidade de fornecer, de forma contínua, as classificações de madeira especificadas.

O mercado de móveis, como outros já mencionados, está seguindo a grande tendência de mudar sua produção para outros países, como a China. Somente a China, atualmente o principal fornecedor de móveis para os Estados Unidos, é responsável por US$ 4,27 bilhões dos US$ 12,2 bilhões movimentados anualmente no mercado de importação de móveis. Parte do crescimento das exportações chinesas de móveis é alimentado pela importação de matéria-prima para processamento. Outros países que detêm uma fatia significativa do mercado são Indonésia, Malásia e Brasil.

A mudança na produção de móveis – usando espécies norte-americanas e tropicais – dos Estados Unidos para a China tem várias conseqüências para fornecedores tropicais. Ela cria oportunidade para produtores tropicais entrarem no mercado chinês, visto que as indústrias na China serão utilizadas para atender tanto à demanda doméstica como à demanda internacional. Além disso, essa mudança pode estimular uma aceitação mais ampla de madeiras de espécies menos conhecidas nesse mercado, uma vez que importadores chineses são menos resistentes a utilizar tais madeiras.

Isso porque a China não tem um mercado de móveis com fortes preferências por parte dos consumidores. No entanto, fabricantes de produtos de florestas bem manejadas certificadas terão menor possibilidade de diferenciar seus produtos, já que o mercado para produtos de florestas bem manejadas na China é praticamente inexistente. Há uma preocupação crescente com madeiras obtidas ilegalmente que estão sendo enviadas para China para processamento, afetando todos os produtores que enviarem seus materiais para esse país.

Mudanças no mercado de produtos de valor agregado criam algumas oportunidades interessantes para produtores de madeiras tropicais. A durabilidade natural sugere que muitas espécies tropicais são aptas ao mercado de decking dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, os mercados de pisos e móveis sofrem profundas mudanças com a produção sendo transferida dos Estados Unidos para a China. Essa tendência faz surgir oportunidades para introdução de espécies menos conhecidas, no entanto há uma menor consciência entre os produtores chineses sobre os benefícios de florestas bem manejadas e sobre a certificação florestal.

Mercado

Os Estados Unidos importam cerca de 1,7 milhão de m³ de madeira tropical, sendo 80% compensado e o restante predominantemente madeira serrada. Ao menos há 217 nomes comerciais para espécies de madeira tropicais importadas pelos Estados Unidos. Em vez de utilizarem nomes científicos, importadores normalmente agrupam um gênero ou várias espécies diferentes com propriedades similares sob um único nome comercial. Por exemplo, virola (Virola sp), meranti (Shorea sp) e ipê (Tabebuia sp) são todos grupos de espécies sob um único gênero.

Devido a popularidade de três espécies latino-americanas de mogno (Swietenia sp), comerciantes adotaram “mogno” como um nome comercial que descreve madeiras distintas mas, com características semelhantes – por exemplo, o mogno das Filipinas (Shorea sp) e o mogno africano (Kaya sp). Esse documento utiliza o nome “espécie” em termos científicos e “madeiras” ou “nomes comerciais” como uma referência mais ampla aos vários nomes sob os quais madeiras tropicais são comercializadas nos Estados Unidos. A maneira mais indicada para evitar tal confusão é efetuar uma correspondência entre o nome científico e o nome comercial, conforme mostrado acima.

A América Latina exporta a maior variedade de madeiras tropicais para os Estados Unidos com 99 tipos, seguida pela Ásia com 65 e África com 53. A vasta maioria das madeiras importadas da América Latina é utilizada no mercado de madeira serrada. As importações asiáticas e africanas são caracterizadas por uma porção igual entre madeira serrada e compensado.

Há uma maior diversidade de tipos de madeira no mercado de produtos sólidos em relação ao de compensado, devido à ênfase nas propriedades estéticas e na existência de diversos nichos de mercado, incluindo os segmentos de móveis, pisos, portas, cozinhas e armários.

Uma pesquisa feita com 23 empresas americanas importadoras constatou que a maioria importa entre um a 20 nomes comerciais ao mesmo tempo. Poucas empresas comercializam mais que 40 tipos de madeira, enquanto somente uma empresa comercializa mais que 50 espécies.

Embora essa empresa apresentasse o menor volume de vendas, em geral, quanto maior a empresa, maior o número de espécies importadas. Com base nas entrevistas com importadores, mogno (Swietenia macrophylla), jatobá (Hymenea sp), ipê (Tabebuia sp) e roxinho (Peltogyne sp) são os nomes comerciais mais freqüentes. As espécies sob esses nomes comerciais são originárias da América Latina e são utilizadas no mercado de madeira serrada e produtos sólidos.

Dentre as 20 madeiras mais freqüentes apenas cinco são utilizadas no mercado de compensados. Os produtos de compensado mais comumente comercializados são feitos de meranti (Shorea sp), virola (Virola sp) e keruing (Dipterocarpus sp). No entanto, os importadores indicaram que grã, acabamento, cor e densidade são características mais importantes do que a escolha da espécie na decisão de compra de compensados.

Das empresas entrevistadas, somente uma compra regularmente madeiras menos conhecidas – gerenciando um total de mais de 90 madeiras tropicais. Outras empresas indicaram que raramente adquirem madeiras menos conhecidas devido à falta de volume e dificuldade de encontrar clientes interessados em adquirir madeiras que não sejam nomes comerciais já estabelecidos.

Tendência

Tendências recentes sugerem que há uma flexibilidade crescente no mercado de madeira tropical. Por exemplo, existe um mercado robusto para teca (Tectona grandis) apesar de essa espécie ser comercializada em volumes relativamente pequenos, comparada a outras espécies populares.

Ainda, há uma disposição crescente em substituir espécies de menor custo como mogno africano (Kaya sp) ou andiroba (Carapa guaianensis) no lugar de mogno (Swietenia macrophylla). Entretanto, essa flexibilidade não se estende tão prontamente para as espécies menos conhecidas, uma vez que há uma forte relutância para introduzir e tentar desenvolver um mercado para novos tipos de madeiras (num mercado visto pelos importadores como já sendo bastante diversificado).

O mercado de compensados é distinto em relação ao de madeira serrada pela falta de nichos de mercado, e a ênfase em seu desempenho visual e de processamento implica num potencial maior para a introdução de espécies menos conhecidas. O sucesso da introdução de novas madeiras no mercado de compensados depende da habilidade dos produtores de melhorar o processamento de suas toras e a qualidade do produto em geral.

A América Latina fornece a maior diversidade de espécies tropicais comercializadas no mercado dos Estados Unidos. Isto é em grande parte resultado do fato de as espécies latino-americanas serem usadas no mercado de madeira serrada, que enfatiza a estética e a variedade de propriedades devido ao grande número de segmentos que demandam madeira (móveis, gabinetes, pisos, instrumentos musicais).

A maioria das madeiras comercializadas originadas na Ásia é destinada ao mercado de compensados, que é menos diverso que o mercado para madeira serrada no que se refere aos usos finais. Diferente do segmento de compensados, o de madeira serrada enfatiza as propriedades estéticas ao invés das propriedades mecânicas.

Apesar da relutância do mercado dos Estados Unidos em adotar novas madeiras, particularmente no mercado de madeira serrada, há sinais de que a mudança é iminente. Isso é ilustrado pela troca de espécies populares por espécies alternativas de menor custo. Portanto, a questão-chave a ser trabalhada é quando as espécies menos conhecidas serão viáveis no mercado e não se essas espécies tornar-se-ão viáveis.

Madeira tropical

O mercado de madeira tropical serrada representa um pequeno, porém único, nicho dentro do mercado de madeiras duras nos Estados Unidos. O próprio mercado de madeiras duras representa apenas 20% do total de madeira serrada consumida nos Estados Unidos. Há dois anos, os Estados Unidos consumiram mais de 25 milhões de m³ de madeira dura. Virtualmente, todo o suprimento de madeira vem da América do Norte, com 24 milhões de m³ supridos domesticamente e 1,1 milhão de m³ vindos do Canadá. O total de 350.000 m³ de madeira dura de espécies tropicais representa aproximadamente 20% do mercado de madeiras duras serradas importadas.

As madeiras tropicais e norte-americanas competem em vários setores, incluindo os segmentos de móveis, gabinetes e pisos. As madeiras tropicais, no entanto, tendem a ocupar nichos de mercado mais sofisticados, devido principalmente ao seu apelo estético. Por exemplo, as madeiras duras norte-americanas são vendidas a um preço médio de US$ 400 por m³, enquanto as espécies tropicais recebem um preço de US$ 700 por m³, em média.

Portanto, ao passo que as madeiras tropicais são responsáveis por cerca de 20% do volume de madeira dura importada, elas geram 40% da receita. Apesar de sua significância na receita de importações, há uma série de questões que afetam a competitividade dos produtores tropicais.

A penetração da madeira tropical é restringida pelas características do mercado dos Estados Unidos, o qual difere grandemente da Europa e Ásia. Ao contrário dessas regiões exportadoras, as madeiras duras domésticas têm uma forte presença no mercado dos Estados Unidos, onde as madeiras tropicais competem. As madeiras duras dos Estados Unidos são mais baratas, apresentam boa qualidade e possuem um grande volume disponível. Importadores nos Estados Unidos indicaram quatro áreas principais que limitam a capacidade dos produtores tropicais de competirem no mercado de madeiras duras nos Estados Unidos.

A experiência dos importadores sugere que fornecedores de madeira tropical seguem sistemas de classificação distintos que podem ter pouca correlação direta com os sistemas utilizados no mercado dos Estados Unidos. Como resultado, muitos importadores freqüentemente requerem uma classificação superior àquela necessária como forma de tentar minimizar diferenças entre um sistema de classificação dos Estados Unidos, como o padrão da Associação Nacional de Madeiras Duras [National Hardwood Lumber Association (NHLA)], e outros sistemas empregados em países em desenvolvimento.

Além disso, importadores supra-estocam seus inventários de madeiras tropicais para se protegerem de inconsistências de classificação e atrasos nas entregas. O custo de manutenção desse estoque adicional é alto, mas pode ser evitado quando os importadores têm um relacionamento de longo prazo com os fornecedores. Produtores de madeira tropical que compreendem o sistema de classificação dos Estados Unidos (como NHLA) e como ele se relaciona com os sistemas de classificação locais obtêm mais sucesso em desenvolver e manter relações mais sólidas com importadores.

As empresas nos Estados Unidos têm forte preferência por madeira seca em estufa. Devido à falta de capacidade de secagem, muitos produtores estão aptos a suprir somente madeira seca ao ar. Visto que importadores dos Estados Unidos requerem umidade entre 6% e 10%, a falta de capacidade de secagem reduz a confiança no fornecimento. Produtores de madeiras tropicais com melhor capacidade de secagem estão mais aptos a fornecer madeira de qualidade numa base confiável.

Processamento

Embora os produtos de madeira serrada tenham diferentes usos, o mercado é baseado na oferta de produtos com espessura e largura determinadas. Se há uma falta de consistência nas dimensões durante o desdobro e outros processamentos, os processadores nos Estados Unidos devem remanufaturar os produtos para atender às especificações.

A prática de redimensionar materiais requer mão-de-obra significativa e resulta na geração de resíduos. Portanto, produtores podem obter uma vantagem competitiva por meio da adoção de medidas para assegurar de forma consistente que seus produtos estejam em conformidade com as especificações de tamanho existentes no mercado.

Fornecedores da América do Sul normalmente embarcam seus produtos para portos nas Costas Leste e do Golfo. Enquanto esses portos oferecem a opção de menor custo para os produtores, eles não são a opção de menor custo para importadores nas regiões Centro-Oeste e Costa Oeste – os quais devem cobrir os custos de transporte por terra. Os produtores podem ser mais bem-sucedidos na exportação demonstrando uma propensão a embarcar o produto diretamente para os portos de menor custo para os importadores.

Atualmente, o mercado dos Estados Unidos para madeiras duras tropicais é relativamente pequeno. Entretanto, muitos importadores notam que a presença das madeiras tropicais pode crescer à medida que o mercado se torna mais fragmentado com ênfase em produtos com maior valor agregado ou nos nichos de mercado como partes de móveis, pisos e decking.

Como resultado, é provável que a demanda por madeiras tropicais tradicionais continue – ipê (Tabebuia sp) para decking; jatobá (Hymenea sp) para pisos; mogno (Swietenia sp) e cedro (Cedrela odorata) para móveis e outros

produtos específicos. Ainda, à medida que o mercado de madeira serrada dura continua a se fragmentar em uma série de nichos de mercado, as oportunidades para inserção de novas madeiras tropicais irão aumentar.

Além disso, vários importadores indicaram esperar um aumento na demanda para “classificações proprietárias” (proprietary grades), ou seja, classificações de madeira desenvolvidas especificamente para um cliente ou importador. Conforme indicado acima, os produtores de madeira tropical que obtêm sucesso no mercado dos Estados Unidos são os que secam seus produtos de forma efetiva; compreendem e exploram o sistema dos Estados Unidos de classificação de madeira serrada; e possuem um amplo conhecimento sobre as questões de transporte.

Embora as madeiras tropicais desempenhem um papel pequeno no mercado dos Estados Unidos, elas representam um componente significativo do mercado de importações. Esse mercado é caracterizado pela ênfase nas propriedades estéticas das madeiras e na fragmentação dos diferentes usos finais. Os importadores também notam que o mercado para madeira serrada tropical é restringido por limitações no processamento, classificação, secagem e transporte realizados pelos fornecedores.

Fontes: Aliança Global de Desenvolvimento; Escritório de Recursos Naturais e Ambientais; Bureau para Crescimento Econômico da Agricultura e Comércio; Agência Americana de Desenvolvimento Internacional (USAID) e o Programa Internacional do Serviço Florestal do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).