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Editorial |
Mudança de rumo |
Mesmo diante de um quadro cambial considerado desfavorável para as exportações do setor, as vendas externas da indústria de base florestal – madeira, móveis , papel e celulose – apresentaram em 2005 um crescimento de 8%, chegando, em seu conjunto, a US$ 7,5 bilhões. Móveis, papel e celulose cresceram em termos de valor e a madeira praticamente ficou estabilizado.
A inquestionável vocação do mercado externo para produtos de base florestal brasileiros ainda revela desdobramentos que os empresários do setor acreditavam inexistentes. A variação da taxa cambial do dólar perante o real, que gerou ao longo de 2005 e continua neste ano provocando retração em muitas indústrias comprovou que o “dever de casa” não estava completo.
Mesmo com investimentos em modernas tecnologias e preparação de mão de obra, as empresas agora precisam rever custos, com ganhos em produtividade e modernização, adequar produtos, com ganhos em maior valor agregado, e buscar mercados alternativos. A globalização, se por um lado traz benefícios, também expõe nossos produtos e empresas a um mercado mais competitivo, que exige não só maior preparo mais fundamentalmente agilidade para mudanças. |
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