Para conquistar clientes no mercado internacional, renomados designers brasileiros apontam para o crescimento do uso de madeira certificada em móveis e objetos utilitários e de decoração. Nessa produção, destaca-se a diversidade de espécies utilizadas e de desenhos voltados para variadas escalas de produção e consumo.
Cores intensas, texturas diversificadas e máximo aproveitamento da matéria-prima extraída da floresta são as principais características do design com madeira certificada, e o ponto de partida para diferentes concepções de desenho.
A diversidade é também importante elemento de projeto, na medida em que as madeiras certificadas amazônicas apresentam numerosas cores e texturas.
Além de madeiras certificadas, muitas empresas do setor optam por produtos industrializados que aproveitam resíduos, tais como chapas de aglomerados e MDF (painel prensado de madeira e resina sintética) e outros. Nestes materiais são elaboradas estações de trabalho, mesas para escritórios, cadeiras, estantes, camas, guarda-roupas, além de uma série de outros móveis de uso comercial e residencial.
A redução dos custos de produção é possível através da escolha do material “de natureza estrutural” e pelo próprio desenho da linha, prevendo-se produção em série e com tecnologia simplificada, o que a torna mais barata. Também as travessas em MDF ou aglomerado e as barras metálicas de sustentação podem ser projetadas para consumir quantidades mínimas, adequadas ao uso e à estrutura dos móveis, destacando-se, por exemplo, as espessuras reduzidas e os espaços vazios entre seus módulos estruturais.
Outra tendência para fazer sucesso no mercado é a interatividade com o usuário. A partir do sistema de montagem por composição de módulos, há inúmeras possibilidades de dimensões, usos e acabamentos. Nesse sentido, embora ainda pouco usual no universo de objetos certificados, os móveis podem ser coloridos ou receber acabamento laminado. |