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Editorial |
Agregando valor ao produto |
Mesmo com vários aspectos positivos, a indústria de base florestal do Brasil ainda não está aproveitando o potencial e a expressividade que possui. A indústria de processamento, que tem a floresta nativa como fonte de matéria prima, sofre duras limitações, especialmente de caráter ambiental. Já as florestas plantadas, que tem o “aval” da sociedade, se limitam, em grande parte, a negócios com produtos de baixo valor agregado.
As principais espécies cultivadas em áreas reflorestadas são os gêneros Pinus e Eucalipto com 36% e 64% dos quase 5 milhões de hectares plantados. O mercado nacional absorve boa parte desta produção . Mas é no mercado externo que se apresentam as melhores perspectivas de crescimento. Independentemente do volume, as indústrias do setor estão se limitando ao valor.
O crescimento dos negócios neste setor, especialmente com o mercado externo, se darão a partir do momento que esta indústria despertar para agregar maior valor ao produto final, competindo em igualdade de condições com outros produtores mundiais, com limitações até mesmo na oferta de matéria prima interna.
Neste processo de mudança no perfil do produto final é fundamental a busca pela adequação das necessidades de cada |
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