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REVISTA DA MADEIRA - EDIÇÃO N°90 - JUNHO DE 2005

União Européia

O exemplo da potência econômica mundial

Primeira potência comercial do mundo, a União Européia representa 20% do volume total das importações e das exportações mundiais. O comércio livre entre os seus Estados-Membros tem papel de liderança nas iniciativas de liberalização do comércio mundial, no interesse mútuo dos países ricos e dos países pobres.

A intensificação das trocas comerciais incentiva o crescimento para o benefício de todos. Os consumidores têm uma escolha mais vasta de produtos. A concorrência com os produtos importados faz baixar os preços e aumenta a qualidade. A liberalização do comércio oferece aos produtores mais competitivos condições de concorrência leal com os concorrentes de outros países, cujos governos são obrigados a reduzir os direitos de importação criados para proteger as empresas nacionais.

A União Européia tem como filosofia de base abrir o seu mercado às importações desde que os seus parceiros façam o mesmo. Está igualmente disposta a liberalizar o comércio dos serviços, embora tenha em conta a situação dos países em vias de desenvolvimento, permitindo a estes últimos abrir os seus mercados a um ritmo mais lento do que os países industrializados e ajudando-os simultaneamente a integrar-se no comércio mundial.

A supressão dos entraves ao comércio livre na União Européia contribuiu em grande medida para a sua prosperidade, o que reforçou o seu empenho na liberalização do comércio mundial. Tendo eliminado os direitos aduaneiros aplicáveis ao comércio entre eles, os Estados-Membros uniformizaram igualmente os direitos aduaneiros aplicáveis às mercadorias importadas do exterior, o que significou que os produtos pagavam o mesmo direito, independentemente de entrarem na UE através dos portos de Atenas ou de Hamburgo. Por conseqüência, um automóvel proveniente do Japão sujeito a direitos de importação à sua chegada à Alemanha pode ser expedido para a Bélgica ou para a Polônia e ser vendido nestes países como um automóvel alemão, sem a cobrança de outros direitos.

A harmonização da denominada Tarifa Externa Comum (TEC), significa que os países da União Européia devem participar nas negociações comerciais internacionais enquanto grupo único. O comércio externo tornou-se assim um dos primeiros instrumentos da integração européia, exigindo que os Estados-Membros conjuguem a sua soberania.

A UE passou a ser fundamental nas sucessivas rondas de negociações internacionais para a liberalização do comércio. Estas rondas de negociações, realizadas no âmbito da Organização Mundial do Comércio, têm como objetivo reduzir os direitos aduaneiros e suprimir os outros entraves ao comércio mundial.

Na seqüência destas diferentes rondas de negociações, o nível médio dos direitos aplicado às importações industriais na UE diminuiu para 4%, ou seja, um dos mais baixos do mundo.

A União Européia crê firmemente no sistema baseado em regras da OMC, que garante uma relativa segurança jurídica e transparência na realização do comércio internacional.

A OMC estabelece condições no âmbito das quais os seus membros se podem defender contra práticas desleais, tais como o dumping – vendas a preços inferiores ao custo de produção - utilizadas pelos exportadores para competir com os seus rivais locais. A OMC adaptou um procedimento de resolução de litígios em caso litígio entre dois - ou mais - parceiros comerciais.

É desejo da União Européia associar a OMC a outras questões relativas ao comércio internacional, tais como as regras em matéria de investimento direto estrangeiro, ambiente, política anti-trust e normas laborais.

Política mundial

A política comercial da União Européia está estreitamente ligada à sua política de desenvolvimento. No âmbito do seu Sistema de Preferências Generalizadas (SPG), a UE autoriza o acesso ao seu mercado com franquia de direitos aduaneiros, ou um acesso preferencial, com taxa reduzida à maior parte das importações provenientes dos países em vias de desenvolvimento, e das economias em transição. Vai ainda mais longe em relação aos quarenta e nove países mais pobres do mundo cuja totalidade das exportações - com exceção das armas - beneficiarão, no âmbito de um programa lançado em 2001, de um acesso ao mercado da UE com franquia de direitos aduaneiros.

A União Européia desenvolveu uma nova estratégia em matéria de comércio e de desenvolvimento com os seus 78 e parceiros do grupo dos países ACP (África-Pacífico-Caraíbas), que tem como objetivo integrar os mesmos na economia mundial. A UE concluiu igualmente com a África do Sul um acordo comercial que conduzirá à liberalização das trocas comerciais entre as duas partes.

A UE concluiu acordos comerciais e acordos de associação com o México e o Chile, na América Latina, e está negociando um acordo destinado a liberalizar as trocas comerciais com o Mercosul, reunindo a Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai.

Em contrapartida, não concluiu acordos comerciais específicos com os seus principais parceiros comerciais entre os países desenvolvidos, tais como os Estados Unidos e o Japão, com os quais as relações comerciais são geridas através de mecanismos criados no âmbito da OMC, embora tenha concluído com estes dois países numerosos acordos em sectores ligados ao comércio.

O volume das trocas comerciais bilaterais entre os Estados Unidos e a União Européia (24% das exportações da UE são destinadas aos Estados Unidos que, por seu lado, destinam à UE 18% das suas importações), não surpreende que, por vezes, surjam litígios entre as duas partes. Alguns são resolvidos a nível bilateral, outros são através do órgão responsável pela resolução de litígios da OMC. No entanto, embora ocupem as páginas dos jornais, estes litígios representam menos de 2% do volume total das trocas comerciais transatlânticas.



União Européia

A União Européia é uma organização internacional constituída atualmente por 25 Estados-Membros, estabelecida com este nome pelo Tratado da União (normalmente conhecido como Tratado de Maastricht) em 1992, mas muitos aspectos desta união já existem desde a década de 1950. A União tem sedes em Bruxelas, Luxemburgo e Estrasburgo.

A União Européia tem muitas facetas, as mais importantes é o mercado único europeu, ou seja, uma união aduaneira com uma moeda única adaptada por 12 dos 25 Estados membros e políticas agrícola, de pescas, comercial e de transportes comuns. A União Européia desenvolve também várias iniciativas para a coordenação das atividades judiciais e de defesa dos Estados Membros.

O Tratado de Paris (1951), estabelecendo a Comunidade Européia do Carvão e do Aço, e o Tratado de Roma (1957), instituindo a Comunidade Econômica Européia e a Comunidade Européia da Energia Atômica ou Euratom, foram assinados por seis membros fundadores: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Depois disto, a UE providenciou cinco alargamentos sucessivos: em 1973 Dinamarca, Irlanda e Reino Unido; em 1981 Grécia; em 1986 Espanha e Portugal; em 1995 Áustria, Finlândia e Suécia; a 1º de Maio de 2004, República Checa, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Estónia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta e Polônia.



Países da União Européia

Bélgica,

Espanha

França

Grécia

República da Irlanda

Itália

Portugal

Polônia

Reino Unido

Áustria

Países Baixos

Luxemburgo

Dinamarca

República Checa

Eslovênia

Croácia

Malta

Suécia

Lituânia

Eslováquia

Hungria

Romênia

Bulgária

Turquia

Finlândia

Letônia

Chipre

Estônia

Domínio econômico Durante séculos a Europa foi o centro econômico do planeta. Entre as causas, podemos citar como a principal sua condição geográfica. A localização entre a África e a Ásia fez da região européia um ponto de passagem obrigatório, e facilitou de forma substancial a absorção e irradiação dos conhecimentos, tecnologia e comércio de ambos continentes. Esta condição perdurou até o século XX.

No século XX, a Europa viu seu predomínio declinar em relação aos Estados Unidos e o Japão. As guerras mundiais travadas em seu território, a carência de energia, de petróleo, além de uma intensa rivalidade entre seus povos, representaram para o continente a perda de sua liderança econômica.

O volume de colheitas da Europa é muito inferior relativamente à América doNorte, Ásia e América do Sul. As culturas da região incluem cereais, sobretudo o trigo, cevada, o centeio cultivado em alternância com a batata. A produção de milho, arroz e aveia é deficiente. A produção frutícola, bastante diversa, varia de região para região, exemplos são as pêras, as maçãs produzidas nas zonas temperadas e úmidas.

Podemos citar as frutas cítricas do Mediterrâneo, as videiras por exemplo, devido às condições de solo e climáticas, produzem grande quantidade de uvas, e dão aos vinhos qualidade excepcional. Outro produto mediterrâneo é a oliva, apreciada e exportada para o mundo todo.

Os países nórdicos têm tradição milenar na pecuária, em função disto, é muito desenvolvida e de alta qualidade. A produção européia de leite, queijo e manteiga superam seu consumo, se transformando em produtos de exportação.

Devido ao marketing, e a existência de marcas conhecidas e apreciadas em todo o planeta, seu valor de venda muitas vezes supera ao valor real do produto propriamente dito, transformando-se em negócio altamente rentável. A avicultura européia não possui excedentes de produção, porém abastece o mercado de ovos e de carne de forma praticamente auto suficiente. Os rebanhos mais importantes são o suíno e o bovino, estes também de alta qualidade e de produtos conhecidos e apreciados em todo planeta.

Na Europa, a pesca tem grande importância na Noruega, na Islândia, na Rússia, na Dinamarca e na Espanha. As espécies mais comuns são o atum, bacalhau, a sardinha, a cavala, o arenque, e os crustáceos e moluscos.

Indústria e Comércio

A Europa não tem auto-suficiência na produção de energia, exigindo a importação de muito petróleo, produto extraído em quantidades consideráveis na Rússia e no mar do Norte. O gás natural, outro produto bastante usado na geração e produção de energia, é muito abundante na Rússia, Romênia, Países Baixos e no Reino Unido. Outro recurso energético que teve grande importância nas fases iniciais da revolução industrial é o carvão mineral, muito abundante, sobretudo na Alemanha, Polônia, Rússia, Reino Unido. Todas estas fontes energéticas são extremamente poluidoras e causam grande impacto ambiental em todo o planeta.

No caso da energia limpa, ou seja, não poluidora, podem ser citadas a hidrelétrica, eólica, e solar, de baixa produção e utilização da Europa, devido às suas condições geográficas.

Na Alemanha, Rússia, Reino Unido, Eslováquia existem jazidas de ferro e carvão muito importantes. Viabilizando desta forma a metalurgia através da indústria siderúrgica, mecânica e automobilística.

A revolução industrial de fato se iniciou na Europa. O Reino Unido foi o grande impulsionador desta. Que se estendeu nas primeiras décadas do século XIX por todo o continente. O chamado “imperialismo oitocentista” forçou através de manipulações mercadológicas as matérias-primas baratas e mercados seguros para as manufaturas européias.

Um fator importante foi o crescimento da indústria de papel, pois, os bosques de coníferas da Rússia, da Escandinávia e da Alemanha estão abastecendo imensamente este ramo industrial.

A Europa sempre esteve no topo da produção de tecnologia de ponta, tendo leve declínio com a entrada do Japão e Estados Unidos. Sua recuperação, porém se deu no final do século XX, pela qualidade e inovação dos produtos desenvolvidos.

O comércio na Europa, ainda apresenta uma certa polarização. Na região ocidental o movimento de capital e transações comerciais ocupam lugares proeminentes nas trocas internacionais. Os principais parceiros da região são os Estados Unidos, o Canadá, o Japão e os países do Oriente Médio.

No caso da Europa oriental, o volume de transações comerciais é bem menor, isto ocorre devido aos traumas ainda da divisão do continente em dois blocos, ocidental e oriental, e ao resultado dos múltiplos embargos e manipulações mercadológicas ocorridas durante a guerra fria.



Importações e Exportações

Basicamente a Europa importa matérias-primas, minerais, produtos tropicais, borracha e madeira. Manufaturados de alta tecnologia procedentes dos Estados Unidos e do Japão. A exportação predominante é de manufaturados, automóveis, navios, produtos químicos, produtos ópticos e calçados.

O comércio intra-europeu ocorre da mesma forma que em outras regiões do Planeta. Para favorecer ao comércio local foi criada uma legislação específica e acordos comerciais que se materializaram em organizações como a Associação Européia de Livre Comércio e a Comunidade Econômica Européia.

Na área centro-ocidental européia, onde o comércio é intenso, e a rede rodoviária e ferroviária terrestre mais densa do planeta. As trocas e o comércio se dão de forma muito rápida e dinâmica. Nas demais regiões embora não possuam uma rede viária tão densa, ainda é bem acima da média do resto do mundo, pois, nenhum habitante de uma região medianamente importante deixa de contar com ferrovia ou rodovia próxima de si.

Devido ao seu perfil acidentado, do ponto de vista geográfico, o Continente Europeu possui muitas baías e portos naturais. Este particular permitiu historicamente o desenvolvimento da vocação marítima dos habitantes do litoral.

Os portos mais movimentados são: Rotterdam, Países Baixos; Antuérpia, Bélgica; Le Havre e Marselha, França; Londres, Reino Unido e Gênova, Itália. Os aeroportos mais movimentados da Europa são o de Moscou; Londres e Paris, estes três figuram entre os mais movimentados do mundo.

O fluxo turístico em direção à região do mediterrâneo, faz da aviação comercial da região a mais movimentada do mundo, é imensa a quantidade de turistas que transitam pelos aeroportos de Palma; de Mallorca; e o de Málaga, na Espanha.

Devido à integração econômica e da grande quantidade de capital circulante na região, houve a necessidade da criação de uma moeda comum. Os países que adotaram esta moeda são a Alemanha; Áustria; Bélgica; Espanha; Finlândia; França; Grécia; Países Baixos; Irlanda; Itália; Luxemburgo e Portugal.

Está prevista a circulação do Euro como papel moeda de algumas das nações da União Européia. Esta previsão é devida à expansão do próprio bloco econômico.

Andorra; Mônaco; San Marino; Vaticano e Montenegro, países que não tinham moeda própria, adotaram o Euro como moeda comum.



Alemanha

A Alemanha é um estado federal da Europa central membro da União Européia, limitado a norte pelo Mar do Norte, pela Dinamarca e pelo Mar Báltico, a leste pela Polônia e pela República Checa, a sul pela Áustria e pela Suíça e a oeste pela França, Luxemburgo, Bélgica e Países Baixos. A capital da Alemanha é Berlim. A língua nacional é o alemão.

A Alemanha é a terceira economia mundial em termos de PIB (Produto Interno Bruto) (depois dos EUA e do Japão). A economia alemã é uma economia de mercado. A segurança social tem um peso muito grande na economia e os alemães têm direitos sociais muito extensos. Os sistemas de Segurança Social têm uma longa tradição, que remonta ao governo de Bismark, nos finais do século XIX. Há um conjunto de sistemas (ou caixas) que recebem contribuições dos seus membros (uma percentagem dos rendimentos) e cobrem os custos (por exemplo as faturas de consultas médicas) sempre que necessário, num sistema semelhante ao dos seguros. Atualmente, o governo Social Democrata (SPD) está tentando reformar a segurança social com o objetivo de reduzir o seu peso sobre a economia. A reunificação teve um impacto significativo no crescimento da parte ocidental da Alemanha.



Itália

A Itália é um país europeu, ocupando a quase totalidade da Península Itálica, mais as ilhas da Sardenha e Sicília. Limitada a norte pela Suíça e pela Áustria, a leste pela Eslovênia, pelo Mar Adriático e Grécia, a sul pelo Mar Mediterrâneo, pelo Mar Tirreno e pelo Mar da Ligúria e a oeste pela França. A Itália inclui também dois enclaves independentes: a República de San Marino e o Vaticano.

A Itália tem uma economia industrial diversificada com um rendimento total e per-capita mais ou menos igual ao da França ou do Reino Unido.

Esta economia capitalista permanece dividida entre um norte industrialmente desenvolvido, dominado por empresas privadas, e um sul agrícola e menos desenvolvido, com uma taxa de desemprego de 20%. Por comparação com os vizinhos da Europa Ocidental, tem um grande número de Pequenas e Médias Empresas .

A maior parte das matérias-primas necessárias à indústria e mais de 75% da energia são importadas. Durante a última década, a Itália seguiu uma política fiscal apertada a fim de cumprir os critérios da União Econômica e Monetária e beneficiou de taxas de juros e de inflação mais baixas, levando à adesão ao Euro desde o início, em 1999.

A performance econômica de Itália tem vindo a atrasar-se em relação aos seus parceiros da UE, e o atual governo pôs em prática numerosas reformas de curto prazo destinadas a aumentar a competitividade e o crescimento a longo prazo da economia.

Apesar disso, tem andado devagar na implementação de reformas estruturais consideradas necessárias pelos economistas neoliberais, como a diminuição dos impostos, a flexibilização das leis que regem o mercado de trabalho e a reforma do sistema de pensões por causa do abrandamento econômico em curso e da oposição dos sindicatos.



Países Baixos

Os Países Baixos são a parte européia do Reino dos Países Baixos, uma monarquia constitucional membro da União Européia. Localizado no noroeste da Europa, limita a norte e a oeste com o Mar do Norte, a leste com a Alemanha e a sul com a Bélgica. Embora isto seja tecnicamente incorreto, os Países Baixos são freqüentemente referidos como Holanda, que é o nome comum às suas duas principais províncias, Holanda Setentrional e Holanda Meridional.

O país é um dos mais densamente povoados do mundo. Surpreendentemente, está também entre os de altitude média mais baixa (um quarto do território fica abaixo do nível do mar). Os neerlandeses são conhecidos por seus diques, suas tulipas, seus moinhos seus tamancos e sua tolerância social. Suas políticas liberais são freqüentemente mencionadas e usadas como (bons ou maus) exemplos nos demais países.

O Tribunal Internacional de Justiça tem sua sede na Haia. Amsterdã é a capital constitucional, a cidade que sedia o governo, a residência real e o local da maior parte das embaixadas.

Os Países Baixos tem sido um dos grandes centros da economia mundial no século XVII, ainda que a posição tenha sido perdida para a Inglaterra no curso do século XVIII. Atualmente, companhias neerlandesas se tornaram grandes multinacionais, como a petrolífera Royal-Dutch Shell, que tem como co-proprietário o Reino Unido, o banco ABN AMRO e a aeronáutica Fokker.

A economia dos Países Baixos é hoje próspera e aberta, e o governo tem vindo a reduzir o papel que nela desempenha desde os anos 80. A atividade industrial desenvolve-se predominantemente no processamento alimentar, nas indústrias químicas, no refinamento de petróleo e em maquinaria elétrica.

Um setor agrícola altamente mecanizado emprega apenas cerca de 4% da mão-de-obra, mas gera grandes excedentes para a indústria alimentar e para a exportação. O país situa-se na terceira posição mundial no valor das exportações agrícolas, atrás dos Estados Unidos e da França. Os Países Baixos foram bem sucedidos em resolver os problemas das finanças públicas e da estagnação do crescimento do emprego muito antes dos seus parceiros europeus.

Como membro fundador do Euro, os Países Baixos substituíram a sua anterior moeda, o florim, a 1 de Janeiro de 1999, em simultâneo com os outros fundadores da moeda européia, com as atuais moedas e notas de euro a entrar em circulação a 1 de Janeiro de 2002.



França

Devido aos seus numerosos departamentos e territórios ultramarinos espalhados por todos os oceanos do planeta, a França possui a segunda maior zona econômica exclusiva (ZEE) do mundo, com uma área total de 11.35 milhões de km², o que é um pouco menos que a ZEE dos Estados Unidos da América (11.351 milhões de km²), mas está á frente da ZEE da Austrália (8.232 milhões de km²).

Na economia, a França tem destaque na indústria automobilística, aeronáutica, e com grande reconhecimento em sua indústria alimentícia, com agropecuária intensiva e extensiva. É quase auto-suficiente em minérios, com alta produção de petróleo e carvão mineral.

A economia da França combina um extenso setor privado com uma intervenção governamental substancial, se bem que em declínio. Grandes áreas de terrenos férteis, a aplicação de tecnologia moderna e subsídios fizeram da França o principal produtor agrícola da Europa Ocidental.

O governo mantém considerável influência sobre segmentos-chave dos setores de infra-estrutura, com quotas maiores em empresas ferroviárias, de eletricidade, de aviação e de telecomunicações. Tem controlado estes setores desde o início da década de 90.

A França se localiza no continente europeu, limitando-se a norte pelo Canal da Mancha, que separa o continente das Ilhas Britânicas (mais especificamente, do sul da Inglaterra, Reino Unido, e também das Ilhas do Canal), pela Bélgica e pelo Luxemburgo, a leste pela Alemanha, Suíça e Itália, a sul pelo Mônaco, pelo Mar Mediterrâneo, por Espanha e por Andorra e oeste pelo Mar Cantábrico e pelo Oceano Atlântico. A sua capital é Paris. As cidades francesas mais importantes são: Bordeaux (Oeste - Litoral do Oceano Atlântico), Marseille (Sul - Mar Mediterrâneo), Lyon e Paris.

As fronteiras da França moderna são muito semelhantes às fronteiras da antiga Gália, território habitado pelos gauleses, de origem Celta. A Gália foi conquistada pelos Romanos no século I AC, e os gauleses acabaram por adaptar a cultura e a língua latinas. O Cristianismo se instalou durante os séculos II e III. As fronteiras do leste da Gália ao longo do rio Reno foram atravessadas por tribos germânicas - principalmente os Francos, dos quais o antigo nome "Francie" vem - durante o século IV.

Apesar de a monarquia francesa ser muitas vezes datada do século V, a existência contínua da França como uma entidade separada começa com a divisão do império franco de Carlos Magno em uma parte leste e uma parte oeste. A parte do leste pode ser considerada como o começo do que é a atual Alemanha, a parte oeste como a França.

Os sucessores de Carlos Magno dirigiram a França até 987, quando Hugo Capeto, Duque de França e conde de Paris, foi coroado Rei da França. Seus sucessores, a dinastia dos capetos, dirigiram a França até 1789, quando a Revolução Francesa instalou uma República, em uma época de mudanças radicais que começou em 1789.

Hoje a França é dividida administrativamente em 100 departamentos, 96 metropolitanos e quatro departamentos ultramarinos. Cada departamento constitui tanto uma divisão administrativa como um Estado e uma coletividade territorial.



Romênia

A Romênia é um país da Europa do Leste limitado a norte e a leste pela Ucrânia, a leste pela Moldova e pelo Mar Negro, a sul pela Bulgária e a oeste pela Sérvia e Montenegro e pela Hungria. A Romênia também possui uma pequena costa marítima no Mar Negro. A capital é Bucareste.

Após o colapso do Bloco Soviético, em 1989-91, a Romênia foi deixada com uma base industrial obsoleta e um padrão de capacidade industrial totalmente inadequado a suas necessidades.

Em fevereiro de 1997, a Romênia iniciou um abrangente programa de reforma estrutural e estabilização macroeconômica, mas a reforma subseqüentemente tem sido um processo inconstante. Os programas de reestruturação incluem liquidar grandes indústrias de energia intensiva e reformas importantes nos setores financeiro e agrícola.

A economia atrasada e instável da Romênia tem se transformado em uma economia com estabilidade macroeconômica, alto crescimento e baixo desemprego.

A Romênia alcançou um acordo com o FMI em agosto para um empréstimo de US$ 547 milhões, mas a liberação da segunda parcela foi adiada em outubro devido a exigências de empréstimo não resolvidas do setor primário e diferenças sobre as despesas orçamentárias.

Bucareste evitou o não pagamento das dívidas do meio do ano, mas teve que reduzir significantemente as reservas para tal. As reservas giravam em torno de US$1.5 bilhões por ano em 1999.

As prioridades do governo incluem: obter um empréstimo renovado com o FMI, apertar as políticas fiscais, acelerar a privatização e reestruturar empresas não lucrativas.

Os anos de 2002 e 2003 foram economicamente bem sucedidos, e atualmente o crescimento do PIB está previsto para ser de 4.5% por ano. A economia cresceu 6.6% na primeira metade de 2004, e 7.0% (ano sobre ano) no segundo trimestre de 2004, marcando a maior taxa de crescimento na região. O salário bruto médio por mês na Romênia é de 8.392.766 lei, conforme outubro de 2004, um aumento de 2.1% sobre o mês anterior. Ele equivale a US$283.54, 213.60 euros e 360.21 dólares australianos. O salário líquido médio por mês em janeiro de 2004 era de 6.071.211. O crescimento do PIB ficou por volta de 8% em 2004 e deve chegar a 6-7% em 2005.

O desemprego na Romênia está em 6.2% (2004), valor que é muito baixo se comparado a outros países europeus. A Romênia foi convidada pela União Européia em dezembro de 1999 a iniciar as negociações de entrada. Espera-se que a Romênia una-se à UE em 2007 junto com a Bulgária.

Apesar das nítidas melhorias, a Romênia ainda enfrenta vários problemas-chave: corrupção elevada em quase todos os níveis da sociedade, falta de transparência a respeito dos gastos públicos, falta de competitividade econômica - especialmente no setor agrícola -, um certo grau de desemprego em áreas rurais e ritmo lento de reforma no setor público (pertencendo ao Estado) da economia.



Finlândia

A Finlândia é um país europeu da Escandinávia. Limita-se a norte com a Noruega, a leste com a Rússia, a sul com o Golfo da Finlândia, do outro lado do qual se encontra a Estônia, e com o Mar Báltico, e a oeste com o Golfo de Bótnia e a Suécia. A capital é Helsínquia.

A Finlândia possui uma economia de mercado altamente industrializada, com produção per capita maior que a do Reino Unido, França, Alemanha e Itália. O padrão de vida finlandês é elevado. O setor chave de sua economia é a indústria - principalmente madeireira, metalurgia, engenharia, telecomunicações (destaque para a Nokia) e produtos eletrônicos. O comércio externo é importante, representando cerca de 1/3 do PIB. Com exceção de madeira e de vários minérios, a Finlândia depende de importações de matérias primas, energia, e alguns componentes de bens manufaturados.

Por causa do clima rigoroso, o desenvolvimento da agricultura é limitado a produtos básicos de subsistência. A exploração madeireira, uma importante fonte de renda, fornece um segundo trabalho para a população rural.

O processo de rápida integração à Europa Ocidental - a Finlândia foi um dos 11 países que aderiram ao Euro - dominará o cenário dos próximos anos. O crescimento do país foi fraco em 2002 e se reduziu novamente em 2003 devido à depressão global