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REVISTA DA MADEIRA - EDIÇÃO N°85 - NOVEMBRO DE 2004

Mercados

Um parceiro para bons negócios

A silvicultura é um dos focos da economia canadense, que paralelamente, busca parcerias para manter a demanda por madeira



O Canadá possui uma economia bastante diversificada. Os recursos provenientes das áreas de silvicultura, mineração, agricultura e pesca são muito importantes na geração de empregos e riqueza. Porém, o Canadá é reconhecido como o maior líder de tecnologia avançada do mundo, especialmente na área de comunicações. Desde a Segunda Guerra Mundial, o grande crescimento da mineração e de alguns setores destas áreas, tem transformado a nação canadense de vasta economia rural para industrial urbana.

O País teve uma recessão na década passada, mas cresceu rapidamente, comparativamente com outros paises desenvolvidos. Este sucesso é devido a diversos fatores, incluindo a inflação baixa, as taxas de juros reduzidas, ao dólar canadense baixo (em comparação as outras moedas correntes), o que ajuda no incremento do comércio com mercados externos.

O Canadá é o maior produtor mundial de zinco, níquel e urânio, tendo os Estados Unidos como seu principal parceiro comercial. Colonizado inicialmente pela França, passou a ser controlado pelo Reino Unido no século XVIII. Mesmo assim, a dualidade lingüística e cultural continua até hoje. Além dos indígenas e dos inuits (erroneamente chamados de esquimós), também há no país grandes colônias de asiáticos e europeus em virtude das recentes imigrações. As principais cidades são: Toronto, Montreal, Vancouver, Ottawa, Edmonton, Calgary e Québec.

A Cidade de Ottawa é a Capital Nacional do Canadá e é considerada a mais bonita e segura cidade do mundo. Todo ano, milhões de visitantes internacionais visitam os museus, aproveitam as atrações, festivais, mais de 170km de pistas para bicicletas, parques e florestas e outras atrações. Ottawa é também chamada a capital da alta tecnologia do Canadá e cidade educativa. É a cidade da comunidade mais desenvolvida artisticamente e culturalmente. Ottawa está localizada a uma hora de Montreal, Quebec City, Toronto e menos que duas horas de Boston, New York City, Washington e Chicago, por avião.

As línguas oficiais do Canadá são o Inglês e o Francês. Parte do território continental canadense e a maioria das ilhas do oceano Glacial Ártico encontram-se dentro da zona fria, enquanto o resto do país localiza-se na zona temperada. A flora do norte é ártica e subártica. As províncias marítimas são cobertas por bosques de árvores de madeira nobre e coníferas. Nas planícies estendem-se pradarias naturais e na costa há densos bosques de árvores perenes.

A educação primária e secundária são gratuitas. O nível superior é fortemente subsidiado: mais de 80% dos gastos com a educação superior são pagos pelos governos das províncias. Isso faz com que força de trabalho do Canadá seja uma das mais bem preparadas no mundo: 40% possui diploma superior - mais do que nos Estados Unidos, Austrália, Alemanha, Inglaterra e França.

O Canadá possui uma das mais saudáveis populações do mundo, resultado direto de um sistema de saúde universal e compreensivo. No Canadá existem mais de 55 mil médicos licenciados, ou seja, para cada grupo de 520 canadenses existe um médico.

Perfil do Canadá

O Canadá é o segundo maior país do mundo, com 9.970.610 km², cuja capital é Ottawa, na província de Ontário. O Canadá é composto por dez províncias e três territórios (capitais em parênteses): Alberta (Edmonton); Colúmbia Britânica (Vitória); Ilha do Príncipe Eduardo (Charlottetown); Manitoba (Winnipeg); Novo Brunswick (Fredericton); Nova Escócia (Halifax); Ontário (Toronto); Quebeque (Cidade de Quebeque); Saskatchewan (Regina); Terra Nova (St. Jonh's); Territórios do Noroeste (Yellowknife); Yukon (Whitehorse); Nunavut (Iqaluit).

O País se caracteriza pela diversidade geográfica, que compreende férteis planícies bastante adequadas para a agricultura, vastas cadeias montanhosas e rios. No extremo norte, as vastas florestas dão lugar à tundra ártica.

Este imenso País apresenta grandes variações climáticas, que vão das calotas glaciais, ao norte do paralelo 70, à deserta tundra varrida pelos ventos, às luxuriantes florestas da costa oeste regadas pelas chuvas na Colúmbia Britânica, à savana semi-árida, aos campos de cereais banhados pelo sol. A maior parte do Canadá encontra-se na zona dominada pelos ventos de oeste onde os sistemas de alta e baixa pressão se deslocam irregularmente, mas em geral na direção leste. No entanto, o Canadá possui as quatros estações bem definidas, especialmente na região ao longo da fronteira com os Estados Unidos - região mais populosas do Canadá.

No verão, a temperatura durante o dia pode ultrapassar os 35°C, enquanto no inverno não é raro chegar a -25°C. Na primavera e no outono as temperaturas são mais moderadas.

O governo canadense mantém 38 parques nacionais, os quais cobrem em torno de 2% da extensão territorial do país. Aberto em 1885 e localizado nos declives orientais das Montanhas Rochosas de Alberta, Banff é o mais antigo dos parques, enquanto que Tuktuk Nogait, estabelecido em 1996 nos Territórios do Noroeste, é o mais recente. Há 836 sítios de importância histórica, estabelecido em honra de pessoas, lugares e eventos que marcaram a história do país. O Canadá também tem mais de 1000 parques provinciais e em torno de 50 parques em seus territórios.

Como é de se esperar, o território canadense engloba um grande número de cadeias montanhosas: os Torngats, os Apalaches e o Escudo Laurenciano, a leste; as Montanhas Rochosas, Mackenzie e Cadeia da Costa, a oeste; o Monte Santo Elias e as Montanhas Pelly, ao norte. A 6.050 m de altitude, o monte Logan, em Yukon, é o pico mais elevado do País.

Há em torno de dois milhões de lagos no Canadá, cobrindo cerca de 7,6% do país. Os principais lagos canadenses, por ordem de tamanho (muitos dos grandes lagos cortam a fronteira Canadá-Estados Unidos) são: Huron, Grande Urso, Superior, Grande Escravo, Winnipeg, Erie e Ontário. O Lago do Grande Urso, com 31.326 km², localizado nos Territórios do Noroeste, é o maior lago situado totalmente no Canadá.

O Rio São Lourenço, com 3.058 km de extensão, é o rio mais importante do Canadá, proporcionando uma rota marítima para os navios que saem dos Grandes Lagos em direção ao Oceano Atlântico. O maior rio do Canadá é o Mackenzie, correndo por 4.241 km, através dos Territórios do Noroeste. Outros importantes cursos d'água são os rios Yukon, Colúmbia (que em alguns dos seus trechos também corre pelo território americano), Nelson, Saskatchewan, Peace e Churchill.

O Canadá possui 6 fusos horários. O fuso mais a leste, da Terra Nova, está três horas e meia atrasado em relação ao horário de Greenwich. Os outros fusos estão no Atlântico, no Leste, no Centro, nas Montanhas Rochosas e no Pacífico, que está oito horas atrasado em relação a Greenwich.

Sistema Político

O Canadá é uma monarquia constitucional e um estado federal com um parlamento democrático. O parlamento canadense, em Ottawa, consiste da Câmara dos Comuns, cujos membros são eleitos, e do Senado, cujos membros são nomeados. Em média, os membros do Parlamento têm mandato de quatro anos.

A constituição canadense contém uma Declaração dos Direitos e Liberdades, que estabelece alguns direitos e liberdades fundamentais que nem o Parlamento nem qualquer outra legislatura provincial pode mudar. Estes incluem direitos de igualdade, direitos de mobilidade, direitos legais, bem como direitos de liberdade de expressão, de associação e de realizar assembléias pacíficas.

Há muito a folha de bordo está associada ao Canadá: em 1868 ela aparecia nos emblemas das províncias de Ontário e Quebeque e, em ambas as guerras mundiais, aparecia nos emblemas militares do País. Desde sua introdução à bandeira nacional em 1965, a folha de bordo tornou-se o símbolo mais importante

O Canadá apoiou ostensivamente a Eco'92 e assinou importantes convenções e acordos internacionais para proteção ambiental do planeta. Também por esta razão, o Canadá toma a iniciativa de integrar políticas econômicas e ambientais nacionais e de fazer da prevenção à poluição uma prioridade em todos os setores.

De acordo com o sistema federal do Canadá, a responsabilidade pelo meio ambiente é compartilhada entre os governos federal e provincial. As questões interprovinciais estão sob a jurisdição do governo federal, e os recursos naturais estão sob a responsabilidade das províncias e territórios. Portanto, a colaboração entre os vários departamentos do governo é vital.

Em âmbito federal, a responsabilidade imediata por questões ambientais fica com o Departamento de Meio Ambiente. Além disso, os municípios têm um papel importante no apoio à implementação da legislação ambiental canadense. As organizações não-governamentais trabalham a fim de elevar a consciência das pessoas sobre assuntos ambientais e promover ações para os mesmos.

O comércio canadense mostra-se à altura do desafio ao adotar práticas ambientalmente saudáveis e ao explorar as oportunidades econômicas abertas pela demanda crescente de produtos e serviços ambientais.

Em um contexto global, a característica predominante do Canadá é a sua abundância de terras. De uma extensão territorial total de 9 970 610 Km2, 24% são usados pela indústria florestal e 7% pela agricultura. Nesses setores baseados em recursos naturais, o Canadá está introduzindo práticas sustentáveis.

Em 1992, ministros da administração florestal, grupos de aborígenes, de industriais, trabalhadores e ambientalistas, endossaram uma estratégia florestal nacional, que apóia a mudança da produção sustentável para o desenvolvimento sustentável na administração florestal. Isso inclui o estabelecimento de 10 florestas-modelo e programas de reflorestamento por todo o país.

O governo federal trata de assuntos de interesse nacional, incluindo a proteção de recursos genéticos, limitação às emissões de gás de estufas e desenvolvimento de estratégias alternativas de controle de pragas. Assuntos de interesse regional - incluindo a conservação do solo e água, preservação do habitat da fauna e controle da poluição e de sobras - são tratados sob acordos bilaterias com as províncias e territórios.

Espécies especiais



Os governos federal, provincial e territorial do Canadá estão publicamente comprometidos a completar as redes de áreas protegidas representativas das regiões terrestres do país. Também estão comprometidos a acelerar a proteção às regiões marítimas e ao habitat da sua fauna, considerada crítica para a sobrevivência de outras espécies de vida selvagem. A realização destes objetivos deve resultar no estabelecimento de pelo menos 12% do Canadá como área protegida. O sistema de parques nacionais, iniciado pelo governo em 1885, está hoje completo em aproximadamente 60%, exigindo a representação das outras 16 regiões terrestres nos próximos anos.

A parte norte do Canadá representa 40% da extensão do país, dois terços da sua costa marítima e 30% dos seus recursos de água doce. É um ambiente altamente frágil e, embora remoto, está cada vez mais sendo exposto à ameaça, tais como poluentes aerotransportados que se originam a centenas ou milhares de quilômetros de distância.

A fim de preservar a integridade da região norte, o governo federal lançou a Estratégia Ambiental do Ártico, desenvolvida em parceria com os governos territoriais, organizações nativas e os residentes do norte. A estratégia concentra-se em quatro áreas: contaminantes, sobras, água e integração econômico-ambiental. O Canadá também tem trabalhado com seus vizinhos do Ártico de modo a proteger a região, através da Estratégia de Proteção Ambiental do Ártico.

Quebec

Na virada do século XX , Québec iniciou a modernização de suas instalações portuárias e começou a se beneficiar do comércio de trigo, passando a ser o principal porto para as exportações vindas do oeste canadense. Em 1877, iniciou-se a construção de um quebra-mar em pedra com mais de 1 000 metros que delimitava duas bacias onde os navios podiam aportar. Vias férreas, silos para grãos e armazéns foram construídos, e, na década de 1920, um segundo setor portuário, na Enseada Au Foulon.

A construção movimentou toda a infra-estrutura. A ponte cantilever, mais longa do mundo, levou doze anos e foi marcada pela morte de 89 operários. Além das vias férreas que cortavam toda a região de Québec, o desenvolvimento da rede rodoviária contribuiu para unificar o território. Após a Primeira Guerra Mundial, os veículos a motor se multiplicaram. As vias interurbanas existentes foram melhoradas com a construção de novas estradas que aproximavam a cidade do campo.

Finalmente interligada a todo o leste do Québec até as províncias marítimas, a capital começou a se impor como centro industrial regional. No início do século, ela passou a ser uma das principais cidades industriais do Canadá. Haviam 225 fábricas e oficinas que empregavam 10 000 trabalhadores, dos quais mais de 4 000 no setor calçadista.

As fábricas de corpetes, de móveis e de produtos do tabaco contribuíram para a sua fama, assim como as usinas de armamento e munição durante as duas grandes guerras mundiais. A cidade de Québec desenvolveu também o setor de prestação de serviços e, principalmente, o comércio varejista. As grandes lojas de Québec ultrapassaram os limites urbanos. Os anos 1930, o turismo passou a ser uma das principais indústrias da região.

Entre 1901 e 1931, a população urbana duplicou, passando de 69.000 habitantes a 150.000. Este forte crescimento foi devido em parte ao êxodo rural. Ele também foi resultado do aumento territorial. Na verdade, na virada do século XX, iniciaram-se algumas anexações . Nos grandes terrenos agrícolas, os agentes imobiliários previam um alinhamento de casas afastadas das calçadas, em ruas cortadas em ângulo reto e arborizadas. Assim como a cidade, toda a região se transformava.



Ontário

Ontário é a província mais produtiva do país, gerando perto de 40% do produto interno bruto (PIB) do país. Seu setor industrial é o que mais contribui para isso. As vantagens competitivas da província são os seus recursos naturais, um sistema de transporte moderno, vasta mão-de-obra qualificada, energia elétrica confiável e relativamente barata, e a proximidade dos principais mercados americanos - o transporte rodoviário coloca os produtos de Ontário ao alcance de 120 milhões de consumidores em menos de um dia de viagem.

O setor automotivo é o maior setor industrial e o principal exportador de Ontário; o setor emprega mais de 140 000 pessoas. Do total de exportações de 1998, 37% eram de veículos motorizados, peças e acessórios.

A mineração sempre teve um papel importante no desenvolvimento da economia da província. A extração de ouro, níquel, cobre, urânio e zinco representa uma atividade que movimenta bilhões de dólares. Além disso, muitas cidades de Ontário têm pelo menos uma indústria ligada à atividade madeireira. O governo da província possui 91% da área florestal, que concede licenças para a exploração da madeira. O setor madeireiro é responsável por 5,8% das exportações de Ontário.

O setor financeiro é também uma fonte de prosperidade. Toronto é o quarto mercado de capitais do mundo e a sua bolsa de valores encontra-se entre as mais importantes do mundo.

O turismo, o terceiro maior setor da província, também é importante para a economia de Ontário. Em 1997, as despesas de $14,1 bilhões feitas por turistas geraram um total $2,1 bilhões em receitas e mais de 400 000 empregos diretos e indiretos.

Toronto, a capital de Ontário é a maior cidade do Canadá, possui uma população regional superior a 4,5 milhões de habitantes, sendo a maior produtora de bens industrializados do país e a sede de um grande número de empresas canadenses. Ottawa, a capital nacional bilíngüe e bicultural, situa-se na confluência dos rios Gatineau, Rideau e Ottawa.

Alberta

Mais de metade da província de Alberta, ou aproximadamente 350 000 km2, é coberta por florestas. Do total da área florestal, 216 000 km2 são classificados como terras florestais comercialmente produtivas, contendo tanto espécies de madeira de lei como madeira-branca.

Alberta possui uma das economias agrícolas mais produtivas do mundo e produz cerca de 25% em valor da produção anual canadense. Aproximadamente 22 milhões de hectares de terras cultivadas e não-cultivadas são usados para pasto e forragem de gado. Ainda que o trigo continue sendo a colheita principal, a produção de novas colheitas continua a se ampliar, seguindo a diversificação do setor.

Há muito conhecida como a "província energética" do Canadá, Alberta possui mais de 65% das reservas de petróleo convencionais, mais de 80% das reservas de gás natural e todas as reservas de betume e areias petrolíferas do país.

Alberta, a província mais a oeste das três províncias das Pradarias do Canadá, situa-se entre os paralelos 49°N e 60°N, praticamente à mesma latitude do Reino Unido. Alberta tem uma extensão de 1 223 quilômetros de norte a sul e entre 293 e 660 quilômetros de leste a oeste. Com quase o mesmo tamanho do estado do Texas, a província cobre uma área de 661 190 km2.

Relações Canadá - Brasil



O Brasil tem sido tradicionalmente o maior parceiro comercial do Canadá na América do Sul. As exportações canadenses ao Brasil tiveram um crescimento exponencial sem paralelo durante sete anos, com início em 1991, quando o presidente Collor abriu o mercado brasileiro para importações. Durante esse período de sete anos, as exportações mais que triplicaram, chegando a alcançar CAD$1,68 bilhões em 1997. No entanto, no setor madeireiro os negócios ainda são ínfimos, com potencial para crescimento. No ano de 2003 as exportações de madeira processada mecanicamente para o Canadá foi de US$ FOB 8.852.289.

As crises econômicas sucessivas no sudeste da Ásia e na Rússia causaram um impacto negativo nos mercados emergentes. O Departamento de Estatísticas do Canadá indica valores oficiais de CAD$5,56 bilhões em 2001. De acordo com estimativas informais, o valor atual dos investimentos canadenses no Brasil é de aproximadamente CAD$7 bilhões. O Brasil é um dos principais destinos para investimentos estrangeiros diretos feitos pelo Canadá no hemisfério. O Brasil foi o terceiro país receptor de investimentos estrangeiros diretos do mundo em 1999, após a China e os Estados Unidos. O Brasil também se encontra entre os mercados mais ativos do EDC (Export Development Canada), classificado pelo banco entre os cinco prioritários mundiais.

O relacionamento bilateral expandiu-se e diversificou-se significativamente durante os últimos anos, apesar de algumas disputas comerciais que estão ocorrendo, demonstrando o interesse que o Canadá tem em contar com o Brasil como um dos principais parceiros na América do Sul.

Em termos regionais e mundiais, ambos os países consideram um ao outro um parceiro valioso com quem freqüentemente partilham objetivos semelhantes. Freqüentemente são realizadas consultas bilaterais formais sobre questões políticas, internacionais e de defesa. A cooperação em áreas diversas – tais como assuntos indígenas, direitos humanos, federalismo, meio ambiente, trabalho, fortalecimento de instituições democráticas, esportes e educação – confere ainda mais estrutura a nossas relações.

O setor energético é um elemento essencial para a economia do Canadá. O país é ricamente contemplado por uma grande diversidade de fontes de energia, incluindo petróleo, gás natural, carvão, potencial hídrico, urânio e biomassa. Em 1993, a produção de energia contribuiu em aproximadamente 10% do PNB canadense. A energia é a maior fonte de atividade nacional, ao lado da indústria. Através de planejamento prudente e uso eficiente da energia, o Canadá poderá continuar a ser bem contemplado durante o próximo século.

A importância da energia é até mais pronunciada em nível regional. A energia é a maior fonte de atividade econômica da província de Alberta, representando quase um quarto da produção da província. A energia é também a maior área de investimento direto nas províncias de Terra Nova, Alberta e Saskatchewan, e a segunda maior área de investimento nas províncias de Ontário e Quebec.

A divisão constitucional do poder entre os governos federal e provincial proporciona a ambos os níveis de governo um importante papel na política energética.

Dentro das suas fronteiras geográficas, as províncias possuem recursos naturais próprios que são responsáveis pelo desenvolvimento do setor energético. O governo é responsável pela harmonização das políticas energéticas em nível nacional, pelo comércio internacional e interprovincial e pela promoção do desenvolvimento econômico regional.