Através de um estudo do Imazon, em Paragominas (Pará), elaborou-se os custos e benefícios do manejo. A área de estudo (floresta densa de terra firme) apresenta uma topografia plana (inclinação inferior a 5 graus) e uma densidade de 17 árvores maiores que 45 cm de DAP (diâmetro à altura do peito) por hectare, das quais 13 têm valor comercial. Desse total, apenas 5 árvores (ou 40 m3/ha) foram extraídas por hectare. O custo da coleta de informações, análise e redação do plano de manejo varia em função do tamanho da área a ser manejada. Na Amazônia Oriental, o valor médio é US$ 1,0 por hectare para áreas de manejo em torno de 7.500 hectares. Além disso, há o custo de vistoria prévia do Ibama estimado em US$ 1,7 por hectare.
Para demarcar o talhão, abrir as trilhas de orientação e fazer o censo das árvores são gastos em média US$ 22 por hectare; sendo US$ 1,8 para demarcar o perímetro do talhão, US$ 9,5 para abertura de trilhas e, finalmente, US$ 10,3 para avaliar e mapear as árvores.
O corte seletivo de cipós deve ser feito pelo menos 18 meses antes da exploração. O custo varia em função da densidade de cipós na floresta. No caso de Paragominas, onde a densidade de cipós era elevada, 750 indivíduos (maiores que 2 cm de diâmetro) por hectare, o custo do corte de cipós ficou em torno de US$ 19 por hectare.
É comum contratar os serviços dos escritórios de consultoria florestal para analisar os dados do censo e produzir o mapa de exploração. O custo deste serviço varia muito. Para a região de Paragominas, o custo médio foi US$ 3.500 para uma área de manejo em torno de 250 hectares, ou US$ 14 por hectare (US$3.500/250 ha).
A demarcação das estradas, pátios e ramais de arraste, bem como da direção de queda das árvores a serem extraídas é feita antes da exploração. Em Paragominas, o custo médio dessa atividade foi US$ 15 por hectare .
Estimou-se o custo total do manejo em US$ 72 por hectare , ou aproximadamente US$ 1,8/m3 de tora extraída, considerando um volume médio explorado de 40 m3 por hectare (US$ 72/40 m3/ha).
É importante ressaltar que o custo de manejo varia de acordo com o tipo de floresta. Por exemplo, para uma floresta com baixa densidade de madeiras de valor comercial (20 m3/hectare), o custo seria US$ 3,6/m3 (US$ 72/20 m3), ou o dobro do custo estimado na área de estudo.
De acordo com o estudo os valores referem-se ao dólar americano no câmbio oficial. O custo de mão-de-obra incluiu o valor do salário mínimo (US$ 112/mês), bem como os encargos sociais e benefícios (US$ 50), totalizando US$ 162/ mês ou US$ 7,4/dia (US$ 162/22 dias de trabalho no mês). Os gastos com alimentação por pessoa foi estimado em US$ 2, incluindo alimentos, gás e salário da cozinheira. Acrescentou-se o equivalente a 10% desses gastos com despesas administrativas.
Apresenta o valor presente dos custos na época da exploração, considerando taxa de juros de 8% ao ano e o número de meses decorridos entre cada uma das atividades de manejo e a época da exploração.
Para demarcar 250 hectares de floresta por ano, seriam abertos 6.330 metros de trilhas , ou 25 m/ ha (6.330 m/250 ha). Uma equipe de cinco pessoas demarca, em média, 170 m/hora a um custo de US$ 11,5. Portanto, o custo total seria US$ 1,7/ha (US$ 11,5/170 m x 25 m/ha).
Foram abertos cerca de 173 metros de trilha por hectare. A equipe de trabalho composta por um balizador e dois ajudantes abriu, em média, 170 metros de trilhas por hora. O custo dessa equipe foi US$ 7,7/ hora. Portanto, o custo total de mão-de-obra foi de US$ 7,9/ha (US$ 7,7/170 m x 173 m). O custo de depreciação dos materiais utilizados (bússola, tripé, fita métrica, facões, fitas coloridas) somou US$ 0,9/ha. Desta forma, o custo total foi US$ 8,8/ha.
O custo para identificar, avaliar e mapear as árvores, considerando um anotador (3 salários), um mateiro identificador (3 salários) e dois ajudantes (1,5 salário cada), foi US$ 8,0/ha. Os custos de materiais para marcação das árvores (pregos e placas) foram US$ 1,4/ha, totalizando, portanto, US$ 9,4/ha.
Para cortar os cipós presentes em 1 hectare de floresta foram necessárias 10,3 horas/homem a um custo hora de US$ 1,7. Portanto, o custo por hectare foi US$ 17,5 (10,3 horas x US$ 1,7 por hora).
O Ibama cobrou US$ 1,7 por hectare para as taxas de vistoria prévia.
Foi gasto 0,003 diária por hectare para demarcar as estradas e e 0,27 diária para orientar a marcação dos ramais de arraste, pátios de estocagem e ajustar a direção de queda das árvores. O custo da equipe foi US$ 48 por dia, incluindo o orientador (3 salários) e dois ajudantes (1, 5 salário cada). O custo da demarcação da estrada por hectare foi US$ 1,4 (0,03 dia equipe/ha x US$ 48 dia equipe). O custo da orientação da derrubada, demarcação dos ramais de arraste e pátios foi US$ 13 (0,27 dia equipe/ha x US$ 48 dia equipe). Para demarcação da exploração foram gastos cerca de 30 metros de fita plástica colorida/ha a um custo de US$ 0,5 que, somados aos custos de mãode- obra, totalizam aproximadamente US$ 15/ha.
BENEFÍCIOS
A adoção do manejo florestal resulta em redução de desperdícios, aumento na produtividade da exploração, diminuição da quantidade de árvores comerciais danificadas e melhoria expressiva da segurança do trabalho.
Redução de desperdício de madeira no corte e arraste. As perdas de madeira no volume derrubado foram reduzidas de 26% sem manejo para apenas 1% na área manejada. Portanto, para 1 m3 em tora extraído em uma floresta manejada, apenas 0,75 m3 é extraído em uma exploração convencional. Usando esse raciocínio, estima-se que foram salvos 10 m3/ha com manejo.
Maior produtividade na abertura de estradas e pátios. Na exploração manejada, houve um ganho de eficiência (37%) no tempo de uso da máquina para abrir estradas e pátios de estocagem. Essa diferença pró-manejo resultou, em grande parte, da redução da densidade de estradas (em 33%) e pátios (em 70 %).
O custo de operação das máquinas foi estimado com base nos levantamentos de campo e nos formulários e índices da Caterpillar , incluindo os seguintes parâmetros: i. vida útil do maquinário (6,5 anos) para um uso estimado de 1.230 horas ano; ii. preços do trator de esteira com guincho (US$ 125.000) e sem guincho (US$ 105.000); iii. valor residual de reposição das máquinas igual a 10% do valor da máquina; iv. taxa de seguro igual a 2 % do valor da máquina; v. imposto de propriedade igual a 1% do valor da máquina; vi. consumo de 9,8 litros de óleo diesel por hora para o trator de esteira; vii. custos de lubrificação, filtros e graxas foram estimados em US$ 0,35/hora para os dois tipos de máquinas; viii. custo de reserva para reparo foi estimado em US$ 4,5/hora (fator de extensão de vida útil igual a 1 multiplicado por fator básico de reparos igual a 4,5); ix. custo de mão-de-obra para operar o trator de esteira foi estimado em US$ 3,7/ hora, incluindo um operador e um ajudante.
Na exploração convencional, a densidade de estradas foi maior porque estas foram abertas pouco a pouco, seguindo a concentração das árvores derrubadas. Uma prática que leva à abertura de estradas tortuosas e com ramificações desnecessárias.
O número de pátios na exploração convencional foi maior por duas razões. Primeiro, sem planejamento, os operadores de trator têm apenas uma vaga noção do número de árvores que serão extraídas dos arredores do pátio. Portanto, o número de pátios abertos excede o necessário. Segundo, os tratoristas preferem abrir pátios maiores para facilitar a manobra das máquinas e caminhões. Na operação manejada, os pátios são menores em função da informação prévia sobre o volume a ser extraído e também em virtude do planejamento da operação de corte e arraste.
Maior produtividade no corte. O custo da derrubada foi similar nos dois tipos de exploração para o caso da equipe com duas pessoas: US$ 0,31/m3 com manejo e US$ 0,30/m3 na exploração convencional, enquanto o custo do corte de uma equipe de três pessoas (dois motosserristas e um ajudante), atuando em uma área manejada, foi apenas US$ 0,25/ m3. Essa vantagem pró-manejo decorre de uma maior produtividade propiciada pela atuação de dois motosserristas com funções distintas: um exclusivamente no corte e o outro no traçamento das toras e remoção dos obstáculos para o arraste.
Os custos de mão-de-obra foram estimados. Os salários de um motosserrista (2 salários) e um ajudante (1 salário) custaram US$ 29/dia. Uma equipe composta por dois motosserristas e um ajudante custou US$ 47/dia. O custo de operação de uma motosserra (Stihl modelo 051 AVE) foi estimado em US$ 2,4/hora, sendo: US$ 0,03 em juros de capital, US$ 0,58 em depreciação, US$ 0,76 em combustível, US$ 0,42 em óleo para lubrificação da corrente, US$ 0,20 em depreciação do sabre e US$ 0,4 para manutenção.
Na exploração convencional, o tempo de funcionamento da máquina foi 2,4 horas/dia. Desta forma, o custo diário de uso da máquina foi US$ 5,8 (US$ 2,4 x 2,4). Então, o custo total da equipe tradicional foi US$ 35/dia que, dividido pela produção diária (117 m3), resulta em US$ 0,30/m3. O tempo de uso efetivo de uma motosserra foi 4 horas/dia para as duas equipes na exploração manejada. Assim, a equipe com dois motosserristas teve um custo de máquina de US$ 19/dia (2 máquinas x 4 horas x US$ 2,4), enquanto a equipe com um motosserrista teve metade deste custo com a máquina, ou seja US$ 9,5/dia. O custo da equipe com duas pessoas foi de US$ 38,5 dia (US$ 29 com mão-deobra e US$ 9,5 com a máquina) que, dividido pela produção de125 m3/dia, resultou em aproximadamente US$ 0,31/m3. O custo para equipe com três pessoas foi de US$ 66/dia (US$ 47 com mão-de-obra e US$ 19 com as motosserras) que, dividido pela produção de 262 m3/dia, resultou em US$ 0,25/m3.
Maior produtividade no arraste das toras. Com a adoção do manejo, houve um aumento significativo na produtividade do arraste. Por exemplo, na área manejada foram arrastados 34 m3 por hora contra 23 m3 na exploração convencional, utilizando nos dois casos um trator florestal (skidder). A diferença pró-manejo foi menor no caso do arraste com trator de esteira (28 m3/hora e 27 m3/hora com e sem manejo, respectivamente), uma vez que o potencial de aumentar a velocidade de trabalho desta máquina é limitada. O ganho de produtividade no arraste ocorreu devido ao planejamento e ao uso do mapa de exploração.
A adoção do manejo contribuiu de forma significativa para a redução dos danos à floresta. Essa redução foi consistente entre todos os indicadores usados para expressar os danos da extração, tais como a área do solo afetada, a abertura do dossel e os danos às árvores remanescentes. A redução de danos tem implicações positivas para a regeneração da floresta e, conseqüentemente, para o volume de madeira disponível no futuro. Na exploração convencional, a extração de uma árvore afeta 488 m2 de floresta, enquanto na exploração manejada afeta apenas 336 m2 (arraste com trator de esteira) e 370 m2 (arraste com skidder).
A abertura do dossel na exploração convencional foi maior (27 a 45%) do que no manejo (apenas 18%). O mesmo ocorreu com relação ao número de árvores danificadas (DAP maior ou igual a 10 cm): 27 árvores na exploração convencional contra 14 árvores na exploração manejada (Figura 1).
A utilização de técnicas adequadas e o treinamento da equipe de corte reduziu significativamente (em até 18 vezes) os riscos de acidentes de trabalho.
ANÁLISE
Os custos do manejo florestal (sem considerar tratamentos silviculturais pós-exploratórios) foi, em média, US$ 1,8/m3 . Tais custos foram compensados, porém, com o aumento na produtividade da exploração e a redução dos desperdícios de madeira.
Os custos de corte e de abertura de estradas, pátios e ramais de arraste oscilou entre US$ 1,8/m3 (skidder) e US$ 1,9/m3 (trator de esteira), enquanto na exploração convencional estes custos somaram US$ 2,0/m3.
Em função das perdas de madeira no corte e arraste convencional apenas 0,75 m3 de madeira é extraído por m3 derrubado. Para contabilizar essa perda de oportunidade de obter receita (custo de oportunidade), os custos e receitas de 1 m3 extraído (manejo) são comparados aos custos e receitas da extração de 0,75 m3 (convencional). O custo da exploração convencional foi calculado por m3 e depois multiplicado por 0,75.
O custo do corte da madeira na exploração sem manejo foi estimado em US$ 0,30/m3. Esse custo seria o mesmo para 0,75 m3, dado que 25% da madeira é perdido .
No caso da exploração convencional, o custo de abertura de estradas foi US$ 0,23/m3. Esse custo expresso por 0,75 m3 seria 0,17 (US$0,23 x 0,75). Cálculo similar foi feito para a abertura dos pátios.
Foi considerado que a floresta fica a 100 km da serraria e que o custo de transporte por km foi US$ 0,15/m3/km, obtido em entrevistas com extratores e madeireiras em Paragominas
O valor médio de 1 m3 de madeira em pé para uma distância de 100 km foi US$ 5/m3. h. Considerou-se o custo do manejo (US$ 72,00; ) dividido pelo volume explorado (40 m 3/ha).
Existem outros custos associados com a exploração madeireira. Por exemplo, estradas primárias são abertas e mantidas e um capataz dirige os trabalhos de exploração. Foi assumido que esses custos seriam similares para as áreas com e sem manejo, embora em um esquema de manejo em larga escala tais custos possam ser diferentes.
A receita do manejo seria o preço médio por m3 ofertado pelos madeireiros pelas toras postas no pátio da serraria em 1996. A receita da exploração convencional foi obtida multiplicando o preço em m3 multiplicado por 0,75 m3 (US$ 40/m3 x 0,75 m3 = 30).
O desperdício de madeira causa dois tipos de perdas econômicas. Primeiro, o custo da madeira extraída sem manejo é maior porque um volume menor de madeira de valor comercial seria extraído, enquanto o preço do direito de exploração por hectare permanece o mesmo. Para estimar essa perda considerou-se o valor médio do direito de exploração na região de Paragominas: US$ 195 por hectare. Considerando o volume explorável com manejo em torno de 40 m3/ha, o valor da madeira em pé seria cerca de US$ 5/m3 (US$ 195/40 m3/ha). Dado que na exploração convencional 25% do volume explorável são perdidos, tem-se que apenas 30 m3/ha seriam explorados. Deste modo, o custo médio do direito da exploração da madeira em pé na área convencional foi de fato US$ 6,5/m3 (US$ 195/30). Portanto, a redução de perdas de madeira teria um valor na floresta de US$ 1,5/m3 (US$ 6,5/m3 - US$ 5,0/ m3); esse valor equivale a cerca de 83% do custo do manejo (US$ 1,8 m3).
O desperdício de madeira representa a perda de oportunidade de lucro pela venda da madeira para a indústria. Para cada 1 m3 extraído com manejo, somente 0,75 m3 é extraído sem manejo. Assim, o lucro da exploração com manejo foi estimado em US$ 9,7/m3, enquanto o lucro da exploração convencional ficou em apenas US$ 6,2/m3 pela exploração de 0,75 m3. Portanto, o acréscimo de lucro devido ao manejo (US$ 3,5/m3) seria cerca de duas vezes maior do que os custos (US$ 1,8/m3).
A variabilidade dos custos e benefícios
Os custos e benefícios do manejo variam, principalmente, em função do preço da madeira em pé e do volume de madeira comercial na floresta.
O valor médio da madeira em pé varia em função da distância entre a floresta e a indústria madeireira. Em Paragominas, o direito de exploração de uma floresta localizada a 20 km das serrarias valia US$ 300/ha. A exploração dessa floresta de forma manejada produziria uma receita líquida de US$ 20/m3 contra um lucro de US$ 14/m3 na exploração sem manejo. Por outro lado, para uma distância de 130 km, o direito de exploração seria US$ 125/ha, o que resultaria em um lucro da exploração manejada de US$ 12,8/m3 contra US$ 10/ m3 da convencional.
O custo do manejo seria maior para uma floresta com baixo volume de madeira comercial. No caso de uma floresta com 20 m3/ha, esse custo seria de US$ 3,6/m3 (US$ 72 m3 por ha/20 m3 por ha). Considerando o valor do direito de exploração dessa floresta igual a US$ 195/ha e se os custos de exploração por m3 fossem similares ao estimado no estudo em Paragominas, a exploração manejada renderia US$ 8/m3 versus US$ 6/m3 sem manejo.
A conclusão mais importante é que o lucro da exploração manejada é maior do que a exploração convencional em diversas situações.
Os custos e benefícios do manejo no longo prazo
Os benefícios do manejo no longo prazo podem ser estimados através do valor presente da receita líquida da exploração de madeira com e sem manejo para o primeiro e o segundo corte. Para isso, é preciso estimar o volume e o número de anos para um segundo corte. Estudos do IMAZON mostram, através de simulações, a estimativa do ciclo de corte e o volume disponível no segundo corte com manejo e convencional.
O volume de madeira disponível no futuro depende do número de árvores remanescentes após a exploração e da taxa de mortalidade e crescimento dessas árvores. O estoque inicial com manejo seria maior em virtude de uma redução em 30% dos danos às árvores. Foram considerados duas situações quanto ao crescimento das árvores: 0,3 cm/ano (sem aplicação de tratamentos para aumentar o crescimento) e 0,6 cm/ano (com tratamentos). A taxa de mortalidade foi de 2% ao ano pós-exploração para ambas as áreas (manejada e convencional).
No cenário com manejo, seria possível acumular, em 30 anos, um volume de madeira explorável próximo ao obtido no primeiro corte: 40 m3/ha (com tratamentos silviculturais) e 35/m3/ha (sem tratamentos). O volume obtido no cenário sem manejo (também 30 anos), por sua vez, seria apenas 17 m3/ha. O acréscimo de 84% no volume no manejo deve-se à redução de desperdícios e danos, enquanto apenas 16% deve-se aos tratamentos silviculturais.
O valor líquido presente da exploração da colheita de duas safras de madeira com manejo seria 40% maior (em torno de US$ 500/ha) do que o da exploração convencional (US$ 365/ha).
Os benefícios econômicos do manejo superam os custos. No curto prazo, tais benefícios decorreriam do aumento da produtividade do trabalho e da redução dos desperdícios de madeira. No longo prazo, o efeito dos benefícios do manejo (redução de desperdícios de madeira, maior crescimento das árvores e redução de danos às árvores remanescentes) resultaria em receita líquida maior, assumindo que sem manejo a floresta não seria explorada no curto prazo.
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