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Editorial |
O reconhecimento ao espírito empreendedor |
Nos últimos anos a indústria brasileira de base florestal vem se projetando no cenário internacional. O volume das exportações do setor – móveis, madeira, papel e celulose - vem crescendo consideravelmente, especialmente em produtos com maior valor agregado.
Sabido é que o caminho para a conquista do mercado externo é árduo e contínuo. Alguns segmentos sofrem mais intensamente as oscilações do mercado, quer seja em preço, barreiras ou volume. Mas a persistência impõe soberania sobre um espaço.
O recorde de US$ 5,6 bilhões conquistados em 2003 posicionou o setor como um dos mais representativos do conjunto da economia nacional voltada a exportação. E não pára por ai pois apresenta um potencial ainda maior.
Esta indústria, que gera um milhão de empregos diretos e movimenta quase 4% do PIB brasileiro, ainda não despertou para a sua real importância. Além de ter a sua matéria prima básica como uma fonte renovável, está posicionada em um país que possui uma vocação florestal latente. A industrialização e o beneficiamento são etapas interligadas, que geram riqueza, emprego, impostos e consumo.
O mercado externo mostra-se como uma grande alternativa para esta indústria. Alinhados com os tradicionais importadores, novos mercados surgem para serem conquistados, adequando-se a nichos específicos de produtos.
O reconhecimento ao esforço do empresariado brasileiro na conquista a estes mercados merece ser destacado. O Prêmio Qualidade Exportação é a forma discreta que a Revista da Madeira encontrou para valorizar o espírito empreendedor do empresário ligado a indústria de base florestal de fortalecer sua presença no mercado mundial. Vale ressaltar a seriedade na listagem das empresas agraciadas com tal mérito, que tem como fonte o MDIC, e a forma despretensiosa de qualquer cunho econômico ou político.
Nas páginas que seguem destacamos algumas características de mercados alternativos para os produtos brasileiros, bem como um perfil das principais empresas exportadoras do Brasil, divididas nos segmentos de móveis, madeira, papel e celulose. Desejamos que as páginas que seguem sejam de grande proveito para complemento de informações ou reposicionamento de estratégias. |
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