REVISTA DA MADEIRA - EDIÇÃO N°60 - OUTUBRO DE 2001

Mesmo diante das turbulências que tem agitado o mercado internacional nas últimas semanas – decorrência direta dos problemas americanos – a economia mostra um claro sintoma de reajuste. A maior economia mundial – os Estados Unidos – ainda influencia diretamente as economias internas de países como o Brasil. Entretanto, mercados alternativos estão surgindo para determinados produtos brasileiros , como é o caso de madeira e móveis. Países da Ásia e da Europa tornam-se hoje alternativas viáveis e de grande potencial.

Paralelamente às novas oportunidades que surgem no mercado internacional, e que ainda não exploramos adequadamente, o País possui um grande mercado interno a explorar. Determinados segmentos, como habitação e construção civil, vem tendo seu espaço preenchido por diversas alternativas em matéria-prima que não a madeira. Tendo os painéis como forte aliado, a madeira ainda não se impôs para um segmento de mercado que, somente em déficit habitacional, necessita construir 5 milhões de moradias.

Somam-se outros segmentos paralelos de consumo como esquadrias, portas, móveis que representam um potencial latente a ser ampliado. A indústria, entretanto, tem que estar preparada para este desafio, com qualidade e produtividade, mas não esquecendo também de manter sintonia afinada com o mercado internacional.