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REVISTA DA MADEIRA - EDIÇÃO N°72 - MAIO DE 2003

Financiamento

Novas linhas de crédito para o setor

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) aprovou uma nova política operacional para o setor de reflorestamento, através de uma linha de créditos com juros mais baixos do que os praticados no mercado em longo prazo. Os financiamentos são de até R$ 150 mil e terão um prazo de pagamento de até 12 anos, com até oito de carência, dependendo da necessidade técnica do projeto. Os juros são de 8,75% ao ano.

Empresas de qualquer porte, associações e cooperativas de produtores rurais, além de pessoas físicas com efetiva atuação no segmento agropecuário podem apresentar projetos ao BRDE. As exigências são de que os projetos sejam apresentados sob responsabilidade técnica de profissionais habilitados, como engenheiros florestais ou agrônomos. Os projetos tem que atender as normas da Legislação Ambiental e do Código Florestal vigente.

Atualmente o déficit de madeira na Região Sul é de 60 mil ha/ano. No Brasil, este déficit é de 300 mil ha/ano. São cortados cerca de 450 mil ha/ano e plantados apenas 150 mil ha/ano.

Números do setor

Défit anual no Sul

60 mil/ha

Área cortada

450 mil/ha

Área plantada

150 mil/ha



Exportações

Outra linha de crédito, voltada a área de exportação está sendo oferecida pelo BNDES. Trata-se do BNDES-Exim. A Instituição está passando por uma reestruturação, com objetivo de adaptar-se à forte demanda por financiamentos à exportação, que devem responder por mais de 40% do orçamento de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Isso equivale a cerca de R$ 13,6 bilhões em empréstimos a operações de comércio exterior em 2003. No ano passado foram liberados R$ 8 bilhões.

Nos primeiros três meses deste ano, os desembolsos do BNDES-Exim em operações de pré-embarque cresceram significativamente. As liberações do pré-embarque somaram R$ 947 milhões, com alta de 200% sobre os R$ 324 milhões liberados em igual período de 2002.



Financiamento Ao Plantio Florestal

Alternativas para o pleno funcionamento dos programas de financiamento ao plantio florestal (Pronaf Florestas e Propflora) foram debatidas no workshop Financiamento para Pequenos e Médios Produtores Florestais, que se realizou na sede da SBS, em São Paulo. Participam das discussões representantes dos Ministérios do Meio Ambiente, da Agricultura, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Ministério do Desenvolvimento Agrário, além do BNDES e instituições financeiras privadas, indústrias consumidoras de madeira e produtores. Segundo Antonio Carlos Valença, do BNDES, até agora foram aprovadas somente 10 operações no âmbito do Propflora, no total de R$ 920,5 mil. Os recursos disponibilizados pelo BNDES para operação desta linha por bancos públicos e privados, porém, totalizam R$ 60 milhões. A demanda certamente foi maior que o total liberado até agora, conforme o coordenador de análise econômica da Secretaria de Política Agrícola, Wilson Vaz de Araújo, que lamentou o desinteresse de vários bancos na operação. O Banco do Brasil, segundo ele, inclusive participou da elaboração do programa.

Maio/2003