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Editorial |
Apostando em mudanças |
Mesmo com a expressiva participação de 4% do PIB brasileiro, a indústria de base florestal ainda sofre com a falta de uma política setorial clara e de incentivo ao setor. O ano de 2003 irá iniciar com um novo governante para o Brasil. Ë o momento certo para apostar em mudanças, que visem maior apoio a este importante segmento da economia nacional.
Um plano consistente e duradouro de incentivo ao reflorestamento, inclusive em pequenas propriedades, é a ação mais imediata pois garantiria não só o suprimento futuro de matéria prima de toda a indústria atrelada a esta área, como permitiria ampliar nossa importância no contexto internacional como país supridor de madeira.
O tão almejado superávit da balança comercial externa tem na indústria de base florestal um importante aliado, em condições de aumentar rapidamente o volume exportado, que em 2001 chegou a US$ 4,2 bilhões. Uma política de incentivo ao desenvolvimento tecnológico na área do processamento e beneficiamento final da madeira ( móvel) seria outro grande passo para incorporar maior valor agregado ao produto final.
O setor, entretanto, precisa estar mais presente nas grandes decisões nacionais. Além de representantes sérios e capazes, a indústria de base florestal necessita impor sua real importância no conjunto da economia nacional, prevalecendo interesses comuns e que efetivamente contribuam para o desenvolvimento setorial |
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