No setor florestal brasileiro, as indústrias de uma forma geral se caracterizam por exportar principalmente matéria-prima, de baixo valor agregado, o que não é interessante do ponto de vista econômico e social. A indústria brasileira dos chamados Produtos de Madeira de Maior Valor Agregado (PMVA) ainda é bastante incipiente, sendo necessária a adoção de estratégias e ações para o seu adequado desenvolvimento. A importância das indústrias de PMVA está diretamente relacionada com a maior geração de renda e empregos e, consequentemente, com o crescimento e desenvolvimento do país.
Para todos os setores produtivos, existem oportunidades e ameaças que atuam conjuntamente e afetam o seu desempenho. Deve-se considerar também a sazonalidade dessas oportunidades e ameaças que se alteram conforme determinado momento. Assim, torna-se imperativo a identificação das fragilidades e potencialidades que afetam os setores para a definição de estratégias adequadas que melhorem o desempenho da atividade empresarial.
Exemplificando, considerando o setor industrial brasileiro, a taxa de câmbio apreciada e manutenção de juros elevados favorecem o decréscimo das exportações de produtos de maior valor agregado e aumento de bens não industriais. Especificamente no setor florestal, os fatores indutores para os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) estão ligados à produtividade florestal/custo da matéria-prima, tamanho e potencial de mercado, estabilidade macroeconômica, integração MERCOSUL e estabilidade política. Por outro lado, existem também fatores restritivos como o custo Brasil, carga tributária excessiva, marco legal e institucional ineficiente, ausência de política específica para atração de IED e falta de política florestal com foco na produção.
Os pisos de madeira, assim como as portas e molduras, por se tratarem de um reprocessamento da madeira serrada, são considerados PMVA. No Brasil, este segmento é fragmentado e diversificado, sendo que os pisos de madeira (laminados e sólidos) têm apresentado uma evolução no crescimento, tanto na produção quanto no consumo. O crescimento no período de 1999-2008 foi de 140% e 186,8% respectivamente.
Os pisos de madeira apresentam uma agregação de valor superior à 190% em relação à madeira serrada bruta. Entretanto, atualmente, é pequena a produção e participação no mercado, considerando a grande vocação florestal do Brasil. Os países como China, Indonésia, Malásia e Áustria apresentam volumes de exportação bem superiores do que o Brasil. Em termos percentuais, o Brasil representa menos de 5% da produção de pisos de madeira (sólidos e laminados).
No caso do mercado nacional, o consumo é também pequeno. Conforme pode ser observado na Figura 1-B, em 2010, a participação dos pisos de madeira maciça foi de 0,5% do total do consumo de revestimentos, enquanto os pisos cerâmicos e porcelanatos representam cerca de 90%.
Diante deste panorama, reforça-se a necessidade da identificação específica de aspectos positivos e negativos que interferem no desempenho do setor de pisos de madeira.
O setor de pisos de madeira maciça destina os seus produtos, principalmente, para o mercado externo e, atualmente, a situação global não tem favorecido à exportação. Além disso, fatores internos gerais e específicos interferem afetando o desempenho das indústrias.
Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo identificar as fragilidades e potencialidades que afetam o desenvolvimento do setor brasileiro de pisos de madeira e, com isso, buscar ações de melhoria e desenvolvimento para as indústrias produtoras.
MATERIAL E MÉTODOS
Para identificar as fragilidades e potencialidades do setor de pisos de madeira, basicamente foram desenvolvidas duas ações: consulta às indústrias e análise de competitividade, descritas a seguir:
Consulta às indústrias
Foram consultadas 14 indústrias fabricantes de pisos de madeira a respeito dos principais problemas que afetam o seu desempenho produtivo. As consultas foram realizadas através de questionários, visitas e entrevistas. O questionário aplicado consistia em duas perguntas onde as indústrias deveriam mencionar problemas gerais de processamento e após a comercialização dos produtos. A Figura 2 apresenta modelo do questionário aplicado.
Análise de competitividade
Para analisar as fragilidades e potencialidades do setor de produção de pisos de madeira no Brasil, foi desenvolvida uma análise de competitividade efetuada por uma empresa de consultoria especializada. Considerando que diversos fatores interagem ao longo da cadeia de agregação de valor da produção de pisos de madeira, buscou-se compreender como esses fatores se relacionam e impactam a competitividade das indústrias.
Além disso, para avaliar a competitividade da fabricação de pisos de madeira, foi preciso ampliar o escopo de análise integrando fatores também relacionados a outras atividades do setor de base florestal, principalmente a produção de madeira sólida (madeira serrada e chapas de compensado) e de painéis de madeira (chapas de madeira reconstituída, tais como MDF, MDP e HDF).
Isso se explica pelo fato de que parte dos pisos produzidos no Brasil emprega a madeira sólida e painéis de madeira como matéria-prima. Além disso, o Brasil exporta madeira sólida com baixo nível de agregação de valor para ser industrializada em outros países. No exterior são fabricados, entre outros produtos, pisos de madeira para revenda nos principais mercados globais, concorrendo com o produto confeccionado dentro das fronteiras brasileiras.
A análise de competitividade consistiu em identificar as ameaças e oportunidades evidenciadas para determinado objeto de análise.
Foram consideradas Oportunidades: situações, tendências ou fenômenos externos ao objeto de análise, atuais ou potenciais, que podem contribuir em grau relevante para cumprimento dos objetivos.
Foram consideradas Ameaças: condições atuais ou potenciais capazes de dificultar substancialmente ou até mesmo impedir o cumprimento dos objetivos.
No sentido de facilitar a visualização do posicionamento estratégico do setor de pisos de madeira no Brasil foi atribuído um peso (relevância) para cada aspecto identificado.
Os aspectos foram então levantados, analisados e classificados como Oportunidade ou Ameaça. A análise final agrupou todos os aspectos possibilitando obter uma classificação geral da competitividade relacionada ao setor de pisos de madeira.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O câmbio desfavorável e a escassez de matéria-prima consistem nos aspectos mais negativos. Outros fatores mencionados foram principalmente a concorrência ilegal, a concorrência chinesa e falta de políticas públicas adequadas ao setor. É importante ressaltar que as demais questões, mesmo tendo apresentado percentuais individualmente baixos, devem ser levadas em consideração, pois a soma delas corresponde a cerca de 30% do total.
Os preços elevados, atrasos na entrega e problemas relacionados à instalação dos pisos foram considerados os mais importantes. Também vale destacar problemas relacionados a divergências nos teores de umidade e divergências dimensionais dos produtos.
Em relação à análise de competitividade, a seguir serão comentados os aspectos de forma individualizada e sua respectiva classificação como Oportunidade ou Ameaça.
a) Contexto internacional
Com a crise financeira internacional tornou-se mais evidente os movimentos de deslocamento da indústria do hemisfério norte para o sul em diversas cadeias produtivas da madeira. Nesse período houve o fechamento de diversas unidades industriais naqueles países ao mesmo tempo em que, por exemplo, a indústria de celulose brasileira conseguiu aumentar sua participação no mercado internacional.
Além disso, no hemisfério sul, estão localizadas as florestas tropicais, fonte de madeiras muito apreciadas em todo mundo para a produção de pisos de alto valor agregado. Alguns mercados consumidores, como países da Europa principalmente, valorizam mais os pisos de madeiras tropicais e também os produtos florestais com certificações de manejo e cadeia de custódia (tipos FSC e PEFC).
Nesse sentido, esse movimento global caracteriza-se como uma oportunidade para o setor de pisos de madeira brasileiro.
b) Concorrência no hemisfério sul
Com o movimento de deslocamento da indústria do hemisfério norte para o hemisfério sul, as alternativas mais viáveis são o continente africano e países do Mercosul.
Apesar de apresentar forte potencial para o futuro, atualmente, o setor florestal do continente africano ainda é muito incipiente, com baixo grau de industrialização e mercado interno com menor capacidade de consumo quando comparado com países do Mercosul.
No Mercosul, além do Brasil, o Chile, Uruguai e Argentina apresentam potencial de crescimento do setor florestal. No entanto, o Brasil se destaca entre os demais pelo tamanho de mercado interno, disponibilidade de matéria-prima e parque industrial instalado. Assim, esses fatores apresentam-se como oportunidade para o setor de pisos de madeira brasileiro.
c) Concorrência chinesa
Apresenta-se como ameaça ao setor de pisos de madeira brasileiro na medida em que a China consegue colocar no mercado produtos de baixo custo, com qualidade aceitável pelo mercado. A China, além de se utilizar das florestas próprias e madeira oriunda da Rússia para produzir seus produtos, possui grande capacidade para importar produtos semi-industrializados de baixo valor agregado, inclusive do Brasil, para agregar valor e revender no mercado internacional.
d) Exigências de padrões internacionais de produção e operação
Normalmente é o mercado consumidor quem define se determinado produto será produzido conforme as regras e padrões de determinado órgão, embora haja casos em que o fabricante adota voluntariamente a padronização total ou parcial de suas atividades e produtos como opção de melhoria geral de qualidade de sua empresa.
De modo geral, as empresas brasileiras não têm sido beneficiadas pela adoção de padrões internacionais de qualidade, o que caracteriza uma ameaça à expansão das atividades de base florestal no país e assim ao setor de pisos de madeira.
e) Fatores econômicos internacionais
O atual período de instabilidade econômica mundial principalmente em países da Europa e nos EUA podem gerar crises que causam retração dos mercados. Esta conjuntura se apresenta como forte ameaça para setores exportadores como é o caso de pisos de madeira.
f) Fatores econômicos nacionais
As condições econômicas nacionais, de forma geral, se apresentam como oportunidade para empreendimentos florestais, principalmente em relação aos seguintes indicadores (exceto taxa de câmbio):
- Taxa de juros: a taxa de juros nominal da economia (Taxa SELIC) prevista pelo Banco Central para 2011 está estimada 11,75% a.a. Apesar de atualmente estar fixada em um patamar considerado elevado (ocupando posição entre as maiores do mundo), apresentou tendência de queda nos últimos anos. Ajustes futuros para segurar eventuais efeitos inflacionários ou para impulsionar a produção, são esperados de forma não afetar significativamente a economia. Essa perspectiva possibilita vislumbrar acesso do setor privado a recursos financeiros mais compatíveis com a atividade florestal. Além disso, é possível aos agentes de fomento de crédito (BNDES, FNO, FNE, FCO, BRDE), proporcionar melhores condições das atuais linhas de crédito, em relação principalmente a carência e prazos.
- Crédito: Recentemente, com a incorporação de novas modalidades de crédito às carteiras dos bancos múltiplos, teve início uma fase da evolução do crédito no Brasil caracterizada pelo mais longo ciclo expansionista dos últimos 10 anos. Como conseqüência de maior crédito disponível, a tendência é de uma redução dos custos cobrados pelos agentes financeiros, viabilizando principalmente empreendimentos de longo prazo.
- Taxa de câmbio: o câmbio é um importante indicador na definição da política econômica do país, uma vez que influencia principalmente a balança comercial, a dívida atrelada ao dólar e os custos das importações (com conseqüências para a inflação). Atualmente a taxa cambial parece estar valorizada diante da estrutura econômica do país o que tem afetado diretamente as exportações e, consequentemente, a indústria de base florestal que é fortemente direcionada para o mercado internacional. Caso a taxa cambial não sofra desvalorização em um curto/médio prazo, este fator consiste em uma grande ameaça aos setores exportadores brasileiros.
g) Política ambiental
A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo preservar, melhorar e recuperar a qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar condições de desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. Em suma pode-se dizer que a política ambiental se caracteriza pelo caráter regulatório de suas atribuições. Assim sendo, da forma como está constituída a política do meio ambiente e pelo conteúdo exclusivo de regulação, pode constituir-se em ameaça a empreendimentos florestais.
h) Política florestal
O atual Código Florestal brasileiro foi concebido nos anos 60 e já não atende ao cenário econômico e socioambiental do país. Diversas instâncias do Governo, nas três esferas (Federal, Estadual e Municipal), aliada à sociedade civil organizada e aos representantes do sistema produtivo há anos tentam remodelar a legislação, no intuito de permitir-se maior clareza da interpretação da lei e correção na sua aplicação. Tendo em vista o forte poder da mídia e sociedade civil organizada, a revisão geral da política florestal encaminha-se, de acordo com os mais recentes acontecimentos, para ser mais repressora do que o status atual de uso das florestas, o que caracteriza uma ameaça ao setor de base florestal.
i) Legalização fundiária
Em estados como o Pará a falta de legalização fundiária prejudica investimentos e operações consistindo em uma ameaça para o setor de base florestal.
j) Disponibilidade de matéria-prima – floresta plantada
Envolve três aspectos sendo eles produtividade, disponibilidade e preços de terras.
- Produtividade: a grande produtividade das florestas plantadas no Brasil, com crescimento anual superior a 40m³ por hectare/ano para o Eucalyptus, e 30 m³ por hectare/ano para o Pinus, é 7 vezes superior aos tradicionais produtores da Escandinávia e do Canadá. Assim sendo, o fator produtividade caracteriza-se como uma oportunidade.
- Disponibilidade de terras para expansão da área plantada: países como Japão, China e Estados Unidos, que possuem grandes áreas de florestas plantadas, não têm mais grandes áreas disponíveis para expansão da área plantada, enquanto que o Brasil, com 850 milhões de hectares, possui somente cerca de 6,5 milhões em florestas plantadas. Dessa forma, esse fator caracteriza-se como uma oportunidade.
- Preço da terra: o preço por hectare está entre os mais competitivos do mundo, com média nacional da ordem de US$ 2.000/hectare. Inferior ao preço da terra nos países tradicionalmente produtores, o que, combinado com a grande produtividade das florestas plantadas, implica em vantagens comparativas de custo por m³ de madeira produzida. Assim, se caracteriza como uma oportunidade.
k) Disponibilidade de matéria-prima – floresta nativa
As atuais condições relacionadas às aprovações das concessões são muito lentas, logo a disponibilidade de matéria-prima oriunda de florestas nativas torna-se uma ameaça para o setor de pisos de madeira brasileiro. É importante mencionar que, atualmente, caso houvesse matéria-prima legal e disponível em quantidade adequada, a geração de renda estimada aumentaria cerca de 20% e evitaria a paralisação / fechamento de unidades industriais. Tornam-se necessárias ações urgentes para garantir a disponibilidade de matéria-prima legalizada e com preços adequados para o pleno funcionamento das indústrias do setor.
i) Parque industrial
O Brasil possui um parque industrial estabelecido com tradição na produção de produtos de madeira e em especial de pisos. Possui empresas distribuídas em todos os tamanhos, níveis tecnológicos e diferentes graus de verticalização. Isso garante uma vantagem competitiva, sendo este fator caracterizado como uma oportunidade.
m) Tecnologia
O Brasil tem tecnologia avançada e mão-de-obra especializada disponíveis, o que implica em menor tempo gasto entre a decisão de investimento e o início da produção, caracterizando-se como oportunidade.
n) Mercado interno consolidado
Apesar do consumo per capita de produtos de madeiras no Brasil ainda ser inferior aos países desenvolvidos, o país tem apresentado uma crescente demanda por produtos florestais no mercado interno impulsionado pelo crescimento do setor de construção civil e aumento da renda o que caracteriza-se como oportunidade.
o) Burocracia
Há uma grande confusão, principalmente nos órgãos ambientais, que tratam a floresta plantada como se fosse nativa, excluindo, politicamente, o pequeno produtor da atividade florestal. São exigidos inúmeros documentos para a obtenção do licenciamento para o plantio e, novamente para a colheita, enquanto para a atividade pecuária ou qualquer outra atividade exercida na propriedade nada é exigido. Com relação ao manejo de florestas nativas, o nível de burocracia é ainda maior, fazendo com que os custos totais de operação e licenciamento sejam consideravelmente elevados. Dessa forma, esse fator caracteriza-se como ameaça.
p) Segurança jurídica
No Brasil, a propriedade rural é questionada constantemente, sob as mais diversas alegações. Muitas decisões violam direitos e práticas adquiridos há mais de 50 anos. Assim esse fator é caracterizado como ameaça.
q) Movimentos sociais
Os movimentos sociais, as ONGs, a questão das terras indígenas, as chamadas comunidades quilombolas, dentre outros, todos com legislação complexa e muitas vezes de interpretação dúbia, são fatores impeditivos ao desenvolvimento do setor florestal e do país, caracterizando-se como ameaça.
r) Custo brasil
O “Custo Brasil” é um componente de importante ameaça para consideração em qualquer atividade econômica no país. Para muitos é o resultado da soma dos efeitos de todos os entraves ao desenvolvimento racional do Brasil. Todavia, os principais aspectos estão ligados às deficiências de alguns fatores estratégicos, tais como os gargalos da logística de escoamento da produção e exportação, o peso da “mão invisível” do governo no alto custo dos impostos, a complexidade da legislação em vigor, a morosidade da justiça e a alta corrupção pública e privada, dentre outros aspectos apontados pelos empresários. A Figura 3 apresenta as classificações para cada aspecto analisado e uma síntese global das oportunidades e ameaças para o setor de pisos de madeira.
Os somatórios das ameaças e oportunidades totalizaram -60 e 33 graus respectivamente e, fazendo a diferença entre eles, o total obtido foi de -27 graus. Assim, considerando a metodologia de definição da relevância de cada ameaça e oportunidade identificada para o setor de pisos de madeira brasileiro mostrada anteriormente, verifica-se que o mesmo apresenta-se em um posicionamento estratégico que indica baixa competitividade. Isso decorre da existência de ameaças mais relevantes do que as oportunidades.
Pelos resultados das análises obtidas verifica-se a necessidade de estabelecer com urgência uma Agenda de Desenvolvimento para o setor de pisos de madeira objetivando combater as ameaças e estimular as oportunidades e assim aumentar a sua competitividade.
CONCLUSÕES O presente trabalho possibilitou as seguintes conclusões:
Na opinião das indústrias fabricantes de pisos de madeira, o câmbio desfavorável e a escassez de matéria-prima consistem nos aspectos mais negativos que afetam o desempenho do setor.
Na opinião das indústrias fabricantes de pisos de madeira, os preços elevados, atrasos na entrega e problemas relacionados à instalação dos pisos foram considerados os itens mais importantes no pós-venda.
Considerando a análise de competitividade desenvolvida, as ameças mais importantes para o setor de pisos de madeira estão relacionadas com as atuais políticas ambiental e florestal, a insegurança jurídica, o custo Brasil, a política cambial e a legalização fundiária.
As oportunidades de maior relevância para o setor de pisos de madeira estão relacionadas com o atual contexto internacional, a disponibilidade de matéria-prima de florestas plantadas e o potencial do mercado interno.
A atual posição estratégica do setor de pisos de madeira pode ser qualificada como de baixa competitividade; principalmente em decorrência da das ameaças serem mais relevantes do que as oportunidades.
Torna-se necessário com urgência a elaboração de uma Agenda de Desenvolvimento para melhorar a competitividade do setor brasileiro de pisos de madeira.
Ariel de ANDRADE1,2; Saly TAKESHITA2;
1 Gerente Executivo, ANPM, ariel@anpm.org.br
2 Doutorandos do Departamento de Engenharia Florestal, ESALQ/USP, ariel@anpm.org.br; saly@usp.br
3 Professor do Departamento de Engenharia Florestal, FAIT, weobr@yahoo.com.br
4 Professor do Departamento de Engenharia Florestal, ESALQ/USP, jankowsky@usp.br
Winter Erik de OLIVEIRA3; Ivaldo Pontes JANKOWSKY4 |