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REVISTA DA MADEIRA - EDIÇÃO N°138 - JANEIRO DE 2014

Pelletização

Processo de pelletização

O Wood Pellets é o combustível sólido mais limpo. A combustão é muito mais eficiente e liberta muito menos fumaça que a lenha normal. Isto é devido ao baixo teor de umidade dos pellets, resultado do tratamento industrial de peletização.

Uma tonelada de pellets produz a mesma energia que duas toneladas e meia de biomassa. Assim sendo, os pellets de madeira ocupam muito menos espaço de armazenamento e de transporte.

Em relação aos combustíveis fósseis como o gás e o petróleo representa um ponto muito importante, devido ao crescente aumento dos preços destes combustíveis e à diminuição das suas reservas. A matéria-prima para a produção de pellets apresenta uma grande disponibilidade e versatilidade. A matéria-prima pode ser proveniente de diversas fontes: resíduos florestais, industriais ou agrícolas e de plantações energéticas.



Preparação da Matéria-prima A matéria-prima a ser utilizada no processo industrial deve ser madeira de origem do processo de limpeza florestal (biomassa lenhosa e residual), resíduos do processo industrial (madeira serrada, mdf) ou de floresta com o cunho energético.

A matéria-prima recebida deve ser triturada (serragem ou pó de maravalha) proveniente, da indústria transformadora (entra diretamente na etapa de homogeneização), ou madeira em bruto, proveniente da exploração florestal (inicia na etapa de picagem).

A picagem Industrial da madeira pressupõe o processamento da biomassa em bruto e tem por função a produção de um produto final padronizado, o Wood chips. Este processo pode efetuar-se no local de exploração florestal ou no local de consumo ou transformação.

A matéria-prima, conforme o seu estado de trituração deve passar para a fase de moagem que consiste, na diminuição do tamanho e a homogeneização na uniformização da matéria-prima, que no futuro constituirá os pellets.

Outro parâmetro muito importante para a produção do pellets é o índice de umidade do material sendo tratado. O índice máximo de umidade permissível na entrada do moinho da peletizadora é estimado ao redor de 12-13% umidade. O secador necessita um gerador produzir ar quente (fornalha).

O produto secado submete-se então à remoção do pó, classificação e refinação de modo que a partícula seja reduzida ao máximo 2mm, para a produção uniforme dos pellets. A matéria-prima é transportada até um silo para o início da produção industrial.

Previamente o material deve passar por um filtro que permite a reclassificação das partículas de acordo com o tamanho. As partículas não aptas são devolvidas à trituração, as que são aceitáveis são depositadas numa mesa doseadora que regula a entrada do material na peletizadora, que deve garantir um fluxo contínuo e uniforme de material. Uma vez na peletizadora o material triturado e moído é acondicionado mediante o uso de vapor, que contribui para a umidificação superficial, atuando como lubrificante no processo de peletização. PROCESSO DE PELETIZAÇÃO

A linha de peletização conclui-se com o resfriamento (ar/produto) e passam por um sistema de extração de pó do material peletizado. O sistema de resfriamento consiste numa câmara vertical, de onde os pellets caem em fluxo de contracorrentes, permitindo diminuir a sua temperatura.

Os pellets, após serem resfriados e limpos, passam por um sistema de pesagem antes de serem confeccionados em sacos específicos personalizados ou em big bags. Este sistema de embalagem pode ser controlado automaticamente.

AUTOR: Celso Oliveira, presidente da ABIB