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Editorial |
Normas para serem cumpridas |
O consumo crescente de madeira no Brasil tem trazido a tona um velho problema. A falta de padronização no controle de qualidade do produto final. Alguns segmentos em especial são os que mais se queixam. É o caso da construção civil. Normas até existem, mas não são cumpridas, ou simplesmente não são corretamente divulgadas.
Em outros países existem sistemas de classificação e padrões que permitem o melhor uso da madeira. Os resultados são benéficos em vários estágios, como o uso racional de matéria prima, redução no desperdício, uso adequado da espécie e especificações ao fim específico proposto e por consequencia maior ganho a ambos os lados.
O mercado para exportação já mostra avanços. Mas o mercado interno ainda adota padrões mais flexíveis, provoca em muitos casos discordâncias entre comprador e vendedor.
As normas existem. Muitas precisam ser revisadas e atualizadas, até pelo fato de ter havido uma evolução no sistema de uso. Mas o fundamental é que sejam divulgadas e que se cumpram o que determinam. Isso é fundamental para se obter um bom desempenho da madeira na função específica a que ela se destina.
Todos ganham neste ciclo, e a natureza agradece pelo melhor aproveitamento final da árvore à durabilidade final da madeira utilizada.
Clóvis Rech
Editor Responsável |
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