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Editorial |
Novo perfil para o mercado exportador |
Após um duro golpe nas exportações brasileiras de produtos de base florestal em 2009, o setor parece agora estar se recuperando. O câmbio não continua favorável, mas as indústrias se ajustaram a um novo modelo econômico mundial. Como há muito se havia falado, o caminho da indústria brasileira é agregar valor ao produto final.
Algumas etapas para atingir este estágio já haviam sido conquistadas, como a formação de um parque fabril moderno, o investimento em tecnologia e o desenvolvimento de produtos mundialmente aceitos. Faltava um grande “empurrão”
As exportações em 2010 reagiram, tanto e madeira como em móveis. O item celulose, que deu um grande salto, é um assunto a parte. A grande preocupação está na indústria da madeira e de móveis, em grande número de empresas, geram um alto número de empregos, impostos, consumo de matérias primas e equipamentos e mantém uma vasta cadeira produtiva anexa funcionando.
Esperamos que a crise sirva como um aprendizado para cada empresa. Diversificação de mercados e agregar valor ao produto são regras que devem ser observadas. O câmbio baixo pode ser arma a favor , se bem aproveitado. Existe até mesmo a opção de draw-back com matérias prima. O ano de 2011 deverá repetir a mesma tendência de recuperação e logo manteremos um novo equilíbrio entre mercado interno e externo.
Clovis Rech
Editor Responsável |
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