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| Uma lição para não se repetir |
Editorial |
Passado o impacto inicial, a crise econômica que abalou todos os países do mundo começa agora a dar sinais de recuperação em alguns países. No Brasil, contrastes marcaram este período. O setor de base florestal, que tem nas exportações um de seus pilares, sofreu um duro golpe com a crise mundial. Os reflexos foram queda nas vendas, demissões, fábricas fechadas. O impacto só não foi pior porque o Brasil possui um grande mercado interno, que não está em crise.
Mas o que mais se lamenta é que o foco nas exportações, que levou muitos anos para ser conquistado, com a estruturação de toda uma cadeia produtiva, está seriamente comprometido. E a mudança para um novo foco, na busca de mercados alternativos e produtos diferenciados ou de valor agregado maior demanda tempo.
Uma lição com consequências para não ser repetida. As empresas têm que ter ciência que no mercado internacional as regras de competitividade são mais rígidas. A atenção por mudanças e ajustes tem que ser constante. Talvez os reflexos da crise possam auxiliar a formar companhias mais ágeis á mudanças e abertas a busca constante por novas oportunidades de negócios.
Clovis Rech
Editor Responsável |
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