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Editorial |
Na busca de novos mercados |
A alternativa de novos mercados para indústria da madeira e do mobiliário do Brasil encontra respaldo em muitas frentes. Além da grande opção dos países do Oriente Médio, surge a China como um grande potencial e aberta a negócios com o nosso país. Com uma população de 1,3 bilhões de pessoas, a China está se abrindo para negócios com vários países do mundo. A opção brasileira é promissora em muitos segmentos como a indústria de base florestal.
As opções de florestas na China são limitadas tendo em vista que o governo já definiu que um terço da área florestal de 9,6 milhões de Km² e destinada a agricultura. Somente em investimentos o governo daquele país projeta US$ 1,4 bilhões até o ano de 2005. O Brasil pode suprir uma fatia considerável do mercado local em produtos como papel e celulose, madeira e móveis.
O empresário brasileiro, embora ainda limitado por uma série de dificuldades internas que vão desde o controle no sistema de cortes, especialmente em madeiras tropicais, até a competitividade no sistema de transporte, tem que apostar um pouco mais nesses mercados alternativos, fugindo da acirrada concorrência enfrentada em países líderes, que acabam enfraquecendo a indústria local. A estas alternativas, outras estão emergindo e, de forma coletiva, é possível diversificar e assim fortalecer nosso sistema de exportação |
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