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REVISTA DA MADEIRA - EDIÇÃO N°116 - SETEMBRO DE 2008

Pisos

Tonalidade varia de acordo com ambiente

Algumas vezes é preciso ser um especialista para distinguir uma pintura verdadeira de uma pintura falsificada, tão perfeita é a reprodução. Por outro lado, não é muito difícil distinguir um piso de madeira de uma imitação. A natureza é, e sempre será única. A exclusividade, a sofisticação, a beleza, o desenho e a textura são características só encontradas no piso de madeira original. E isso faz diferença. Uma inexplicável troca de energia entre as pessoas e os produtos naturais torna o ambiente mais confortável e aconchegante.

Os pisos de madeira maciça de qualidade e durabilidade traduzem toda a nobreza da madeira natural, o requinte de tons e matizes que só os produtos oriundos da natureza podem proporcionar. Alguns modelos substituem o carpete de naylon sem transtorno. Podem vir acabados de fábrica, com cera ou verniz, dispensando o lixamento no local.

A tonalidade dos pisos laminados ou de madeira é uma escolha importante, pois existem diferenças de variedade e de estilo que precisam ser levados em consideração. Por exemplo, a madeira clara pode ser mais apropriada para um ambiente mais casual, enquanto madeiras escuras se prestam a ambientes mais formais. As opções de madeiras mais usuais para piso são:

Cabreúva-vermelha - castanho/vermelho;

• Goiabão - amarelo claro;

Ipê - pardo/castanho (reflexos esverdeados e amarelados);

Jatobá - castanho amarelo/vermelho;

Maçaranduba - vermelho claro/escuro;

Muiracatiara - bege-rosado/castanho escuro/vermelho (com estrias escuras);

Pau-amarelo – amarelo;

Pau-marfim - branco palha amarelado/amarelo pálido

Tatajuba - amarelo dourado/castanho;

Tauari - branco amarelado/bege claro.

Ao cotar o preço de diferentes opções, é importante lembrar que o piso é vendido por metro quadrado e é uma boa idéia obter as medidas primeiro. Outro detalhe importante é a dureza relativa da madeira, que é baseada no sistema de classificação Janka, que mede a força necessária para introduzir uma esfera de aço de 1,128cm de diâmetro na madeira, de modo que metade do diâmetro da esfera de aço fique embutida. Quanto maior o número, mais duras as espécies de madeira.

Outro item a ser escolhido é a classificação da madeira. A classificação é um sistema criado pela Associação dos Fabricantes de Revestimentos (NOFMA) para descrever a aparência dos pisos de madeira. As classes levam em conta a cor, a granulação e as marcações. As melhores classes de madeira são "claras” e “selecionadas”. Essas madeiras têm menos marcações e são mais consistentes na aparência que as da classe "comum", que podem ter uma variedade de marcações.

No Brasil é comum as lojas venderem madeira classificada nas categorias "extra" (a de melhor qualidade), "de primeira" e standard. Uma vez selecionado o tipo de piso e a variedade de madeira que deseja usar, é hora de considerar o acabamento.

Espécies de madeira para pisos

IPÊ CHAMPAGNE: espécie comum em toda região da Amazônia legal, tanto em terra firme como em várzeas. Além do nome ipê champagne, também é conhecido por: cumaru, cumaru-verdadeiro, cumaru-amarelo, cumaru-de-folha-grande e muimapagé.

Características: Madeira pesada e muito dura ao corte; alburno diferenciado do cerne, estreito, de 2 a 3 cm de largura; cerne de cor castanho-claro-amarelado; textura fina a média; superfície pouco lustrosa e medianamente lisa ao tato; aspecto fibroso atenuado; cheiro e gosto imperceptíveis.

JATOBÁ: representado por 13 espécies, ocorre em todo o país, tanto em matas pluviais como em matas secas. Ocorre também desde o México até a Bolívia e Paraguai, onde as suas espécies são mais conhecidas por guapinol, jatayvá e timbary-avati. No Brasil, conhecida por jatobá e jataí, jataíba, farinheira, burandã, jutai, jutaí-açu, jutaí-mirim, jutaí-vermelho. No comércio internacional, por courbaril e locust-tree, indistintamente.

Características: Cerne variável quanto à cor, de castanho-claro-rosado ao castanho-avermelhado, com tonalidades mais o menos intensas; madeira pesada e muito dura ao corte; alburno espesso, nitidamente diferenciado, branco ligeiramente amarelado; textura média, uniforme; superfície pouco lustrosa e ligeiramente áspera, cheiro e gosto imperceptível.

MARFIM: a espécie é encontrada em pouca escala do sul do País, desde o Estado de São Paulo até o Rio Grande do Sul. É conhecida por farinha-seca, guatambú, guatambú blanco.

Características: Cerne branco-palha-amarelado, escurecendo para amarelo-pálido, uniforme; Madeira pesada, Alburno aparentemente não demarcado, branco levemente amarelado; Textura fina; Superfície lisa ao tato e medianamente lustrosa; Cheiro imperceptível; gosto levemente amargo.

MARFIM IMPERIAL: a espécie é representada na Amazônia e nas demais matas do país por um grande número de espécies arbóreas. É conhecido por abiu ou abiurana, ajará, guajará-pedra, rosadinho, cutite, cutiuba, macucu, guapeva ou bapeva.

Características: madeira pesada, cerne vermelho-pardacento, escurecendo para castanho-escuro, uniforme; alburno diferenciado, bege-amarelado; textura fina; superfície lisa ao tato e sem brilho; cheiro e gosto imperceptível.

GRÁPIA: a espécie Apulela lelocarpa ocorre nas matas pluviais do sul da Bahia e norte do Espírito Santo até o Rio Grande do Sul, Argentina e Paraguai. Na região Amazônica verifica-se a presença de uma variedade dessa espécie, que é denominada de Muiraluba ou Barajuba. É conhecida também por Garapa. Grapiapunha, Grapiá, Amarelinho, Gema-de-ovo e Garapeira.

Características: Cerne do bege-amarelado ou amarelo levemente rosado até róseo-acastanhado, uniforme; alburno branco-amarelado. Grã irregular a reversa; superfície lisa, lustrosa, de textura média; cheiro e gosto imperceptíveis.

AMÊNDOLA: é uma espécie pioneira, típica de capoeiras e capoeirões. Ocorre na floresta secundária, muitas vezes em formações puras (bracatingais), após ação antrópica, o que a caracteriza como espécie agressiva. Vive, em média, por vinte e cinco anos, sendo, portanto, uma espécie de baixa longevidade. É conhecida por amêndola ou bracatinga (Mimosa scabrela).

Mimosa scabrella é uma essência típica do planalto sul-brasileiro e exclusivo da vegetação secundária da Floresta Ombrófila Mista, principalmente onde ocorrem áreas perturbadas. O cerne, de coloração bege-rosada, é irregular, com nuances mais escuras, textura grosseira, superfície um pouco áspera e de grã direita. A durabilidade natural dessa madeira, em condições adversas, é muito baixa. Contudo, é permeável aos tratamentos preservantes, em autoclave.

Existem outras espécies também utilizadas como muiracatiara, angelin, itaúba, cumaru, e mais recentemente o eucalipto.

Secagem

As madeiras destinadas a pisos de tacos ou assoalhos devem ser convenientemente secas, por exposição ao ar ou por processo acelerado em estufas adequadas. Os teores de umidade, situados entre 6% a 14%, são satisfatórios. Dentro desses limites, as peças de madeiras são consideradas próprias para pisos.

A madeira é um material higroscópico, ou seja, seu volume varia em função da temperatura e umidade do local. Pequenas variações nas dimensões das peças ocorrem normalmente.

A variedade nos tons e veios de um mesmo tipo de madeira não é defeito e sim uma de suas características mais marcantes, o que a torna um revestimento nobre e inimitável. Pela sua natureza, nunca haverá peças da mesma madeira com tons e veios absolutamente iguais. A existência de peças curtas não é um defeito em madeira. Na fabricação não escolhemos se as tábuas deverão ser longas ou curtas.

Seu comprimento é determinado em função da retirada maior ou menor de defeitos naturais durante a sua fabricação. Após a colocação do piso as eventuais emendas em tábuas passam despercebidas.
Após a instalação é comum uma pequena movimentação das peças, provocando abertura de frestas e um pequeno desnível que pode ser corrigido na calafetação.

Ao receber a madeira em sua obra, estoque-a de maneira uniforme em local coberto, seco, arejado e sem insolação direta, de preferência no local de sua futura instalação. Madeiras mais moles, em geral as mais claras, amassam com mais facilidade. Evite impactos pontiagudos.

Em pavimentos térreos é necessária a correta impermeabilização do contrapiso, os produtos só devem ser instalados após a colocação das janelas, vidros, soleiras e portas.

A instalação do piso de madeira deve ser feita após a secagem total do contrapiso e após a colocação recomenda-se a proteção das janelas com papel pardo ou jornal para evitar a insolação direta sobre a madeira. Não molhe a madeira em hipótese alguma e não permita o trabalho com argamassas, cimento, cal e outros produtos nocivos, diretamente sobre a madeira.

Na instalação do assoalho, em primeiro lugar verificar o nivelamento do piso, como também a qualidade do contrapiso, para que não venha a ter problemas posteriores. Feito isto, vamos a colocação dos barrotes (vigas, caibro ou uma peça em formato de trapézio de madeira que são fixadas no contrapiso onde serão pregadas ou parafusadas as tábuas).

Dependendo do profissional tem seu método de preencher o vazio que fica entre os barrotes, uns usam o próprio cimento e cobre tudo deixando apenas um centímetro para que a tábua tenha uma ventilação, outros usam lã de vidro, areia seca, isopor e outros.

Tem dois métodos para colocação do assoalho, pregado ou parafusado. No caso pregado o importante é que os assoalhos fiquem bem prensados uns aos outros geralmente usam uma ferramenta chamada "Barra T ou vulgarmente Sargento" depois que prensados pela barra T é só pregar, podendo ser em cima das tábuas com prego sem cabeça ou no encaixe da fêmea.

Também podemos parafusar o assoalho, primeiro se faz um furo com a furadeira para o parafuso e depois um furo para cabeça do parafuso, já que a cabeça ficará na parte interna do assoalho, agora pegamos a bucha colocamos no barrote ou pode ser sem bucha, parafusa-se direto no barrote, feito isto com cabeça do parafuso dentro do assoalho pegaremos uma cavilha (pequena peça de madeira que tem a finalidade de tampar a cabeça do parafuso) e tamparemos o buraco dando acabamento com a lixa.

Manutenção

A grande preocupação do Assoalho é a umidade, porque quando volta a secar, tende a deformar e soltar, isso por efeito da dilatação, quando há mais umidade, ou seja, a madeira por ser um material orgânico interage com o ambiente e se move constantemente e é esse movimento que chamamos de dilatação: e o movimento de contração é quando o clima é seco.

Por isso a importância dos espaços entre os assoalhos e tacos é essencial, eles permitem que a expansão aconteça, pois caso ao contrário, na hora da dilatação se não houver um espaço, essa dilatação resultará na deformação da mesma.

Fique atento quando colocarem o enchimento entre os barrotes caso não for o cimento, verifique se o produto não tem umidade ou se o próprio solo não tenha também. Caso tenha, procure um profissional antes da colocação do assoalho, para eliminação do problema, pois com umidade do solo virá a perder o assoalho por encurvamento ou encanoamento.

Tipos de Pisos

São várias as opções relacionadas a modelos e dimensões. Abaixo são descritos os principais pisos disponíveis no mercado.

Assoalho: Peças com encaixe macho/fêmea em 2 ou 4 lados. Geralmente apresentam uma largura fixa e comprimentos variáveis (de 30 a 214 cm).

Lamparquet: São tacos de dimensões reduzidas. Espessuras variam de 8 a 10 mm; Larguras variam de 45 a 60 mm; e Comprimentos variam de 230 a 300 mm.

Listone: Variante da tábua-corrida. Tem acabamento macho - fêmea em quatro lados, para encaixe.

Mini Strip: Variante do Listone, porém com dimensões reduzidas. Tem acabamento macho - fêmea em quatro lados, para encaixe, lixado, com cantos adoçados. Espessura de 10 mm; Larguras de 60 ou 70 mm; e Comprimentos de 300 a 900 mm.

Parquet Mosaico: Placa constituída de várias peças pequenas de madeira podendo ser instaladas em diferentes direções inclusive formando desenhos tipo mosaicas.

Parquetone: São tacos de dimensões médias. Espessuras de 10 mm; Larguras variam de 60 a 75 mm; e Comprimentos variam de 360 a 450 mm.

Piso chanfrado: Apresentam as bordas chanfradas.

Piso pré-acabado: Piso já envernizado pronto para instalação.

Piso reto: As bordas das peças são retas com ângulo de 90º.

Piso Rústico: É um tipo de piso composto por peças com superfícies irregulares. O piso fica com uma aparência rústica.

Piso Sem Acabamento: Piso que é envernizado após a instalação.

Super Taco: Consiste no taco tradicional. Espessura de 20 mm; Larguras variam de 70 a 100 mm; e Comprimentos variam de 360 a 420 mm.

Tábua Corrida: Pisos com peças de grandes dimensões. Tem acabamento macho - fêmea em dois lados, para encaixe lateral. Espessura de 20 mm; Larguras variam de 70 a 200 mm; e Comprimentos são acima de 1800 mm.

Taco: Peças de dimensões fixas e, geralmente, múltiplas do comprimento em relação a largura. Pode ter encaixes macho e fêmea nos 4 lados.

O acabamento (camada de verniz) é uma cobertura superficial que irá proteger o piso do desgaste diário. Ele também proporciona ao piso a coloração e o brilho e é um excelente meio de personalizar os pisos de madeira. Para quem gosta de madeira levemente colorida ou escura, use um acabamento acetinado ou de alto brilho - as opções são infinitas.

Ao considerar o acabamento, o cliente precisa decidir se ele mesmo quer aplicar o acabamento ou quer comprar um piso com pré-acabamento. O piso com pré-acabamento oferece uma ampla variedade de espécies de madeira e economiza horas de mão-de-obra e limpeza, enquanto os pisos de madeira sem acabamento permitem fazer um acabamento personalizado.

Embora o piso pré-acabado possa custar um pouco mais, pode poupar o cliente de cometer erros. Além disso, as fábricas costumam oferecer uma garantia estendida do acabamento de fábrica para pisos pré-acabados. Independente se a opção for por um piso pré-acabado ou por fazer o acabamento do piso por conta própria, é preciso conhecer os tipos de acabamentos disponíveis no mercado.

O piso de madeira sólido com acabamento de fábrica possui sete camadas de UV que previnem contra o desgaste do tempo. O piso de madeira estruturado, por sua vez, possui nove camadas de alumínio ante-risco e uma camada meticulosamente polida acima da última dando ainda mais proteção ao mesmo.

Porém, para quem é adepto do sistema "faça você mesmo" há dois tipos de acabamentos de madeira: superficiais e penetrantes.

Os acabamentos superficiais são os mais populares. Requerem um corante para alcançar a cor desejada e uma cobertura superficial de poliuretano ou verniz para proteção. São fáceis de conservar e bastante duráveis. Existem quatro tipos:

Poliuretano a base de óleo - acabamento superficial mais comum é aplicado em duas ou três camadas e está disponível brilhante, semi-brilhante ou acetinado. A desvantagem é o tempo de secagem - até 8 horas para cada demão. Você também precisará de ventilação adequada. É importante saber que ele amarela com o tempo.

Poliuretano à base de água - uma boa opção para o adepto do FVM, este acabamento seca rapidamente e pode ser facilmente limpo com água e sabão. Tem menos odor que o poliuretano à base de óleo e não amarela com o tempo.

Poliuretano de secagem úmida - levemente mais durável que os outros, é mais frequentemente usado em projetos comerciais e é melhor manuseado por um profissional.

Verniz de conversão - devido ao forte odor e vapores, deve ser aplicado somente por um profissional.

Os acabamentos penetrantes encharcam a madeira e, então, uma cera é aplicada para dar um lustro de baixo brilho. Com este acabamento, a cera tem de ser reaplicada periodicamente e apenas certos limpadores podem ser usados no piso. Por esse motivo, podem ser uma aposta melhor para o instalador não-profissional.

Como se já não houvesse bastantes opções, você também pode escolher o lustro de seu acabamento. O lustro é o brilho do piso. Você pode escolher entre acabamento de alto brilho, baixo brilho ou acetinado.

Embora os acabamentos de alto brilho pareçam profissionais, eles mostram riscos mais facilmente. Os de baixo brilho ou acetinados são normalmente usados em instalações de piso de madeira residencial.

Etapas de acabamento

A seguir as etapas de um bom acabamento:

1. Raspagem e nivelamento: Depois que estiver bem nivelado e assentado os barrotes no contrapiso e colocado o assoalho, faz-se o desengrosso com máquina apropriada; depois, é preciso duas raspagens mais finas.

2. Calafetação: É colocado entre as rejuntas e falhas da colocação dos assoalhos uma massa feita do pó da própria madeira raspada misturada com a cola branca e o verniz e espalhada em todo o piso.

3. Primeira demão (Seladora): Depois que estiver a superfície limpa colocaremos verniz ou resina, diluídas em álcool ou thinner, para preparar a superfície. Depois a madeira seca é lixada.

4. Segunda demão (base): Já com o piso limpo passaremos o verniz ou a resina, mas menos diluídos. Tape as entradas de ar, pois isso prejudica a catalisação dos produtos.

5. Demão final: Agora passaremos o verniz ou a resina puros.O trabalho deve ser feito na contraluz, para um resultado mais uniforme.

6. Manutenção: Panos secos ou enceradeira garantem o brilho da madeira. Não use removedores. Cera, só de vez em quando, pois engordura o piso.

Madeira ou laminado

Com a popularidade do piso laminado crescendo diariamente, muitas pessoas se perguntam qual deve escolher. Não é uma pergunta simples de responder. Muitas pessoas usam pisos laminados sem problemas. Outras preferem a facilidade de lidar com arranhões e amassos em pisos de madeira.

O piso laminado normalmente é construído com um núcleo de hdf (high density fiberboard), prensado entre uma folha de laminado de melamínico, papel fotográfico de alta qualidade com uma imagem de madeira, pedra ou outro piso natural, e uma cobertura de laminado melamínico. Há alguns novos produtos híbridos que substituem o papel fotográfico por uma fatia muito fina de chapa de madeira real.

Há vantagens e desvantagens em ambos os pisos. Os pisos de madeira podem ser arranhados, mas os arranhões são muito fáceis de reparar. Se um piso laminado for arranhado ou rasgar, não será consertado facilmente. Um piso de madeira pode ser lixado para remover as imperfeições, o que não acontece com pisos laminados. As empresas de piso laminado fazem kits de retoque e reparo, bem com oferecem substituição de tábuas. Com as madeiras, um lixamento leve pode fazer mágicas. Se você tem animais de estimação ou prevê muitos arranhões e arrastões no futuro, as madeiras podem ser uma opção melhor que o laminado.

Um dos benefícios do laminado sobre as madeiras é que o piso laminado não amarela nem desbota com a luz solar ou outros elementos. A maioria dos pisos de madeira tingida muda de cor com o tempo. Diferentemente dos laminados, os pisos de madeira sempre podem ser restaurados. Por outro lado, os pisos laminados nunca precisam de cera ou polimento. Tanto os pisos de madeira quanto os laminados podem ser afetados por umidade excessiva, mas apenas o laminado pode realmente ser colocado em uma cozinha ou banheiro. Os ambientes com muita umidade não são ideais para madeiras. Finalmente, um calçamento especial é necessário sob os pisos laminados para reduzir o potencial de ruído do piso. É preciso pesar bem tudo isso antes de escolher entre a madeira maciça e o piso laminado.

Escolhendo o piso:

Aqui vão alguns itens que devem ser considerados ao escolher entre piso de madeira ou laminado:

Manutenção: os pisos laminados são mais fáceis de manter.

Preço: os pisos de madeira são mais caros, porém, o imóvel é muito mais valorizado se tiver piso de madeira no lugar do laminado.

Instalação: os pisos laminados são mais fáceis de serem instalados.

Durabilidade: os dois tipos de pisos têm a mesma durabilidade, porém, os pisos de madeira podem ser restaurados e os pisos laminados não.

Aparência: os pisos de madeira dão uma melhor aparência ao local do que os pisos laminados.

Fonte: Elaborada pela Equipe Jornalística da Revista da Madeira