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Editorial |
Um passo a frente na modernidade |
O constante questionamento sobre o desmatamento da Amazônia parece que começa a tomar um novo rumo. E a lógica está no fato que a floresta em pé precisa valer mais para se evitar a sua devastação.
A postura do novo Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc revela uma mudança de pensamento governamental, com ações para o uso racional. E a postura mais imediata é incentivar a modernização do setor madeireiro, evitando o desperdício.
Os números bem confirmam. De cada 10 metros de madeira extraídos da Amazônia, apenas 3 metros chegam ao mercado. As ações agora começam pela capacitação profissional, melhorias de práticas de corte e processamento e promover o manejo sustentável da floresta.
Com a modernização, a floresta em pé, com práticas de manejo sustentável, passará a valer mais que devastada, para uso como pastagem para gado ou plantio de soja ou milho. É o inicio de uma mudança estratégica para reverter o triste quadro de aumento no desmatamento.
Essa mudança, entretanto, depende de recursos que também poderão ser obtidos através da criação do fundo voluntário internacional para preservação da Amazônia, instituído este ano, e que já conta com doadores potenciais.
São medidas que a muito deveriam ter sido adotadas. Mas que precisam agora de novos apoiadores para que não percam sua continuidade.
Clovis Rech
Editor Responsável |
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