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Editorial |
Uma luz que não se apaga |
A geração de energias limpas vem se tornando uma das grandes bases do processo de crescimento das economias mundiais. As limitações dos recursos hidrelétricos e o aumento no grau de conscientização do uso de energias poluidoras vêm mudando a matriz energética mundial. Até porque hoje quase 3 bilhões de pessoas não tem acesso a energia elétrica regularem todo o mundo.
As fontes de energia renováveis e limpas são inúmeras, mas cada uma tem suas características e aplicações próprias. Energia eólica, solar, biomassa estão despertando cada vez mais interesse de governantes e empresas.
Na base está a biomassa como a mais abrangente. Desde projetos de produção de combustíveis a partir de oleaginosas ou vegetais, até aproveitamento de resíduos para geração de calor e energia.
O Brasil, pela sua grande área territorial e condições de solo e clima favoráveis, apresenta vantagens inquestionáveis, e já largas na frente. O programa do etano, do biodiesel, e agora de biomassa de resíduos, são sinônimos de grande avanço. O que falta, entretanto, é maior apoio político e incentivo governamental a ações que visem incentivar novas tecnologias nestas áreas, colocando de lado interesses econômicos conflitantes, que por vezes desestimulem grandes iniciativas.
Clovis Rech
Editor Responsável |
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