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REVISTA DA MADEIRA - EDIÇÃO N°109 - DEZEMBRO DE 2007

Editorial

Um freio na devastação

No momento em que mais se questiona os efeitos decorrentes das mudanças climáticas, criamos um impasse entre o econômico e o ambiental. Os efeitos devastadores das queimadas na região amazônica têm colocado o Brasil como o quarto maior emissões de gás carbônico na atmosfera. Contraditoriamente temos na floresta da Amazônia o maior neutralizador dos efeitos do gás carbônico.

No centro deste contraste está a expansão da pecuária nas regiões norte do Brasil. As queimadas provadas para formação futura de pastos para alimentar o gado ali criado representam hoje 70% da devastação da Amazônia . Os cortes para extração de madeira ainda tem um impacto muito pequeno neste processo. Até porque o corte de uma árvore permite que outra menor se desenvolva em área próxima.

O mundo, entretanto, está atento ao que acontece na Amazônia, baseado em conceitos ambientais. Mas os interesses econômicos, por muitas vezes, sobrepõem interesses ambientais.

O limite a esta queda de braço se dará quando a floresta tiver mais valor de pé, do que o preço da carne de gado para exportação. O manejo sustentado para extração de madeira, o incentivo ao aproveitamento dos subprodutos da floresta, como frutos e folhas para medicamento, são exemplos de valorização da floresta como fonte de renda. Quando isso acontecer, com certeza o Brasil será visto de outra forma no mundo.

Fonte: Elaborada pela Equipe Jornalística da Revista da Madeira.