O produto interno bruto (PIB) dos países árabes deverá crescer mais em 2007 do que a média da economia mundial. De acordo com o relatório do Banco Mundial, o mundo deverá ter um crescimento real de 3,2% este ano, enquanto que os árabes deverão crescer 4,9%. O aumento das receitas do petróleo e dos gastos estatais fez com que as economias da região tivessem seu melhor desempenho nos últimos quatro anos. Este crescimento abre portas para o desenvolvimento do comércio em diversos setores inclusive o florestal, cujas parcerias bilaterais apresentam boas condições de expansão.
O quadro este ano deverá ser semelhante ao de 2006, quando, segundo as estimativas do Bird, a economia mundial cresceu 3,9% e o PIB dos países do Oriente Médio e Norte da África 4,9%. O Marrocos teve a maior aceleração em termos de crescimento do PIB, passando de um avanço fraco de 1,7% em 2005 - em conseqüência da seca - para 7% em 2006. No Egito, as receitas com exportações, turismo, remessas do exterior e gastos do governo sustentaram um sólido aumento de 5,8% na atividade econômica.
Na Tunísia, o crescimento estimado em 2006 foi de 5,3%, ao passo que na Jordânia ele chegou a 6,3%, mantido por investimentos em projetos imobiliários e no setor de turismo financiados, em grande parte, por outros países da região, notadamente os grandes exportadores de petróleo.
Os países em desenvolvimento têm tido uma participação essencial no desempenho da economia mundial. As estimativas sobre 2006 mostram um crescimento de 7% das economias emergentes, mais do que dobro do desempenho das nações ricas, de 3,1%.
Região situada entre o Oriente e Ocidente tendo como referência o Mar Mediterrâneo, o Oriente Médio inclui os países costeiros do Mediterrâneo Oriental (da Turquia ao Egito), a Jordânia, Iraque, Península Arábica, Irã e geralmente o Afeganistão. De forma mais ampla, inclui também o conceito de Oriente Próximo, cuja área não é precisa, abrangendo normalmente a Península de Anatólia, Síria, Líbano, Israel e Palestina. Algumas vezes, integram-se ainda países do subcontinente indiano (principalmente o Paquistão).
Os muçulmanos constituem 95% da população do Oriente Médio, na maioria sunitas, superados pelos xiitas no Irã (90%), no Iraque (55%) e no Líbano (35%). As exceções são Israel, onde 80% da população são judeus; o Líbano, que possuí 40% de cristãos (divididos em 11 confissões) e o Egito, com 8% de coptas. Com absoluta maioria de população muçulmana, muitos países do Oriente Médio concedem um papel oficial ao islamismo, tanto constitucionalmente (caso do Irã após a revolução islâmica em 1979) como no cotidiano privado e familiar.
Após a Segunda Guerra Mundial(1945), os países do Oriente Médio tentaram relegar a religião somente à esfera privada, através do nacionalismo pan-arabista, cujo maior líder foi o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser. Na década de 1970 as massas urbanas e a classe média se afastaram do nacionalismo, adotando o fundamentalismo islâmico, que consolidou-se como ideologia dominante nas últimas décadas do século XX.
O Oriente médio é composto pelos seguintes países: Afeganistão; Arábia Saudita; Azerbaijão; Bahrain; Egito; Emirados Árabes Unidos; Iêmen; Israel; Irã; Iraque; Jordânia; Kuwait; Líbano; Palestina, (que inclui Cisjordânia e Faixa de Gaza); Oman; Qatar; Quirguízia; Síria; Tadjiquistão; Turcomênia e Uzbequistão.
EMIRADOS ÁRABES
Os Emirados Árabes Unidos consistem de uma federação de sete emirados localizados no Golfo Pérsico, estes são: Abu Dabi, Dubai, Sharjah, Ras Al Khaimah, Umm Al Qwain, Ajman e a Fujairah. Tem fronteira com o Qatar, Arábia Saudita e Oman. Abu Dabi é o maior dos emirados com 80% de toda a área, o menor é Ajman com apenas 250km². Os povos dos Emirados Árabes são descendentes de antigas tribos da Península Árabe. As mulheres dos Emirados são bastante ativas e trabalhadoras, mesmo antes da revolução do petróleo. Ocupam cargos de destaque e sempre trabalharam fora de casa
A exploração de petróleo atraiu um grande número de estrangeiros para o país, como resultado, menos de 50% da população dos Emirados Árabes são árabes. Há grupos de trabalhadores indianos, paquistaneses, iranianos e sul asiáticos. Interessante é que devido riqueza do petróleo todos os serviços sociais de educação, transporte e saúde são gratuitos para a população. A educação primária é obrigatória. A maioria é de muçulmanos sunitas, mas há minorias cristãs, hindus e xiitas.
EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
População: 2.600.000
Distribuição da População: 81% urbana 19% rural
Área: 77.700 km²
Capital: Abu Dhabi
Idiomas: Árabe (Oficial) e Inglês
PIB: US$ 55,1 bilhões
Crescimento do PIB: 10%
Inflação: 3,6%
Exportações: US$ 37,0 bilhões
Importações: US$ 29,6 bilhões
Balança Comercial: US$ 7,4 bilhões
JORDÂNIA
O país é um dos mais ocidentalizados do Oriente Médio, resultado do alinhamento com nações capitalistas promovido pelo rei Hussein. Morto em 1999 após quase 47 anos no trono da Jordânia, Hussein equilibra-se durante décadas entre a fidelidade ao Ocidente (que incluía relações secretas com Israel) e a dependência econômica em relação ao mundo árabe. O monarca também desempenha papel-chave nas negociações de paz com os israelenses, iniciadas em 1993. O sucessor de Hussein, seu filho Abdullah, tem à frente a tarefa de firmar sua liderança política numa das regiões mais instáveis e complexas do mundo.
No plano interno, a Jordânia depara com uma acentuada crise econômica e social, que inclui problemas como o aumento da dívida externa e a taxa alta de desemprego. O novo rei também enfrenta o desafio de controlar o fundamentalismo islâmico e manter o equilíbrio entre a maioria palestina e as tribos beduínas - naturais do país e que dominam o Exército.
Ao longo da extensa fronteira com Israel, numa faixa de pouco mais de 100 km de largura, concentra-se a maior parte da população, já que o restante do território é desértico. Depois da paz entre os dois países, assinada em 1994, o fluxo de turistas para a Jordânia aumenta de forma significativa. O destino mais procurado é o sítio arqueológico de Petra, construções monumentais escavadas pelo povo nabateu nas rochas de um grande cânion.
Jordânia (Al-Mamlaka al-Urdonnyia al-Hashemiya).
CAPITAL: Amã.
NACIONALIDADE: jordaniana.
DATA NACIONAL: 25 de maio (Independência).
GEOGRAFIA - Localização: oeste da Ásia. Hora local: +5h. Área: 97 740 km2. Clima: árido subtropical. Cidades principais: Amã (963 490), Az-Zarqa (344 524), Irbid (208 201), As-Salt (187 014)
POPULAÇÃO - 6,7 milhões ; composição: árabes palestinos 60%, árabes jordanianos 37,7%, circassianos 1%, armênios 1%, chechênios 0,3% . Idioma: árabe (oficial). Religião: islamismo 92% (sunitas), cristianismo 8% . Densidade: 68,55 hab./km2. População urbana: 73% . Crescimento demográfico: 3% ao ano . Fecundidade: 4,86 filhos por mulher. Expectativa de vida M/F: 69/71,5 anos . Mortalidade infantil: 26‰. Analfabetismo: 10,2% . IDH (0-1): 0,721 .
GOVERNO - Monarquia parlamentarista. Divisão administrativa: 5 províncias. Legislativo: bicameral - Senado, com 40 membros apontados pelo rei;
ECONOMIA - Moeda: dinar jordaniano. PIB: US$ 7,4 bilhões . PIB agropecuária: 3%; PIB indústria: 26%; PIB serviços: 71% . Crescimento do PIB: 5,4% ao ano . Renda per capita: US$ 1 150 . Força de trabalho: 1 milhão . Agricultura: legumes e verduras, frutas, amêndoas. Pecuária: ovinos, caprinos, aves. Pesca: 552 t . Mineração: sal de fosfato, sais de potássio. Indústria: química, refino de petróleo, alimentícia, produtos minerais não metálicos. Exportações: US$ 1,8 bilhão . Importações: US$ 3,8 bilhões . Parceiros comerciais: Iraque, Alemanha, Índia, Itália, Arábia Saudita, EUA.
KUWEIT
Pequeno país na península Arábica, entre o Iraque e a Arábia Saudita, o Kuweit tem a maior parte do território coberto por um deserto pedregoso. A população concentra-se na faixa costeira do golfo Pérsico.
Nos últimos 50 anos, a exploração das imensas jazidas de petróleo trouxe riqueza e atraiu estrangeiros. Hoje, mais da metade da população de 2 milhões de pessoas é constituída por palestinos, egípcios, jordanianos, iranianos e paquistaneses. Há ainda cerca de 120 mil beduínos.
A mesma dinastia governa o país há mais de 200 anos. A monarquia absolutista mantém forte censura sobre o rádio e a TV. Mesmo proibindo os partidos políticos, o Kuweit é o único país árabe do golfo Pérsico que possui um Parlamento.
Desde o término da Guerra do Golfo - provocada pela ocupação iraquiana do Kuweit -, o governo investe pesadamente na reconstrução do país, especialmente da capital.
No sítio arqueológico da ilha de Faylakah, no golfo Pérsico, há sinais de povos primitivos que datam de 2500 a.C. Mas, a região só adquire importância histórica no século XVIII, quando a tribo anaiza, antes nômade, se fixa no local. Uma única dinastia, al-Sabah, fundada em 1756 pelo xeque Sabah Abdul Rahaim, mantém-se até hoje no poder. Para se defender dos turco-otomanos que buscam estender seu domínio sobre a região, o emirado dos al-Sabah pede proteção ao Reino Unido em 1897. No tratado firmado com a rainha Vitória dois anos depois, o Kuweit compromete-se a não ceder nem alienar terras sem a aprovação britânica.
Em 1961, o tratado com o Reino Unido expira, o que leva à declaração formal de independência do Kuweit. O governo iraquiano tenta anexar o país, mas é barrado pelo desembarque de tropas inglesas no Kuweit, que ingressa em um período de grande prosperidade, graças ao capital obtido com a exploração do petróleo. Urbaniza-se rapidamente e recebe grande quantidade de imigrantes.
Kuweit
CAPITAL - Cidade do Kuweit.
NACIONALIDADE - kuweitiana.
DATA NACIONAL - 25 de fevereiro (Dia da Pátria).
GEOGRAFIA - Localização: sudoeste da Ásia. Hora local: +6h. Área: 17 818 km2. Clima: árido subtropical. Cidades principais: As-Salimiyah (130 215), Hawalli (82 238), Cidade do Kuweit (28 859) .
POPULAÇÃO - 2 milhões; composição: árabes kuweitianos 31,5%, outros árabes 48,5%, sul-asiáticos 9%, iranianos 4%, outros 7% . Idioma: árabe (oficial). Religião: islamismo 85% (sunitas 45%, xiitas 30%, outros islamitas 10%), outras 15% (maioria católica). Densidade: 112,25 hab./km2. População urbana: 97% . Crescimento demográfico: 3,1% ao ano . Fecundidade: 2,89 filhos por mulher . Expectativa de vida M/F: 74/78 anos . Mortalidade infantil: 12‰ . Analfabetismo: 17,7% . IDH (0-1): 0,836 .
GOVERNO - Monarquia islâmica (emirado). Divisão administrativa: 5 governadorias. Legislativo: unicameral - Assembléia Nacional, com 50 membros eleitos por voto direto para mandato de 4 anos.
ECONOMIA - Moeda: dinar kuweitiano; . PIB: US$ 25,2 bilhões . PIB indústria: 54%; PIB serviços: 46% . Crescimento do PIB: 1% ao ano . Renda per capita: US$ 9 361 ou mais. Força de trabalho: 1 milhão . Agricultura: melão, tomate, pepino, cebola. Pecuária: bovinos, ovinos, caprinos, aves. Pesca: 8 mil t . Mineração: petróleo, gás natural. Indústria: refino de petróleo, fertilizantes, alimentícia, materiais de construção, metalúrgica (alumínio). Exportações: US$ 8,5 bilhões . Importações: US$ 8,2 bilhões . Parceiros comerciais: EUA, Japão, Alemanha, Itália, Arábia Saudita, Reino Unido, França, Holanda (Países Baixos), Índia, Egito, Emirados Árabes Unidos.
LÍBANO
A economia do Líbano, tal como a sua qualidade de vida, ja chegou a ser das mais prósperas de todo o Oriente Médio, porém os conflitos internos e externos abalaram a economia libanesa sobremaneira
Com o término do ultimo conflito interno e a recuperação da estabilidade política, o país mobilizou-se na reconstrução. Para realizá-la, o Líbano recebeu de imediato cerca de US$ 15 bilhões de países como França e Alemanha e, atualmente, também dos Estados Unidos da América. Com a infra estrutura reconstruída, a economia voltou a crescer com uma das mais altas taxas do mundo, tornando-se um pólo de crescimento na região. A capital, Beirute voltou a ganhar destaque no cenário regional, sediando vários eventos
Atualmente, o Líbano possui um dos mais elevados padrões de vida do Médio Oriente (há poucos anos atrás - quando a guerra civil ainda fazia parte do quotidiano do país, o país tinha a pior qualidade de vida da região).
O PIB do Líbano tem mantido uma alta taxa de crescimento anual que, desde o final da guerra, tem se mantido entre 5,5% à 7% anuais
Produto Interno Bruto : US$ 19 bilhões
Participação no PIB: Turismo e comércio: 60%, Agricultura: 20%, Indústria: 20%
Principais produtos agropecuários: cítricos, uva, tomate, maçã, hortaliças, batata, azeitona, tabaco; criação de ovelhas e cabras
Indústrias principais: atividades financeiras, turismo, processamento de alimentos, joalheria, cimento, têxteis, produtos minerais e químicos, refino de petróleo, metalurgia
República do Líbano .
CAPITAL: Beirute.
NACIONALIDADE: libanesa.
DATA NACIONAL: 22 de novembro (Independência).
GEOGRAFIA - Localização: oeste da Ásia. Hora local: +5h. Área: 10.400 km2. Clima: mediterrâneo. Área de floresta: mil km2 . Cidades principais: Beirute (1.100.000), Trípoli (240.000) ; Zahlah (45.000), Sayda (38.000), Tyr (antiga Sur) (14 000) .
POPULAÇÃO - 3,3 milhões ; composição: árabes libaneses 80%, árabes sírios 17,5%, árabes palestinos 1,5%, curdos e armênios 1% . Idioma: árabe (oficial), francês, curdo, armênio. Religião: islamismo 55,5% (xiitas 34%, sunitas 21,5%), cristianismo 37,3% (católicos 25,1%, ortodoxos 11,7%, protestantes 0,5%), drusos 7,2% . Densidade: 317,31 hab./km2. População urbana: 89% . Crescimento demográfico: 1,7% ao ano . Fecundidade: 2,69 filhos por mulher . Expectativa de vida M/F: 68/72 anos . Mortalidade infantil: 29‰ . Analfabetismo: 13,9% . IDH (0-1): 0,735 .
GOVERNO - República parlamentarista. Divisão administrativa: 6 governadorias.. Legislativo: unicameral - Assembléia Nacional, com 128 membros (50% cristãos, 50% muçulmanos) eleitos por voto direto para mandato de 4 anos.
ECONOMIA - Moeda: libra libanesa; PIB: US$ 17,3 bilhões. PIB agropecuária: 12%; PIB indústria: 27%; PIB serviços: 61% . Crescimento do PIB: 7,7% ao ano . Renda per capita: US$ 3.560 . Força de trabalho: 1 milhão . Agricultura: frutas cítricas, batata, tomate, tabaco. Pecuária: caprinos, ovinos, bovinos, aves. Pesca: 3,9 mil t . Mineração: linhito, minério de ferro. Indústria: alimentícia, refino de petróleo, têxtil, móveis, madeireira. Exportações: US$ 716 milhões . Importações: US$ 7,1 bilhões . Parceiros comerciais: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, França, EUA, Síria, Itália, Alemanha, Suíça, Kuweit.
SÍRIA
Como acontece com outras nações do Oriente Médio, os desertos cobrem a maior parte do território. As áreas férteis ficam na costa do mar Mediterrâneo, nas cordilheiras do Líbano e do Antilíbano e na bacia do rio Eufrates. Desde a Antiguidade, o país foi ocupado por diversos povos, e as marcas dessas passagens são vistas ainda hoje
A agricultura e a exploração do petróleo são a base da economia
Habitado por povos de origem semita desde a Antiguidade, o território da Síria é, no decorrer da história, dividido entre diversos impérios ou incorporada a eles. Entre 661 e 750, a conquista muçulmana faz de Damasco a capital do Império Árabe. Entre 1516 e 1918, o país é dominado pelo Império Turco-Otomano
República Árabe da Síria
CAPITAL: Damasco.
NACIONALIDADE: síria.
DATA NACIONAL: 8 de março (aniversário da Revolução); 16 de novembro (Dia da Pátria).
GEOGRAFIA - Localização: oeste da Ásia. Hora local: +5h. Área: 185.180 km2. Clima: mediterrâneo (litoral) e árido (interior). Área de floresta: 2 mil km2 . Cidades principais: Aleppo (1.582.930), Damasco (1.394.322), Homs (540.133), Al Ladhiqiyah (311.784), Hamah (264.348) .
POPULAÇÃO - 16,1 milhões ; composição: árabes sírios 90%, curdos 5,9%, circassianos, turcos e armênios 4,1% . Idioma: árabe (oficial), curdo. Religião: islamismo 86% (sunitas 74%, xiitas 12%), cristianismo 8,9%, drusos 3%, outras 2,1%. Densidade: 86,94 hab./km2. População urbana: 54% . Crescimento demográfico: 2,5% ao ano . Fecundidade: 4 filhos por mulher . Expectativa de vida M/F: 67/71 anos . Mortalidade infantil: 33‰ . Analfabetismo: 25,6% . IDH (0-1): 0,660 .
GOVERNO - República presidencialista (ditadura militar desde 1970). Divisão administrativa: 14 distritos. Legislativo: unicameral - Assembléia do Povo, com 250 membros eleitos por voto direto.
ECONOMIA - Moeda: libra síria; PIB: US$ 17,4 bilhões . PIB agropecuária: 25,9%; PIB indústria: 27,2%; PIB serviços: 46,9% . Crescimento do PIB: 5,9% ao ano . Renda per capita: US$ 1.020 . Força de trabalho: 5 milhões . Agricultura: algodão em pluma, frutas, legumes e verduras, azeitona. Pecuária: bovinos, ovinos, caprinos, aves. Pesca: 7,7 mil t. Mineração: gás natural, petróleo, fosforito. Indústria: química, petróleo, carvão, petroquímica, têxtil, couro, calçados, alimentícia, bebidas. Exportações: US$ 2,8 bilhões . Importações: US$ 4,5 bilhões . Parceiros comerciais: Alemanha, Itália, França, Arábia Saudita, Turquia.
ISRAEL
O Estado de Israel é uma república democrática parlamentar situada no continente asiático e fundada em 14 de Maio de 1948. É o único Estado judaico existente em todo o mundo.
A população de Israel é predominantemente judia com uma minoria árabe na sua maior parte muçulmana, embora também existam árabes cristãos, circassianos e drusos. É política oficial a preservação do caráter judaico do Estado, embora as leis garantam completa liberdade de culto.
A área englobada pelo Estado de Israel tem evoluído em relação ao território inicialmente previsto pelo plano de divisão da Palestina, votado na Assembleia Geral da ONU em 1947. O primeiro alargamento da sua área ocorreu logo com o fim da Primeira Guerra Árabe-Israelense, entre 1948 e 1949 quando as áreas que pelo plano original da ONU seriam palestinas foram tomadas por Israel.
Na seqüência da Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel invadiu as Colinas de Golã (originalmente território da Síria), a parte Oriental de Jerusalém e a Cisjordânia (originalmente partes da Jordânia) e a Faixa de Gaza e a península do Sinai (originalmente territórios egípcios). Em 1979 Israel firmou um acordo de paz com o Egito e retirou-se completamente do Sinai, quinze anos após sua invasão e ocupação original, devolvendo as terras a quem por direito pertenciam.
Em 2000 saiu do Sul do Líbano, ocupado ilegalmente em operações consideradas pelo Estado de Israel como "de defesa contra a presença de guerrilheiros palestinos na região", e em Setembro de 2005 iniciou a sua retirada da Faixa de Gaza, atualmente administrada pela Autoridade Nacional Palestina. Com isso, o mapa israelense teve várias conformações ao longo de sua história, não tendo até hoje este estado definido as suas fronteiras.
Israel faz fronteira com os Estados do Líbano, Síria, Jordânia e Egito (listados no sentido horário do Norte para o Sul). Partilha do litoral do Mar Mediterrâneo, do Mar da Galiléia (Kneret), do Golfo de Aqaba (também conhecido como Golfo de Eilat) e o Mar Morto.
Desde 1967 Israel controla toda a cidade de Jerusalém, que proclamou como sua capital "única, eterna e indivisível" através da Lei Básica de 1980, promulgada pelo Parlamento israelense, porém condenada por uma resolução da ONU que originalmente iria controlar Jerusalém para que fossem respeitados os direitos das comunidades religiosas que consideram a cidade um marco, os cristãos, os muçulmanos e os judeus. A maioria dos países não reconhece Jerusalém como capital de Israel e têm as suas representações diplomáticas em Tel Aviv.
O nome Israel, que em hebraico significa Aquele que luta com Deus tem sua origem na passagem do Gêneses, primeiro livro da Bíblia (Torá), na qual Jacó luta contra um anjo e recebe deste o nome de Israel. A nação fundada por Jacó é chamada de "Os Filhos de Israel", ou "Israelitas". No Brasil, os habitantes do moderno Estado de Israel são denominados "israelenses". Segundo as escrituras bíblicas, Israel é a terra prometida por Deus aos hebreus e é o berço da religião e da cultura judaica no século XVII a.C.
Economia
Desde que foi criado o Estado de Israel, em 1948, o perfil de sua economia se alterou profundamente, apesar do pouco tempo de existência.
No início, o país se mantinha com as doações vindas de judeus do mundo todo, principalmente dos Estados Unidos e com produtos agrícolas, com destaque para a laranja.
Um pouco mais tarde, por causa de sua situação geopolítica, Israel acabou por desenvolver sua indústria bélica, onde se sobressaem as sub-metralhadoras e fuzis.
Israel tem uma Economia de Mercado com tecnologia fortemente desenvolvida. É dependente de importação de grãos, carnes, e petróleo. Apesar dos escassos recursos naturais (85% de terras desérticas), Israel desenvolveu intensamente sua agricultura e indústria, exportando tecnologia nestas áreas. Diamantes, alta tecnologia, equipamentos militares, softwares, produtos farmacêuticos, química fina, produtos agrícolas e insumos são suas principais exportações.
Com o planejamento do governo apontando para investimentos no ensino superior, rendeu ao país uma pauta muito mais moderna, com uma indústria de software que se tornou referência internacional. Israel é, atrás dos EUA e Canadá, o país com maior número de empresas listadas na NASDAQ.
O turismo é outro setor importante para a economia; este setor teve significativa queda nos últimos sete anos em virtude dos ataques terroristas.
IDH: (0-1): 0,883.
Posição no IDH mundial: 22º lugar (o mais elevado no Oriente Médio).
PIB : US$ 129 bilhões .
Renda "per capita" anual: US$ 20,8 mil
PIB agropecuária: 4,2% .
PIB indústria: 29%
PIB serviços: 66,8%
Crescimento do PIB: 5,4% ao ano
Exportações: US$ 23,3 bilhões
Importações: US$ 29,3 bilhões
Agricultura: batata, tomate, trigo, maçã, frutas cítricas, melão.
Pecuária: bovinos, suínos, ovinos, aves.
Pesca: 23,3 mil t
Mineração: bromita, magnésio, sais de potássio.
Indústria: alimentícia, bebidas, tabaco, máquinas (elétricas), química, petroquímica, carvão, metalúrgica, equipamentos de transporte, jóias (polimento de diamante).
Principais parceiros comerciais: EUA, Reino Unido, Alemanha, Bélgica, Itália, Países Baixos, Suíça.
Internautas: 2 milhões.
Taxa de Analfabetismo: 3,9% (a mais baixa do Oriente Médio).
Índice de escolaridade bruta: 90%.
População urbana: 91% .
População rural: 9% .
População abaixo da linha da pobreza: 18% .
Densidade populacional: 299,52 hab./km².
Crescimento demográfico: 2,2% ao ano .
Fecundidade: 2,68 filhos por mulher .
Expectativa de vida M/F: 76/80 anos.
Mortalidade infantil: 8 por cada 1000 nascimentos.
Entre os números positivos, destaca-se posição privilegiada em termos per capta: 2° do mundo em telefones celulares (telemóveis), 1.º do mundo em empresários, 1° do mundo em leitores, 1° do mundo em doutores, 1° do mundo em mestres, 2.º do mundo em viajantes internacionais, 1° do mundo em edição de livros e publicações de teses.
Irã
O Irã, oficialmente República Islâmica do Irã , é um país asiático do chamado Médio Oriente, que limita a norte com a Arménia, o Azerbaijão, o Turquemenistão e o Mar Cáspio, a leste com o Afeganistão e o Paquistão, a oeste com o Iraque e a Turquia, a sul com o Golfo de Omã e com o Golfo Pérsico. A sua capital é Teerão, a sua língua oficial o persa e a sua moeda é o rial.
Conhecido até 1935 como Pérsia, passou então a ser conhecido como Iran, palavra que significa literalmente "terra dos arianos" . Em 1979, com a Revolução Islâmica promovida pelo aiatolá Khomeini, o país adoptou a sua atual designação oficial de República Islâmica do Irã.
Durante a história, o território do país tem tido grande importância geográfica, visto a sua posição entre o Oriente Médio, Cáucaso, Ásia Central e o Golfo Pérsico, além da proximidade entre o Leste Europeu e o subcontinente Indiano
Economia
Com um PIB de 551.6 bilhões de dólares , a economia do Irã é um misto de planejamento centralizado, propriedade estatal do petróleo e de outras grandes empresas, agricultura tradicional e comércio e serviços privados de pequeno porte. O atual governo continua a seguir os planos de reforma econômica do anterior, indicando que procurará diversificar uma economia dependente do petróleo (3,9 milhões de barris/dia). O governo iraniano vem tentando diversificá-la por meio de investimentos em outras áreas, como as indústrias automobilística, aerospacial, de eletrônica ao consumidor, patroquímica e nuclear. O Irã também espera atrair bilhões de dólares em investimentos estrangeiros ao criar um ambiente econômico mais favorável, por meio de medidas tais como a redução de restrições e tarifas alfandegárias a importações e a criação de zonas de livre comércio de que são exemplos as de Chabahar e da ilha de Kish. O Irã moderno apresenta uma classe média sólida e uma economia em crescimento, mas continua a sofrer com altos índices de inflação e de desemprego.
Os déficits orçamentários têm sido um problema crônico, em parte devido aos grandes subsídios estatais, que somam algo como 7.25 bilhões de dólares ao ano, especialmente a produtos alimentícios e gasolina.
O Irã é o segundo maior produtor de petróleo da OPEP e possui 10% das reservas mundiais comprovadas. Também possui a segunda maior reserva de gás natural do mundo, após a Rússia.
O investimento estatal incentivou o setor agrícola, com a liberalização da produção e melhorias na embalagem e no marketing, que permitiram desenvolver novos mercados de exportação. O setor agrícola teve o maior crescimento relativo nos anos 1990, devido aos sistemas de irrigação em grande escala e à produção disseminada de produtos agrícolas de exportação como damascos, flores e pistachios. A agricultura continua a ser um dos maiores empregadores no país.
Os principais parceiros comerciais do Irã são a França, a Alemanha, a Itália, a Espanha, a Rússia, a China, o Japão e a Coréia do Sul. Seus principais produtos de exportação são o petróleo (80%), produtos químicos e petroquímicos, frutas e nozes, tapetes e caviar.
Ira
Gentílico: Iraniano
Capital: Teerão
Maior cidade: Teerão
Língua oficial: Persa
Governo: República Islâmica
Area Total: 1.648.195 km² (18º)
Água (%):0,7%
População: 68 467 413 hab. (18º)
Densidade: 42 hab./km² (158º)
PIB Total: $554,775 (20º)
Per capita: $7.594 (75º)
IDH (-):0,746 (96º)
Moeda: Rial iraniano (IRR)
Fuso horário: UCT (UTC+3:30). |