O Reino Unido é hoje a 5ª mais forte economia do planeta, com um PIB de US$ 2,26 trilhões de dólares, atrás apenas dos Estados Unidos, Japão, Alemanha e China. Londres se destaca como um importantíssimo centro financeiro mundial, tendo a maior Bolsa de Valores da Europa, mas que encontra grande concorrência com a Bolsa de Paris, na França, e com a Bolsa de Frankfurt, na Alemanha. A Bolsa londrina é a 3ª em importância e em grandeza no mundo, tendo à sua frente apenas a Bolsa de Valores de Nova York, nos Estados Unidos, e a Bolsa de Valores de Tóquio, no Japão
O Reino Unido, que disputa com a Alemanha e a França a liderança econômica na União Européia, é a segunda economia mais forte da Europa, sendo a Alemanha a primeira. Londres é uma das cidades mas populosas do continente, e figura como uma cidade mundial, ou seja, uma das mais importantes do mundo, tanto historicamente e economicamente, fazendo do Reino Unido uma das nações mais industrializadas do mundo.
O Reino Unido abrange a Grã-Bretanha (Inglaterra, País de Gales e Escócia) e a Irlanda do Norte. É um dos 15 estados membros da União Européia (UE) e sua denominação própria é Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. O Reino Unido constitui a maior parte das Ilhas Britânicas, sendo a maior das ilhas a Grã-Bretanha. A segunda maior abrange a Irlanda do Norte e a República da Irlanda.
Nas últimas duas décadas o governo têm diminuído fortemente sua participação em empresas mediante o processo de privatizações e contido o crescimento de programas de bem estar social. Sua agricultura é intensiva, altamente mecanizada e muito eficiente, mesmo para os padrões europeus. O Reino possui grandes reservas de carvão, gás natural e petróleo. O setor de serviços, particularmente os bancários, seguros e os empresariais, somam de longe a maior parcela do PIB, enquanto a participação industrial continua perdendo importância.
O Reino Unido é o maior exportador europeu de produtos manufaturados, petróleo, químicos, veículos automotores, aeronaves, metais, têxteis acabados e maquinário. É um grande importador de produtos agrícolas, matérias primas, semi-manufaturados, vestuário e manufaturados acabados.
A Escócia ocidental é margeada por uma grande cadeia de ilhas conhecida como Hébridas e a nordeste da Escócia encontram-se as ilhas Órcadas e as ilhas Shetland. Todas elas, juntamente com a Ilha de Wight, Anglesey e as Ilhas de Scilly, têm laços administrativos com a ilha principal, mas a Isle of Man no mar da Irlanda e as Ilhas Normandas entre a Grã-Bretanha e a França são em grande parte autônomas em se tratando de governo, não fazendo parte do Reino Unido.
Com uma área de cerca de 242.000 km², o Reino Unido mede um pouco menos de 1.000 km da costa sul até o extremo norte da Escócia, e um pouco menos de 500 km entre os extremos leste e oeste. O clima é geralmente ameno e temperado. Os ventos do sudoeste prevalecem e a temperatura é sujeita a mudanças freqüentes. Em geral, há pouca amplitude entre os extremos de temperatura nas estações. No verão raramente atinge 32º C e no inverno dificilmente faz frio abaixo de –10º. A Inglaterra representa 57% da área total da ilha da Grã-Bretanha. Diferentemente da Escócia, onde colinas e montanhas são uma característica marcante, a Inglaterra é predominantemente um país de planícies, mesmo havendo regiões de planaltos no norte
A Inglaterra possui uma população variada. Durante séculos, imigrantes vieram do exterior e de outras ilhas britânicas, trazendo com eles suas culturas, suas crenças religiosas, seus costumes e suas línguas. Essa diversidade resultou em um grande enriquecimento de muitos aspectos do modo de vida inglês. As diversas histórias de vida e tradições dos grupos étnicos que fizeram da Inglaterra a sua casa influenciaram na qualidade e na pluralidade das artes e da cultura popular, bem como nos negócios, na arte de design, na comida e em outros aspectos da vida cotidiana. Espera-se que a população da Inglaterra aumente de 49,9 milhões em 2001 para 52,5 milhões em 2021. A média da densidade demográfica na Inglaterra é muito maior do que a média para a União Européia – 376 pessoas por km² comparadas com 117 pessoas por km². As maiores concentrações de população são em Londres e no Sudoeste, em Yorkshire Ocidental e nas cidades industriais do noroeste, na conurbação da região central em torno de Birmingham, nas conurbações nos rios Tyne e Tees, e ao longo da Costa do Canal.
A Inglaterra possui uma população variada. Durante séculos, imigrantes vieram do exterior e de outras ilhas britânicas, trazendo com eles suas culturas, suas crenças religiosas, seus costumes e suas línguas. Essa diversidade resultou em um grande enriquecimento de muitos aspectos do modo de vida inglês. As diversas histórias de vida e tradições dos grupos étnicos que fizeram da Inglaterra a sua casa, influenciaram na qualidade e na pluralidade das artes e da cultura popular, bem como nos negócios, na arte de design, na comida e em outros aspectos da vida cotidiana.
Apesar da densidade populacional relativamente alta e do aumento constante da urbanização, a Inglaterra ainda possui muitas áreas legitimamente rurais e litorâneas. Há sete Parques Nacionais, seis parques florestais, 37 áreas de destacada beleza natural, 22 áreas de proteção ambiental, mais de 200 parques no interior aprovados pela Comissão do Interior, mais de 1.000 km (625 milhas) de litoral designado patrimônio histórico, cerca de duas mil construções históricas e em torno de 3.600 jardins abertos ao público. Também há quase 200 Reservas Nacionais.
O sistema de governo do Reino Unido é definido como uma monarquia constitucional, onde a soberana, Rainha Elizabeth II, é a Chefe de Estado. Embora os ministros governantes ajam em nome da Coroa, quase todo o poder está a cargo do primeiro ministro como chefe do governo e do seu gabinete de ministros.
O sistema legal é baseado em precedentes legais e legislações do próprio Reino e de outras instituições européias supranacionais (não existe uma constituição escrita).
Composição setorial
Agricultura: 0.5%
Indústria: 23.7%
Serviços: 75.8%
Força de trabalho / por ocupação
Agricultura: 1.5%
Indústria: 19.1%
Serviços: 79.5%
Regras em reuniões de negócios
Há uma certa formalidade nas relações e nos contatos de negócios, porém, com freqüência, os britânicos iniciam uma reunião com uma conversa descontraída e, algumas vezes, até mesmo arriscam alguma piada, no sentido de deixar os interlocutores mais à vontade sem, entretanto, abandonar suas maneiras tradicionalmente polidas de um povo reconhecidamente bem educado.
É de extrema importância respeitar a privacidade, a pontualidade (sem esquecer da mundialmente conhecida pontualidade britânica) e evitar falar em política mas, prevenindo-se, pois freqüentemente os britânicos perguntarão acerca da política do Brasil; neste caso, procure desviar do assunto e manter uma recomendável distância. De qualquer forma, sempre abstenha-se de falar em política e religião em qualquer negociação e em qualquer país no mundo.
Apresente-se com um rápido e firme aperto de mão - esqueça o afável e brasileiríssimo tapinha nas costas!) - e, a seguir, forneça seu cartão de visitas, obviamente em inglês, com as informações mais detalhadas possíveis para facilitar ao seu interlocutor caso necessite contatá-lo. Há muitos casos em que, por exemplo, os telefones não estão discriminados com os devidos códigos de área, o que dificulta uma ligação telefônica e, convenhamos, é muito desagradável para um comprador ter que buscar este tipo de informação.
Nos encontros negociais é fundamental apresentar concreta e objetivamente as argumentações de sua proposta, estando munido da maior quantidade possível de informações a respeito de seu produto e de sua empresa em inglês, pois os britânicos, historicamente sagazes e perspicazes nos negócios, valorizam informações precisas e atualizadas.
Preços, em Libras Esterlinas e em Euros contam mais pontos do que em Dólares; portanto preços nas três moedas é extremamente profissional e simpático. Caso alguma informação não possa ser dada no momento da reunião, trate de fornecê-la o mais rapidamente possível: a rapidez revela interesse e seriedade, facilitando as negociações. Lembre-se que um não na Grã- Bretanha é dito com a mesma polidez de um sim, não interprete a polidez como uma “brecha” para avançar nas negociações: Não é Não e ponto final; não insista.
Seja comedido ao falar e ao vestir: um traje discreto de cores sóbrias é o mais indicado e nunca esqueça, as boas maneiras são indispensáveis, mesmo que a famosa fleuma britânica tenha adquirido ares de modernidade.
Economia
Ocorreram mudanças consideráveis na economia da Inglaterra durante o século XX. Nos últimos 50 anos, houve um aumento nos empregos no setor de serviços, que atualmente constitui 75% dos empregados, com uma expansão particularmente notável em serviços financeiros e de negócios. O setor de serviços constitui três quartos do produto interno bruto (PIB) em Londres e na região sudeste, e mais de um quarto dos empregados na Grande Londres trabalham em serviços financeiros. Londres é um dos maiores centros do mundo em serviços bancários, de seguros e outros serviços financeiros.
O setor manufatureiro, embora em declínio à proporção da base de empregos, permanece importante em várias áreas. Em termos de PIB, é mais significante na região de West Midlands (onde o setor manufatureiro correspondeu a 31% do PIB da região em 1995, em comparação a 22% no país como um todo), na região norte e na região de East Midlands.
No setor agrícola, a indústria de laticínios é mais comum na região oeste da Inglaterra; rebanhos ovinos e bovinos são comuns nas áreas montanhosas e de charnecas do norte e do sudoeste. O cultivo de terras aráveis, criação de porcos e aves e horticultura estão concentrados nas regiões leste e sul.
Como parte de seus planos de conceder mais poderes às regiões, o Governo estabeleceu Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs) em nove regiões da Inglaterra em abril de 1999. Os objetivos das ADRs são, entre outras coisas, promover desenvolvimento econômico regional coordenado e regeneração, além de reduzir os desequilíbrios econômicos que existem dentro e entre as regiões inglesas de forma a melhorar seus poderes de competitividade.
Negociando com o Reino Unido
1 - Correspondência, propostas, contratos e entendimentos, inclusive os contatos pessoais com empresários britânicos, deverão ser sempre em inglês;
2 - Pontualidade e a cortesia, são características fundamentais da ética comercial britânica;
3 - Os importadores dão grande valor à rapidez nas respostas a cartas ou consultas por telex, mesmo em caso de resposta negativa;
4 - É da maior relevância o rigoroso cumprimento dos prazos de entrega estipulados, ou o cuidado em manter o importador informado de circunstâncias que possam interferir no fluxo previsto de entregas das mercadorias;
5 - As viagens de negócio ao Reino Unido devem ser programadas com antecedência, evitando-se a segunda semana de dezembro, a época da Páscoa e o período de férias de verão na Europa (julho a fins de setembro);
6 - É comum, que as empresas a serem visitadas estejam situadas fora de Londres, devendo-se levar em conta esse fato na duração da viagem. |