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REVISTA DA MADEIRA - EDIÇÃO N°105 - MAIO DE 2007

China

Maior exportador de móveis do mundo precisa de madeira

A China se tornou a maior mercado produtor de móveis do mundo, atingindo exportações recordes de US$ 16,4 bilhões em produtos de madeira. Os chineses, que sequer contam com florestas em número suficiente para garantir o abastecimento do mercado doméstico, já ocupam mais de um terço do mercado europeu de móveis e representa 43% das importações americanas desses produtos. Os dados são da ONU e representam uma parceria em potencial para o setor florestal.

Os dados indicam que a China já teria ultrapassado a Itália como o maior fornecedor de móveis, posição que era mantida pelos italianos há décadas. A vantagem competitiva dos chineses, porém, não é a disponibilidade de madeira, mas sim de mão-de-obra barata, que possibilita a transformação dos troncos que o país importa. Segundo os dados da ONU, os chineses são os segundo maiores importadores do mundo de toras, troncos e madeira bruta, superados apenas pelos Estados Unidos. Hoje, 70% do material que entra no mercado chinês e depois é transformado em móveis e outros produtos vêm das florestas russas.

De acordo com os dados do governo da Rússia, o país exportou no ano passado 19 milhões de metros cúbicos de madeira para a China. Mas a ONU suspeita que o comércio de madeira ilegal extraída no leste da Rússia seja ainda maior.

O resultado dessas condições tem sido um aumento nas exportações de móveis de 33% ao ano desde 1995. Não por acaso, o mercado americano tem passado por uma ampla reestruturação por causa dos chineses.

Além de móveis, a China também incrementa suas exportações de piso de madeira. Nesse campo, porém, a concorrência com outros produtos que não tem madeira como base é intensa. Mesmo assim, os chineses já ocupam 35% do mercado mundial. Em 2000, representavam apenas 10%.

O aumento das vendas ainda tem gerado queixas de vários países europeus e dos Estados Unidos sobre possíveis práticas de dumping por parte da China. Alemanha, Itália, Estados Unidos e Canadá abriram já investigações. Os chineses, porém, argumentam que 75% de sua produção ainda é para o consumo doméstico.

A relação econômica Brasil-China pode ser dividida em duas fases. Entre 1999 e 2003, estrutura-se um padrão de comércio que gera expressivos superávits comerciais para o Brasil, por conta do ganho de mercado obtido pelas commodities brasileiras no mercado chinês, mas também pelo efeito preço.

Já no ano de 2004, observa-se uma mudança deste padrão de comércio, a partir da expressiva redução dos saldos comerciais, e do ganho de mercado dos produtos chineses no mercado brasileiro, especialmente nos setores mais dinâmicos como eletrônicos e máquinas / equipamentos, sem perder a dianteira adquirida nos segmentos mais tradicionais de brinquedos e vestuário, por exemplo.

Paralelamente, os investimentos chineses, ainda que partindo de níveis muito reduzidos, se mostram mais dinâmicos que o total dos investimentos externos diretos recebidos pelo Brasil.

As relações políticas e diplomáticas também são mantidas entre os dois países. Desenvolve-se a tese de que, estimulado pelos ganhos comerciais, o governo Lula decide colocar a parceria com a China num novo patamar. Concede a este país o estatuto de economia de mercado, vota ao seu favor na Comissão de Direitos Humanos da ONU, em troca da aprovação pela China do ingresso do Brasil no Conselho de Segurança, além de negociar o fim de algumas barreiras comerciais no setor de alimentos. Esta estratégia, entretanto, peca por negociar vantagens políticas duvidosas, eximindo-se de promover uma relação econômica mais densa, voltada para o aprofundamento das parcerias produtivas e para a diversificação dos fluxos de comércio.

A partir da mudança de comércio, o governo brasileiro passa a sofrer a pressão de dois segmentos do empresariado, com interesses divergentes em relação à China. De um lado, estão aqueles que se favoreceram com um padrão de comércio concentrado em commodities; e de outro, os que se sentiram prejudicados, quando a pauta de exportações chinesas passou por uma transformação qualitativa.

Como conclusão, desenvolve-se a idéia de que – ao contrário de outros países latino-americanos – a China figura não apenas como ameaça para o Brasil, podendo se gestar relações econômicas e políticas de maior envergadura entre os dois países, em virtude tanto da base industrial da economia brasileira, como da projeção internacional que o país tem adquirido nas negociações comerciais.

Trajetória

Durante os anos noventa, as trajetórias macroeconômicas de Brasil e China apresentaram comportamentos bastante divergentes. Se, por um lado, ambas as economias aumentaram o seu grau de vinculação à economia internacional, pode-se dizer que as políticas de inserção na globalização foram acionadas a partir de um conjunto de premissas e políticas diversas e, às vezes, até opostas.

Em primeiro lugar, o que sobressai ao se contrapor as duas economias é o ritmo de expansão. No período 1990-2003, a economia chinesa expandiu-se quatro vezes mais rapidamente que a brasileira, pelo critério de renda per capita (8,5% contra 1,2% ao ano).

Enquanto a economia brasileira, ao longo da década de noventa, experimentou um processo de estabilização combinado a uma típica situação de stop and go, jamais tendo crescido a taxas superiores a 5% por dois anos consecutivos; a China tem se destacado por um dinamismo surpreendente do PIB, ancorado em altas taxas de investimento, as quais se explicam por sua vez pela expansão das exportações, pela presença ativa do Estado e pela expansão do mercado interno num contexto de extrema cautela quanto à liberalização do mercado de capitais, iniciada no Brasil antes mesmo do Plano Real, enquanto na China esta foi realizada de forma progressiva após o ingresso na OMC, em 2001.

Em parte devido a uma âncora cambial entre 1994-1998, a expansão das exportações brasileiras seguiu as mesmas taxas da economia internacional, na média do período 1990-2003, enquanto as exportações chinesas cresceram 2,5 vezes acima da média global, situando-se este país como o 3º maior exportador global em 2004 e perfazendo 6,5% das exportações mundiais.

Além disso, a China tem realizado um upgrading das suas exportações, das quais 91% são compostas de bens manufaturados e mais de ¼ de bens intensivos em tecnologia, contra percentuais de 52% e 12% para o Brasil, respectivamente.

Isso significa que as vendas externas chinesas têm sido acompanhadas de uma melhoria da oferta, enquanto o boom exportador brasileiro de 2004 foi, em grande medida, favorecido pela valorização das commodities. Neste ano, o Brasil apenas voltou ao mesmo patamar de 1,1% do total das vendas externas globais, alcançado em 1989, portanto antes da abertura comercial empreendida por este país.

Finalmente, os investimentos externos diretos (IEDs) na China, além de serem mais expressivos, não diminuíram com a queda mundial presencia-da pós-2000, ao contrário do Brasil. Em 2003, os fluxos de IEDs para a China representaram 9,6% do total mundial, contra 1,8% para o caso brasileiro, devendo este arrefecimento ao fim do programa de privatizações e ao baixo crescimento econômico verificado no país. Adicionalmente, e ao menos até 1999, o Brasil conviveu com elevados déficits em transações correntes e níveis de endividamento externo, ao passo que a China se destacou por incrementar as suas reservas internacionais.

A diferença essencial entre os dois países parece residir no nexo entre exportações e investimento, que permitiu ampliar a capacidade produtiva na China, enquanto no Brasil e demais países latino-americanos a volatilidade cambial trouxe alterações bruscas nas taxas de crescimento e investimento, recorrendo estes países a políticas monetárias rígidas.

Segundo as categorias traçadas pela Unctad a China poderia ser classificada como um país de industrialização rápida, que presencia uma transformação estrutural da sua base produtiva; enquanto no Brasil, se a abertura não trouxe a desindustrialização, impediu que o país diversificasse a sua base industrial e promovesse um salto de competitividade nos segmentos mais dinâmicos do comércio internacional.

Novo padrão

Os impactos da expansão da economia chinesa sobre a brasileira podem ser divididos em duas categorias: indiretos e diretos. No primeiro caso, encontram-se os fatores relacionados ao vigor da economia internacional no período 2003-2005, mas também ao fato de que a economia chinesa permitiu atenuar os efeitos da crise internacional do triênio imediatamente anterior. Os superávits comerciais chineses – na medida em que contribuem para preencher os déficits em conta corrente dos Estados Unidos – favorecem a transferência de capitais para as economias emergentes, além de elevarem a demanda de outros países que importam produtos brasileiros.

Já os impactos diretos são aqueles vinculados à expansão da demanda chinesa por commodities agrícolas e minerais, propiciando inclusive uma elevação do seu preço no mercado internacional. De fato, quando se analisa o perfil das importações chinesas, observa-se que 19% das importações chinesas de produtos agrícolas e 7% das importações de produtos minerais são provenientes da América Latina, que participa com apenas 3,6% das importações totais chinesas no ano de 2003 (OMC).

A ascensão da China como um dos principais players no comércio internacional tem provocado algumas movimentações interessantes no empresariado brasileiro, gerando uma polarização entre empresários que enxergam a China como fonte de ameaças ou de oportunidades.

O primeiro grupo é composto, sobretudo por setores industriais, que além de perder market-share em terceiros mercados, vêm sendo ameaçados pelas importações chinesas. Do lado oposto encontram-se empresas exportadoras de produtos básicos, favorecidos pelo dinamismo da demanda chinesa, bem, como o setor têxtil.

Entre os setores que antes faziam sérias ressalvas à ALCA e que agora estão alinhados com o setor têxtil, destacam-se máquinas e equipamentos, eletro-eletrônicos e químicos. Além desses setores fazem parte do grupo que demanda proteção em relação às importações chinesas: calçados, jóias e bijuterias, material de escritório, metais sanitários, produtos de couro, papel, produtos farmacêuticos, indústria óptica, produtos para saúde animal, produtos metalúrgicos, autopeças e móveis.

Encontram-se, portanto unidos na mesma frente “anti-China” desde setores mais tradicionais até aqueles mais intensivos em tecnologia. A principal bandeira desse grupo de empresas tem sido a imposição de salvaguardas contra as importações chinesas. Dois mecanismos de salvaguardas especificas, previstos no Protocolo de Acesso da China à OMC, poderiam ser aplicados (um deles é específico para o setor têxtil). No entanto, para que os setores pudessem recorrer a esses mecanismos, era necessária a sua regulamentação, como já haviam feito os Estados Unidos, a União Européia e a Argentina. Apenas depois de algum tempo anunciando a regulamentação das salvaguardas específicas, e depois de uma última tentativa de negociar mecanismos voluntários por parte dos chineses, em outubro de 2005, o governo brasileiro decidiu internalizá-las.

Por outro lado, o governo brasileiro tem como aliados em sua política externa em relação à China uma série de empresas com interesses comerciais naquele mercado, sobretudo de setores exportadores de produtos básicos como carne, óleo vegetal, alimentos, madeira, café e celulose, além de bancos que operam no comércio internacional, empresas de transportes e tradings.

Esse grupo de empresas organizou o Conselho Empresarial Brasil-China, que além de defender seus interesses junto às autoridades brasileiras e chinesas, vem promovendo uma agenda positiva visando melhorar o perfil das relações econômicas entre as duas partes.

Economia

A economia chinesa sofreu reformas substanciais no final da década de 70 passando, de uma economia em que predominava um sistema centralizado, planificado e fechado para o intercâmbio internacional, para um sistema mais orientado para a economia de mercado.

As mudanças iniciaram-se com o término da agricultura coletiva, com a expansão para uma gradual liberação de preços, descentralização fiscal, aumento da autonomia das empresas estatais, fundação de diversos bancos, desenvolvimento do mercado de ações, com o rápido crescimento do setor privado e a abertura para o comércio exterior e investimentos externos.

A China vem implementando reformas de forma gradual, e em partes. O processo acima descrito continuou com mudanças chaves que incluíram a venda, com eqüidade, dos maiores bancos chineses para investidores estrangeiros e o refinamento do mercado externo e do mercado de ações.

A reestruturação da economia e o resultado de ganhos substanciais fizeram com que o PIB aumentasse cerca de 10 vezes desde 1998. Medida no critério de paridade do poder de compra (PPP) básico, a China colocou-se como a segunda maior economia do mundo, embora em termos de renda per capita o país está, ainda, abaixo da renda média mundial e 150 milhões de chineses encontram-se abaixo da linha internacional da pobreza.

O desenvolvimento econômico tem sido bem mais rápido nas províncias costeiras do que nos do interior, e há grandes disparidades na renda per capita das regiões.

O governo da China tem se esforçado para: sustentar um adequado crescimento de empregos para dezenas de milhões de trabalhadores demitidos com a privatização de empresas estatais, imigrantes e de novos integrantes do mercado de trabalho; reduzir a corrupção e outros crimes econômicos, e conter os danos sofridos pelo meio ambiente e os conflitos sociais próprios das economias que sofrem rápidas alterações. De 100 a 150 milhões de trabalhadores rurais excedentes estão entre as vilas e as cidades, muitos se mantendo em empregos de meio turno e trabalhos de baixa remuneração.

Uma conseqüência demográfica da política “uma criança por família” é que a China é um dos países que mais envelhece no mundo. Outra ameaça de longo prazo ao crescimento é a deterioração do meio ambiente, notadamente a poluição do ar, erosão do solo e a significativa queda de água potável, especialmente no norte. A China continua a perder terra arável em decorrência da erosão e do desenvolvimento econômico. O país foi beneficiado por uma forte expansão do uso de computadores e de internet, mais de 100 milhões de consumidores até o final de 2005.

Investimentos estrangeiros permanecem como um forte elemento na extraordinária expansão da China no mundo dos negócios e tem sido um fator de grande peso no crescimento de empregos urbanos. Em julho de 2005, desvalorizou sua moeda em 2,1 em relação ao US$ e criou um sistema de taxa de câmbio orientada em uma cesta de moedas.

Um aumento na capacidade de geração de energia elétrica está prevista para ser implementado. O 11º Plano Qüinqüenal e o Congresso Nacional prevê 20% de redução no consumo de energia até 2010 e estima um incremento de 45% até o final de 2010. O Plano de preservar e proteger o meio ambiente tem um compromisso básico, mas há uma grande falta de detalhamento nas políticas e reformas necessárias para alcançar seus objetivos.

Fazer negócios na China

Apesar das eventuais dificuldades de entendimento, resultantes de culturas bastante diversas, o mercado chinês tem potencialidades para merecer a continuada atenção de empresários brasileiros. O empresário que pretenda fazer negócios com a China deve ter compreender que as diferenças de civilização determinam, igualmente, formas diversas daquelas vigentes no Ocidente na estruturação das empresas, nas negociações e na implementação de contratos.

Em termos gerais, os chineses não são muito amigos do toque. Portanto, evite tocar os seus interlocutores, ou qualquer forma de contato físico prolongado.

Não se aborreça se os chineses não sorrirem quando forem apresentados. Os chineses guardam os sentimentos em vez de expressá-los abertamente. Geralmente são muito pontuais, e esperam o mesmo de seus interlocutores. O ritmo do trabalho é diverso do brasileiro: começa e acaba cedo. Compromissos poderão ser marcados para às 9h. Jantares ou banquetes geralmente começam entre 18h30min e 19h.

É importante prestar atenção aos números, pois os chineses lhes atribuem grande importância. O número 8, por exemplo, sugere prosperidade. Já o número 4 soa como morte e deve ser evitado. Os números múltiplos de cinco são sempre recomendados.

O empresário não deve esquecer de ter sempre à mão um número razoável de cartões de visita. Tendo em vista que é muito difícil para os chineses lembrarem-se dos nomes ocidentais, os cartões devem ser, na medida do possível, bilíngües: uma face em inglês, e a outra com a tradução do nome e da posição ocupada em chinês.

Nos encontros, a cerimônia da troca de cartões deverá ser seguida com cuidado. Os cartões devem ser recebidos e entregues com as duas mãos – o cartão virado para o interlocutor, com a face chinesa para cima. Leia o cartão com atenção, pois ele representa a pessoa que está na sua frente, a quem todo o respeito é devido. Durante a reunião, coloque-o em local visível para futura referência.

Mostre-se bem-humorado, mas não utilize o humor. A utilização de anedotas, expressão idiomática, trocadilhos, deve ser evitada. Esteja preparado para ouvir mais do que de costume e também para enfrentar prolongados momentos de silêncio. Os chineses, como todos os Orientais, dominam bem o silêncio e utilizam-no freqüentemente como uma estratégia de negociação.

Os orientais evitam dizer coisas desagradáveis ou negativas diretamente. O que se segue são algumas versões de “não”: “Vou ver o que posso fazer…”;”Vou fazer o meu melhor…”; “Vou pensar no assunto…”; Esta forma implícita de dizer “não” nunca fecha portas, pois a possibilidade de se voltar ao assunto, quando for oportuno, continua de pé.

Reunião de negócios

Os Chineses são generosos na utilização do tempo. Para os Ocidentais, “tempo é dinheiro”, mas para os chineses, “tempo é tempo” e “dinheiro é dinheiro”. Conheça bem os seus produtos e a empresa que representa: os Chineses vão explorar as mínimas contradições. Não espere acordos rápidos, mas sim perguntas infindáveis, pedidos de mais informações e uma diversidade de exigências. Esteja preparado para ceder um pouco, mas exija sempre qualquer coisa em troca.

Mesmo que tenha poder de decisão imediato, é aconselhável que remeta sempre a decisão final para “alguém” na sede. Os Chineses nunca tomam decisões no momento e você poderá ser colocado numa posição desconfortável.

Ao contrário de outros povos asiáticos, os chineses não têm qualquer problema em negociar com mulheres. O fato de ser mulher não coloca a chefe de uma delegação estrangeira em posição de desvantagem na relação de negócios.

Os Presentes

Os chineses, como todos os povos asiáticos, atribuem enorme importância à troca de presentes. Em negócios, os presentes são utilizados como uma espécie de “lubrificante social”, para facilitar a relação.

Nem todos os presentes são uma boa escolha. Devem ser evitados presentes como relógios de mesa ou de parede, nem mesmo se esses forem o produto que sua empresa fabrica. Em chinês, “oferecer um relógio” significa “assistir um parente moribundo”. Também deve ser evitado o oferecimento de chapéus e bonés de cor verde, pois significa marido traído.

Embora a embalagem não seja muito importante, há contudo, algumas cores como o branco (sinal de luto) que não devem ser utilizadas nas embalagens. A melhor embalagem é vermelha (cor positiva, assinala a alegria, na China) ou dourada, ou uma combinação de ambas as cores.

Quando em viagem de negócios à China, os empresários estrangeiros são geralmente convidados para um ou mais banquetes. Os Chineses são anfitriões excelentes e generosos, por isso é fácil a um Ocidental interpretar a exclusividade do convite como um sinal de que o negócio está no bom caminho. Não é necessariamente assim. Os banquetes são uma forma muito comum de se cumprir obrigações sociais e não exprimem qualquer intenção da parte chinesa quanto ao futuro negócio.

Não é considerado indelicado deixar comida nos pratos, embora se deva provar de tudo. Não pare de comer de repente, no meio de uma refeição: o seu anfitrião poderá pensar que, de alguma forma, o ofendeu. Durante a refeição, é dever de quem convida zelar para que os copos estejam sempre cheios. Se não pretender beber mais, não os toque.

Comer ruidosamente (a sopa e o macarrão em especial) é um sinal de que a comida é saborosa. A excelência da comida é um tópico favorito de conversação durante a refeição e não é natural que se discutam negócios durante a mesma.

Aspectos Gerais

PIB- Composição por setor

Agricultura: 12,5%,

Serviços: 40,3%

Indústria: 47,3%

Taxa de desemprego

9% registro oficial de desemprego em áreas urbanas; forte desemprego e sub-emprego em áreas rurais.

Recursos naturais

Carvão, minério de ferro, petróleo, gás natural, mercúrio, estanho, tungstênio, antimônio, manganês, molibdênio, vanádio, magnetita, alumínio, chumbo, zinco, urânio.

Uso da terra

Terra arável: 14,86% , culturas permanentes: 1,27% , outras: 83,87%

Grupos étnicos

Han Chinese 91,9%, Zhuang, Uygur, Hui, Yi, Tibetano, Miao, Manchu, Mongol, Buyi, Coreano, e outras nacionalidades 8,1%

Divisões administrativas

23 províncias (sheng), 5 regiões autônomas (zizhiqu), e 4 municipalidades (shi,)

Obs: a China considera Taiwan como a sua 23ª provincial e Hong Kong e Macau como regiões administrativas especiais.

Executivo

Chefe de Estado: Presidente HU Jintao e vice Presidente ZENG Qinghong

Primeiro Ministro: Premier WEN Jiabao

Eleições

Presidente e Vice Presidente eleitos pelo Congresso Nacional do Povo para um período de cinco anos. O Premier é indicado pelo presidente e ratificado pelo Congresso.

Crescimento da produção industrial 27.7%

Exportações $752.2 bilhões FOB

Produtos Máquinas e equipamentos, plásticos, equipamentos médicos e óticos, ferro e aço.

Importações $ 631.8 bilhões FOB.