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22
nov
2005
(GERAL)
Ibama doa madeira para casas populares
Cerca de 40 toras de madeira já foram liberadas pela Gerência do Ibama de Santarém, para a elaboração da primeira fase do Projeto Casas Populares – Madeiras apreendidas. O projeto, do Ministério do Meio Ambiente/Ibama, executado através da Diretoria do Programa Nacional de Florestas, tem como objetivos dar destino à aproximadamente 100 mil metros cúbicos de madeira apreendida em todo o Estado do Pará e permitir o acesso à moradia, em assentamentos do Incra, para famílias de baixa renda (até três salários mínimos).

Em Santarém, na primeira fase do projeto, serão construídas, 30 casas populares que beneficiarão famílias da Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns, localizada nos municípios de Santarém e Aveiro e que se encontram cadastrados no Crédito Habitação do Incra. Serão, aproximadamente, 136 toras de madeira doadas pelo Ibama para essa fase, provenientes de apreensões feitas pelos fiscais do Instituto.

Outras quarenta toras foram doadas, 20 das quais para o 8º BEC, que estará viabilizando a construção de três casas – conforme Termo de Ajustamento de Conduta com Ministério Público e Incra. As casas serão destinadas a famílias que ocupam ilegalmente um área do batalhão e serão retiradas e assentadas no Assentamento Mojuí dos Campos. As outras vinte toras servirão para a construção de três protótipos de casas que serão utilizados como modelo para o projeto final.

O Ministério do Meio Ambiente/Ibama firmaram parceria em Santarém com o Ministério da Defesa/ 8ºBEC, Ministério do Desenvolvimento Agrário/Incra, Ministério da Saúde/FUNASA, Ufra/ADA, LBA e Comercial Madeiras Exportação S. A (Cemex), que “visa dar um destino social às madeiras apreendidas que estão no pátio do Instituto, beneficiando famílias de baixa-renda e extrativistas”, disse Paulo Maier, gerente do Ibama em Santarém.

Pontos estratégicos: Dois dos protótipos serão edificados em pontos estratégicos. Um no 8º BEC, para que sejam feitos os ajustes na fabricação das casas nessa primeira fase. O outro estará junto ao Ibama, na Associação dos Servidores (Assibama), onde os beneficiários poderão ter acesso e opinar quanto a possíveis reajustes para o processo final de construção das casas. Esses protótipos deverão estar prontos no final do mês de setembro. Outra previsão é que ainda em novembro, seja iniciada a construção das 30 casas.

Projeto: Toda a madeira a ser utilizada na fabricação das casas será secada em estufa respeitando-se os índices de umidade relativa do ar e temperatura média anual da região. A madeira que for suscetível ao ataque de cupins receberá tratamento. A fabricação das casas se dá a partir da elaboração de quites de madeira montáveis, o que facilita o transporte e, conseqüentemente, a montagem da casa no local. Esse sistema construtivo do projeto é denominado - modulação estrutural - e já foi testado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UNB (Universidade de Brasília) que é parceira na elaboração do projeto.

Beneficiários: Os primeiros beneficiários do projeto serão 30 famílias da Reserva Extrativista (Resex) Tapajós Arapiuns que estão castradas no Crédito Habitação do Incra, através da Associação da Resex, a Tapajoara. A Reserva está localizada na região Oeste do município de Santarém e Noroeste do município de Aveiro, ambos no Estado do Pará, com acesso via fluvial. Tem uma extensão aproximada de 650 mil hectares e possui 68 comunidades, com três mil famílias que vivem do extrativismo, artesanato e demais produtos da floresta.

Fonte: IBAMA – 26/07/2004

Fonte:

Jooble Neuvoo

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