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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Dia do Engenheiro Florestal
12 de julho, dia de São João Gualberto, padroeiro dos Engenheiros Florestais do Brasil. O santo padroeiro foi reflorestador do Vallombrosa, na Itália, no século XI. Razão suficiente para receber esta reverência dos florestais brasileiros. No dia do Engenheiro Florestal, próprio para comemorações, aparentemente pouco temos a comemorar, visto que nossa profissão, destinada a prestar relevantes serviços à sociedade e à ambiência, na aplicação dos conhecimentos da ciência florestal, tem sofrido sistemática banalização, com interferência de cunho político justificado por " direitos adquiridos" e hipotética tradição. Ora como poderia uma tecnologia não dominada habilitacionalmente fazer parte de um elenco de saber com responsabilidade habilitacional, sendo vislumbrada com restrito conteúdo programático. Quem já não passou mais de 60 horas tomando conhecimento de informações de determinada profissão e lá por isso não se considera profissional habilitado nesta área.
A sociedade e o ambiente não podem ser iludidos com " direitos adquiridos" e alegada tradição como se garantíssem atribuições profissionais. A Engenharia Florestal, no Brasil, como ensino superior profissionalizante, teve início, com propostas de oferta à sociedade, já na década de 1860, na Bahia, que desde a década de 1640 já conhecia os danos causados pelo desmatamento, excessiva exploração florestal e necessidade de reflorestamento. Com toda esta necessidade, já percebida no século XVII, e tentativa de se manter um curso superior de Silvicultura no século XIX, somente a partir da década de 1950 a sensibilidade para se criar um curso superior de ensino da ciência florestal criou força, e somente em 30 de maio de 1960, pelo Decreto nº 48.247 foi criada a " ESCOLA NACIONAL DE FLORESTAS".
A Engenharia Florestal no Brasil foi criada despertando ciúmes, desprezo e sistematicamente sofreu revezes que dificultassem sua receptividade perante a sociedade. Até hoje, depois de mais de 40 anos de existência, A Engenharia Florestal, ainda não é reconhecida ou aceita no MAPA e no INCRA, bem como na maioria dos Estados e municipalidades como a de São Paulo.
Contudo, a formação primorosa destes profissionais, vem conquistando paulatinamente espaços, de tal maneira que já contamos com 31 instituições de ensino de Engenharia Florestal. Ainda é pouco, pois o Brasil seguramente, dada suas características de grandeza territorial, cobertura florestal e riqueza de seus biomas, condições climáticas e geomorfológicas e o principal - O BRASILEIRO, com sua capacidade de inovar e avançar, oferecendo a mais pujante silvicultura do mundo, deveria ter hoje não menos que 80 centros de ensino e formação em Engenharia Florestal, oferecendo aos diversos grupos sociais e regiões geográficas a oportunidade de se tornar íntimo dos conhecimentos da ciência florestal por intermédio da formação de Engenheiros Florestais. As florestas, os ecossistemas, os biomas, o meio ambiente, a tecnologia e a sociedade tem recebido benefícios próprios dos educados em Engenharia Florestal e seguramente todas as regiões e comunidades devem ter direito a estes benefícios que hoje ainda são limitados a certas regiões e grupos sociais.
Os Engenheiros Florestais,são mais de 3.000 em formação e 10.000 profissionais diplomados e seguramente deveriam ser mais de 30.000 atualmente, para que realmente as florestas, os ecossistemas, os biomas, o meio ambiente e a sociedade tivessem à disposição a aplicação dos conhecimentos destes profissionais.
Há lugar para todos? Seguramente, bastando para isso acabar com a reserva de mercado e a limitação de acesso profissional, tanto praticados neste País. Quem perde? A Nação, a sociedade e o meio ambiente. Quem ganha? Alguns grupos profissionais, que egoísticamente praticam a reserva de mercado e dificultam politicamente a acessibilidade. Como superar a reserva de mercado e o impedimento à acessibilidade profissional? Sempre formando mais e cada vez melhores profissionais, pois estes que já foram disponibilizados à Nação, à sociedade e ao meio ambiente já mostraram a que vieram, tanto que quebraram tabús, são ameaçados de perda de direito de exercício da fiscalização profissional ou são levianamente acusados por profissionais concorrentes. São sinais que estão atingindo a maioridade e aptos a ocupar espaços antes reservados por tradição ou por atos políticos e não por competência e capacidade responsável por outros profissionais. Não obstante às dificuldades, a matéria objeto , as FLORESTAS, os ECOSSISTEMAS, o MEIO AMBIENTE e a SOCIEDADE estão acima de todos percalços e neles que os Engenheiros Florestais devem concentrar e buscar suas forças. Sempre serão mais competentes e capazes, melhorando os conhecimentos que levam a ciência florestal a destaque cultural, social, ambiental e econômico em nosso País.
Parabéns, aos Engenheiros Florestais e aos estudantes de Engenharia Florestal, pelo seu dia e pela escolha e opção da mais bonita das profissões.
Parabéns à sociedade que pode usufruir os conhecimentos de Engenharia Florestal
Parabéns ao meio ambiente que sempre será preservado, conservado, mitigado,melhorado, recuperado, valorizado e manejado, garantindo-se sua perpetuidade e possibilidade de oferecer riqueza e bem estar social por intermédio do uso dos conhecimentos da Engenharia Florestal.
No dia 11 de julho a SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENGENHEIROS FLORESTAIS - SBEF comemora 36 anos de bons serviços à sociedade e ao meio ambiente. Queremos homenagear todos os profissionais que ao longo destes anos se dedicaram ao engrandecimento e respeitabilidade da SBEF e das entidades à ela filiadas.
Fonte: Carlos Adolfo Bantel Presidente da Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais – SBEF – 12/07/2004
A sociedade e o ambiente não podem ser iludidos com " direitos adquiridos" e alegada tradição como se garantíssem atribuições profissionais. A Engenharia Florestal, no Brasil, como ensino superior profissionalizante, teve início, com propostas de oferta à sociedade, já na década de 1860, na Bahia, que desde a década de 1640 já conhecia os danos causados pelo desmatamento, excessiva exploração florestal e necessidade de reflorestamento. Com toda esta necessidade, já percebida no século XVII, e tentativa de se manter um curso superior de Silvicultura no século XIX, somente a partir da década de 1950 a sensibilidade para se criar um curso superior de ensino da ciência florestal criou força, e somente em 30 de maio de 1960, pelo Decreto nº 48.247 foi criada a " ESCOLA NACIONAL DE FLORESTAS".
A Engenharia Florestal no Brasil foi criada despertando ciúmes, desprezo e sistematicamente sofreu revezes que dificultassem sua receptividade perante a sociedade. Até hoje, depois de mais de 40 anos de existência, A Engenharia Florestal, ainda não é reconhecida ou aceita no MAPA e no INCRA, bem como na maioria dos Estados e municipalidades como a de São Paulo.
Contudo, a formação primorosa destes profissionais, vem conquistando paulatinamente espaços, de tal maneira que já contamos com 31 instituições de ensino de Engenharia Florestal. Ainda é pouco, pois o Brasil seguramente, dada suas características de grandeza territorial, cobertura florestal e riqueza de seus biomas, condições climáticas e geomorfológicas e o principal - O BRASILEIRO, com sua capacidade de inovar e avançar, oferecendo a mais pujante silvicultura do mundo, deveria ter hoje não menos que 80 centros de ensino e formação em Engenharia Florestal, oferecendo aos diversos grupos sociais e regiões geográficas a oportunidade de se tornar íntimo dos conhecimentos da ciência florestal por intermédio da formação de Engenheiros Florestais. As florestas, os ecossistemas, os biomas, o meio ambiente, a tecnologia e a sociedade tem recebido benefícios próprios dos educados em Engenharia Florestal e seguramente todas as regiões e comunidades devem ter direito a estes benefícios que hoje ainda são limitados a certas regiões e grupos sociais.
Os Engenheiros Florestais,são mais de 3.000 em formação e 10.000 profissionais diplomados e seguramente deveriam ser mais de 30.000 atualmente, para que realmente as florestas, os ecossistemas, os biomas, o meio ambiente e a sociedade tivessem à disposição a aplicação dos conhecimentos destes profissionais.
Há lugar para todos? Seguramente, bastando para isso acabar com a reserva de mercado e a limitação de acesso profissional, tanto praticados neste País. Quem perde? A Nação, a sociedade e o meio ambiente. Quem ganha? Alguns grupos profissionais, que egoísticamente praticam a reserva de mercado e dificultam politicamente a acessibilidade. Como superar a reserva de mercado e o impedimento à acessibilidade profissional? Sempre formando mais e cada vez melhores profissionais, pois estes que já foram disponibilizados à Nação, à sociedade e ao meio ambiente já mostraram a que vieram, tanto que quebraram tabús, são ameaçados de perda de direito de exercício da fiscalização profissional ou são levianamente acusados por profissionais concorrentes. São sinais que estão atingindo a maioridade e aptos a ocupar espaços antes reservados por tradição ou por atos políticos e não por competência e capacidade responsável por outros profissionais. Não obstante às dificuldades, a matéria objeto , as FLORESTAS, os ECOSSISTEMAS, o MEIO AMBIENTE e a SOCIEDADE estão acima de todos percalços e neles que os Engenheiros Florestais devem concentrar e buscar suas forças. Sempre serão mais competentes e capazes, melhorando os conhecimentos que levam a ciência florestal a destaque cultural, social, ambiental e econômico em nosso País.
Parabéns, aos Engenheiros Florestais e aos estudantes de Engenharia Florestal, pelo seu dia e pela escolha e opção da mais bonita das profissões.
Parabéns à sociedade que pode usufruir os conhecimentos de Engenharia Florestal
Parabéns ao meio ambiente que sempre será preservado, conservado, mitigado,melhorado, recuperado, valorizado e manejado, garantindo-se sua perpetuidade e possibilidade de oferecer riqueza e bem estar social por intermédio do uso dos conhecimentos da Engenharia Florestal.
No dia 11 de julho a SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENGENHEIROS FLORESTAIS - SBEF comemora 36 anos de bons serviços à sociedade e ao meio ambiente. Queremos homenagear todos os profissionais que ao longo destes anos se dedicaram ao engrandecimento e respeitabilidade da SBEF e das entidades à ela filiadas.
Fonte: Carlos Adolfo Bantel Presidente da Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais – SBEF – 12/07/2004
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