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Notícias

22
nov
2005
(GERAL)
Burocracia emperra atividade madeireira.
A indústria madeireira deixa de gerar R$ 50 milhões/ano para o interior do Amazonas, em razão da indisponibilidade de matéria-prima na região. Com essa renda, seria possível empregar 17,3 mil pessoas, ganhando um salário mínimo cada. Para isso, seriam extraídos 500 mil metros cúbicos de madeira, vendidos a R$ 100-metro cúbico.

O principal entrave para alavancar a indústria de madeiras é a comprovação de propriedade de área florestal pela empresa beneficiadora. “A lei obriga que as empresas produzam sua própria matéria-prima. Produzir floresta não é o ramo das indústrias e por isso o fornecimento de madeira é cada vez mais escasso”, disse o presidente do Siclam (Sindicato das Indústrias de Madeiras Compensadas e Laminadas do Amazonas), Raimar da Silva Aguiar. Para o empresário, a cadeia produtiva é formada por competências e especializações diferenciadas e por isso, não há sentido na obrigação em verticalizar essa cadeia.

A reserva florestal do Amazonas é 98% preservada, com 150 milhões de hectares (45 bilhões de árvores), ou seja, metade de todo potencial da Amazônia, de 300 milhões de hectares. Por conta da dificuldade em conseguir madeira produtiva, das sete empresas do setor, apenas quatro indústrias estão sobrevivendo à situação.

Jornal do Commercio

Fonte:

Neuvoo Jooble