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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
O pólo moveleiro de Ubá se destaca na fabricação de móveis
A sirene avisa: fim do expediente nesta fábrica de móveis de Ubá. Os funcionários seguem para o descanso, porém, para Clayton Soares, a hora é de aprender. Ele é aluno do curso de elétrica do Senai. As aulas de Clayton são pagas pela fábrica de móveis Modecor, onde ele trabalha. Com este investimento, a empresa prepara a mão de obra especializada que precisa. “Isso faz com que eu me sinta valorizado dentro da empresa e também é uma forma da empresa procurar ter funcionários mais qualificados”, diz o eletricista.
Michel Pires é o dono da fábrica e ele investe no treinamento dos funcionários para atingir seu objetivo: conquistar o mercado externo. Para isso, o empresário também melhora as embalagens e mantém uma equipe de design.
O projeto de levar os móveis de Ubá para fora do país começou em 2001. O empresário se uniu a outros dez fabricantes e formou um consórcio de exportação com ajuda do Sebrae.
“Pequenas empresas têm pouca escala, a produção é menor. Agora, juntando a produção de várias pequenas empresas, você tem lotes adequados que permitem a exportação. E isso é o consórcio”, explica Luiz Carlos Barbosa, diretor técnico do Sebrae.
Consórcio Movexport
Para exportar, os fabricantes trabalham lado a lado com os fornecedores. Juntos, testam novos materiais e desenvolvem acessórios exclusivos para competir no mercado externo.
“Eu ando a reboque deles, cresço com o crescimento deles, buscando outros mercados que, com qualidade, eles estão conseguindo atingir”, conta o fornecedor Guilherme Guilhermino.
O consórcio Movexport participa de feiras internacionais e somente no ano passado faturou R$ 1 milhão com vendas para os Estados Unidos, Angola e países da América Latina. Outros empresários apostam no mercado nacional. Fernando Flores, dono da Cedrus é um deles. Em 2003, ele cresceu mais de 40%. Isso foi possível com a estratégia de fabricar móveis com a cara de Ubá, sem copiar modelos de lugar nenhum. Fernando recebeu uma consultoria em design do sebrae e contratou dois arquitetos da região.
“Nós entramos com a nossa percepção de mercado, com os nossos conhecimentos de produção e a concepção de produto. Eles entram com a parte técnica”, conta.
Para transformar o projeto de design em realidade, o empresário precisou adaptar um galpão. Longe do barulho e do ritmo acelerado da fábrica, dois funcionários têm tempo e espaço de sobra para desenvolver um protótipo de cada peça da nova coleção.
“É muita coisa, muita medida. Você precisa trabalhar num lugar tranqüilo para você fazer o melhor do produto”, diz o projetista Néder Marques.
A criação, aos poucos, se transforma em peças de luxo e bem trabalhadas que são vendidas em lojas sofisticadas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Além disso, o interesse pelos móveis de Ubá chega cada vez mais longe e garante os sete mil empregos do pólo.
“Nós temos mercados no Brasil que são extremamente exigentes e não deixam nada a dever para os mercados externos”, elogia Fernando Flores, fabricante de móveis.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias – 25/06/2004
Michel Pires é o dono da fábrica e ele investe no treinamento dos funcionários para atingir seu objetivo: conquistar o mercado externo. Para isso, o empresário também melhora as embalagens e mantém uma equipe de design.
O projeto de levar os móveis de Ubá para fora do país começou em 2001. O empresário se uniu a outros dez fabricantes e formou um consórcio de exportação com ajuda do Sebrae.
“Pequenas empresas têm pouca escala, a produção é menor. Agora, juntando a produção de várias pequenas empresas, você tem lotes adequados que permitem a exportação. E isso é o consórcio”, explica Luiz Carlos Barbosa, diretor técnico do Sebrae.
Consórcio Movexport
Para exportar, os fabricantes trabalham lado a lado com os fornecedores. Juntos, testam novos materiais e desenvolvem acessórios exclusivos para competir no mercado externo.
“Eu ando a reboque deles, cresço com o crescimento deles, buscando outros mercados que, com qualidade, eles estão conseguindo atingir”, conta o fornecedor Guilherme Guilhermino.
O consórcio Movexport participa de feiras internacionais e somente no ano passado faturou R$ 1 milhão com vendas para os Estados Unidos, Angola e países da América Latina. Outros empresários apostam no mercado nacional. Fernando Flores, dono da Cedrus é um deles. Em 2003, ele cresceu mais de 40%. Isso foi possível com a estratégia de fabricar móveis com a cara de Ubá, sem copiar modelos de lugar nenhum. Fernando recebeu uma consultoria em design do sebrae e contratou dois arquitetos da região.
“Nós entramos com a nossa percepção de mercado, com os nossos conhecimentos de produção e a concepção de produto. Eles entram com a parte técnica”, conta.
Para transformar o projeto de design em realidade, o empresário precisou adaptar um galpão. Longe do barulho e do ritmo acelerado da fábrica, dois funcionários têm tempo e espaço de sobra para desenvolver um protótipo de cada peça da nova coleção.
“É muita coisa, muita medida. Você precisa trabalhar num lugar tranqüilo para você fazer o melhor do produto”, diz o projetista Néder Marques.
A criação, aos poucos, se transforma em peças de luxo e bem trabalhadas que são vendidas em lojas sofisticadas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Além disso, o interesse pelos móveis de Ubá chega cada vez mais longe e garante os sete mil empregos do pólo.
“Nós temos mercados no Brasil que são extremamente exigentes e não deixam nada a dever para os mercados externos”, elogia Fernando Flores, fabricante de móveis.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias – 25/06/2004
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