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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Barreira a móveis chineses é oportunidade para o País
As exportações brasileiras de móveis para os Estados Unidos cresceram 150% nos últimos quatro anos. A expectativa é de que as vendas continuem em bom ritmo, principalmente com a esperada sobretaxa que o governo norte-americano deve impor à entrada do móvel chinês naquele mercado. Os fabricantes dos Estados Unidos fizeram pleito ao seu governo em outubro do ano passado. E o resultado está saindo agora”, contou Domingos Rigoni, presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) .
As exportações brasileiras de móveis para os Estados Unidos atingiram US$ 300 milhões em 2003, 45% do total exportado pelo setor (US$ 665 milhões). s dados foram fornecidos por Pedro Paulo Pamplona, diretor da entidade e coordenador do Promóvel — programa da Abimóvel para preparar exportadores. Atualmente, há 600 empresas inscritas no programa.
O setor ainda não sabe dimensionar o impacto que essa medida trará sobre as vendas brasileiras. Mas os efeitos devem começar a ser sentidos a partir do ano que vem. A Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, já disponibilizou técnicos para fazer uma análise, mas ainda não há resultados, informou a assessoria do órgão do governo.
Barreiras ao crescimento
Segundo Rigoni, há fatores que podem impedir um melhor desempenho por parte do Brasil diante da oportunidade. “No Brasil não existe financiamento a custo baixo, há falta de preparo e tecnologia, e devemos enfrentar um problema de falta de matéria-prima a partir de 2005 ou 2006”, afirmou.
Algumas empresas de Santa Catarina já estão importando uma madeira chamada pinus, que já está começando a ficar escassa no País. Os móveis de pinus (para quartos) são os mais exportados para os americanos.
“A partir do momento do plantio demora cerca de 12 anos para começar a colher resultado no pinus. E hoje não existe aumento de plantio, portanto, os problemas irão se agravar em algum momento”, disse Rigoni. Em relação ao despreparo dos brasileiros para comercializar com os americanos, duas barreiras são lembradas: as diferenças nas linhas de produção e a falta de escala.
“O americano é exigente. Os móveis têm de ser entregues já montados, com exceção das camas”, informou. E mesmo as camas, têm de ser fabricadas de modo a ter montagem rápida. “Eles não ficam mais de meio dia esperando montar o móvel, como acontece no Brasil”, disse o presidente da entidade.
Concorrência desigual
Os fabricantes de móveis nos Estados Unidos estão sendo prejudicados pelos baixos preços praticados pelos chineses no mercado norte-americano. Os chineses pagam US$ 30 por mês ao funcionário de uma fábrica, enquanto os norte-americanos desembolsam US$ 2 mil por mês a um empregado, por exemplo.
Fonte: DCI – 24/06/2004
As exportações brasileiras de móveis para os Estados Unidos atingiram US$ 300 milhões em 2003, 45% do total exportado pelo setor (US$ 665 milhões). s dados foram fornecidos por Pedro Paulo Pamplona, diretor da entidade e coordenador do Promóvel — programa da Abimóvel para preparar exportadores. Atualmente, há 600 empresas inscritas no programa.
O setor ainda não sabe dimensionar o impacto que essa medida trará sobre as vendas brasileiras. Mas os efeitos devem começar a ser sentidos a partir do ano que vem. A Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, já disponibilizou técnicos para fazer uma análise, mas ainda não há resultados, informou a assessoria do órgão do governo.
Barreiras ao crescimento
Segundo Rigoni, há fatores que podem impedir um melhor desempenho por parte do Brasil diante da oportunidade. “No Brasil não existe financiamento a custo baixo, há falta de preparo e tecnologia, e devemos enfrentar um problema de falta de matéria-prima a partir de 2005 ou 2006”, afirmou.
Algumas empresas de Santa Catarina já estão importando uma madeira chamada pinus, que já está começando a ficar escassa no País. Os móveis de pinus (para quartos) são os mais exportados para os americanos.
“A partir do momento do plantio demora cerca de 12 anos para começar a colher resultado no pinus. E hoje não existe aumento de plantio, portanto, os problemas irão se agravar em algum momento”, disse Rigoni. Em relação ao despreparo dos brasileiros para comercializar com os americanos, duas barreiras são lembradas: as diferenças nas linhas de produção e a falta de escala.
“O americano é exigente. Os móveis têm de ser entregues já montados, com exceção das camas”, informou. E mesmo as camas, têm de ser fabricadas de modo a ter montagem rápida. “Eles não ficam mais de meio dia esperando montar o móvel, como acontece no Brasil”, disse o presidente da entidade.
Concorrência desigual
Os fabricantes de móveis nos Estados Unidos estão sendo prejudicados pelos baixos preços praticados pelos chineses no mercado norte-americano. Os chineses pagam US$ 30 por mês ao funcionário de uma fábrica, enquanto os norte-americanos desembolsam US$ 2 mil por mês a um empregado, por exemplo.
Fonte: DCI – 24/06/2004
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