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Notícias

22
nov
2005
(GERAL)
Moveleiros baianos discutem melhorias para o segmento
Com o objetivo de discutir e propor uma melhor estrutura para o setor moveleiro na Bahia, foi realizado, nesta sexta-feira (4), na cidade de Feira de Santana, a 110 km de Salvador, o Encontro Estadual de Moveleiros da Bahia.

Segundo dados do Sindicato da Indústria do Mobiliário do Estado da Bahia – Moveba, o setor conta com 120 empresas e emprega aproximadamente 15 mil pessoas em todo o Estado, sendo que a atividade está melhor estruturada na capital baiana e nos municípios de Feira de Santana, Santo Antônio de Jesus, Vitória da Conquista, Eunápolis, Itaberaba e Teixeira de Freitas.

Durante o encontro em Feira de Santana, a experiência de produtores de móveis da região de Ubá, em Minas Gerais, será apresentada e debatida com os moveleiros da Bahia. “Vai ser uma grande oportunidade para se criar uma unidade setorial e uma rede de relacionamento para o desenvolvimento da atividade de produção de mobiliário no Estado”, avalia Luciano Mandelli, moveleiro e presidente do Moveba. Na sua avaliação, os moveleiros baianos devem se organizar melhor para conseguir ampliar o mercado para seus produtos no Brasil e no exterior.

Atividade

No Brasil, o setor moveleiro congrega cerca de 20 mil empresas e emprega mais de 200 mil pessoas. O setor é formado em 97% por micro e pequenas empresas, situação semelhante ao que ocorre na Itália.

Apesar da semelhança, é importante lembrar que a Itália consegue exportar 48% de sua produção de móveis, enquanto o Brasil exporta menos de 5% do que produz. A busca do mercado externo pode ser trabalhada pelos pequenos e microempresários brasileiros através da formação de cooperativas que se encarregariam de garantir um controle de qualidade para conquistar compradores.

De 2003 para 2004, as exportações de móveis do Brasil cresceram cerca de 30%, quando se compara o primeiro trimestre, o que revela um cenário positivo em relação ao mercado externo.

As exportações de móveis, no entanto, são feitas em sua maior parte pelas grandes empresas do setor, o que demonstra uma fragilidade dos micros e pequenos empresários do setor e uma necessidade de se organizarem melhor.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias – 07/06/2004

Fonte:

Jooble Neuvoo

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