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22
nov
2005
(GERAL)
Pará terá R$ 5 mi para gestão ambiental
Cerca de R$ 5 milhões do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), do Ministério do Meio Ambiente, vão reforçar o caixa de 16 secretarias municipais de Meio Ambiente no Pará. As verbas são para aplicação em projetos de fortalecimento da gestão ambiental, visando garantir fiscalização e controle eficientes de atividade degradantes dentro da Amazônia Legal. A notícia foi dada pelo deputado Airton Faleiro (PT), durante sessão especial realizada na manhã de ontem na Assembléia Legislativa. Presidida pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente e Ecologia da Casa, Denimar Rodrigues (PMDB), a sessão debateu a Política de Educação Ambiental do Estado do Pará.

O FNMA destinará um total de R$ 10 milhões para os nove Estados da Amazônia Legal, distribuídos em três diferentes projetos. O resultado dos 29 projetos contemplados, dos quais 16 são do Pará, foi divulgado no início da semana. Bom Jesus do Tocantins, Itaituba, Novo Repartimento, Piçarra, Porto de Moz, Rondon do Pará, São Geraldo do Araguaia, Tucuruí, Uruará, Belém, Brejo Grande do Araguaia, Dom Eliseu, Jurupá, Aveiro e Trairão vão receber, cada um, entre R$ 140 mil e R$ 200 mil.

A notícia veio ao encontro da preocupação discutida no plenário do Legislativo, sobre o alto índice de desflorestamento no Estado. O Pará é o vice-campeão em desmatamento na região amazônica, o que, de acordo com Denimar Rodrigues, é fruto do descaso dos governos com a educação ambiental. "A sociedade, empresários e governos precisam unificar, discutir ações sólidas para combater as degradações. A educação ambiental é um dos melhores meios para isso, mas o que se vê hoje é a relegação dela a segundo plano. Depois que ocorrem os crimes ambientais é que o órgãos correm atrás, só que aí não adianta mais", falou Rodrigues.

Rede de educação

O presidente da Comissão de Meio Ambiente cobra empenho tanto do governo federal, como do estadual. "No Plano Nacional de Desmatamento não se destacou nada sobre a educação ambiental. O mesmo ocorre com o Zoneamento Econômico Ecológico", disse Rodrigues, apontando as falhas das duas esferas de poder. O titular da Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Gabriel Guerreiro, não compareceu à sessão por problemas de última hora. Coube ao secretário adjunto, Cláudio Ribeiro, e à técnica da Sectam, Ludetana Araújo, a apresentação da política estadual de educação ambiental.

Ludetana anunciou que em setembro será lançado, oficialmente, a Rede Paraense de Educação Ambiental. Atuando em fase experimental desde o início do ano, a home page gerida pela Sectam (por enquanto apenas um link no site www.sectam.pa.gov.br) será um instrumento a mais para divulgação da política de educação ambiental do Estado. "Será um espaço para diálogo, troca e busca de informações acerca da educação ambiental no Pará, de livre acesso para estudantes, professores e todos os que se interessarem pelo assunto", explicou.

Fonte: Amazonia.org.br – 03/06/2004

Fonte:

Neuvoo Jooble

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