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Notícias

22
nov
2005
(GERAL)
Sinop: Vereadores vão a Brasília cobrar solução para impasse entre Ibama e setor madeireiro
Por determinação do presidente da Câmara de Sinop, Altair Cavagliere, a partir de agora o Poder Legislativo também vai entrar na luta para buscar soluções para o setor madeireiro que vem enfrentando sérios problemas para conseguir liberação para exploração de projetos de manejo.

Uma comissão formada pelos vereadores Pedrinho, Valdir Sartorelo, Cleuza Navarini e Alexandre Piccin, viaja hoje para Brasília, onde se reúne com o senador Jonas Pinheiro e o deputado federal Ricarte de Freitas. Na audiência a comissão irá entregar ao senador um documento sobre a real situação do setor que também contém sugestões para solucionar (amenizar) o problema para que os madeireiros possam trabalhar e garantir a sustentabilidade da economia do município. O documento foi elaborado em parceria entre os vereadores e o Sindusmad (Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso).

O encontro será à tarde, entre 16h e 17h, no gabinete do senador Jonas Pinheiro. Além das lideranças políticas de Mato Grosso, os vereadores também irão se reunir com a presidência do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) e Ministério do Meio Ambiente. “A comissão está indo para buscar soluções e fazer barulho. Não é apenas entregar o documento e ficar por isso mesmo. Os vereadores estão preocupados com a situação do setor madeireiro e a partir de agora vão lutar para que uma solução seja tomada, pois o setor é responsável pela base da economia de Sinop e por isso a preocupação”, destacou a assessoria da Câmara os objetivos da comissão.

Conforme a assessoria o senador Jonas Pinheiro também irá se reunir com o ministro da Casa Civil, José Dirceu, para discutir sobre o Código Florestal. O ministro faz parte da Comissão Mista da Amazônia e, por isso irá discutir o assunto com José Dirceu. Desde que a medida provisória do código florestal entrou em vigor, os trabalhos do setor madeireiro começaram a travar. A medida torna obrigatória a reserva legal de 80% e determina o reflorestamento do que já foi derrubado (30%), além de suspender os projetos averbados em 50%. É garantir a liberação dos projetos de manejo -averbados antes da medida entrar em vigor- a causa da luta do setor madeireiro. Muitas empresas em Sinop já estão sem matéria prima para trabalhar e os empresários não descartam a possibilidade de fecharem as portas e demissões em massa.

Fonte: Amazonia.org.br – 20/05/2004

Fonte:

Neuvoo Jooble

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