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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Ministra quer que órgãos federais só comprem produtos produzidos de madeira certificada
Técnicos do ministério do Meio Ambiente estão preparando um estudo que será encaminhado ao ministério do Planejamento para determinar que órgãos da administração federal passem a comprar produtos produzidos a partir de madeira certificada. A informação foi dada pela ministra Marina Silva durante um debate na Escola de Comando do Estado-Maior da Aeronáutica, no Rio de Janeiro.
Segundo a ministra o programa se chamaria Compras Verdes e a proposta é aumentar gradativamente o volume das compras. “Estamos trabalhando a idéia das Compras Verdes do governo. Não de uma hora para outra, porque se nós dissermos, por exemplo, que todas as mesas tem que ser de madeira certificada poderia ser muito caro, mas se vamos dizer, que 3 % tem que ser de madeira certificada, aí a gente dá uma forcinha para quem está se certificando.”
Para a ministra os custos de produção vão diminuir quando aumentar o número de compras e o mercado passará a ser mais competitivo. “Aos poucos os do bem vão ter condições de disputar o mercado. Hoje é impossível competir com os madeireiros que vão lá, roubam madeira dos índios, fazem de qualquer jeito, não pagam direitos trabalhistas, fazem trabalho escravo, quando ao lado você com uma empresa com carteira assinada, funcionários qualificados, derrubando árvores com cálculos sofisticados. Não tem como competir. As pessoas dizem que é inviável fazer manejo florestal. É inviável fazer na ilegalidade. Na legalidade é viável como estamos fazendo”, explicou a ministra.
Marina Silva informou que o governo está trabalhando o projeto de lei de gestão de floresta pública. A meta, segundo a ministra, é sair de 5 % de madeira manejada na Amazônia para 30 %. “No Brasil 80% da madeira explorada da Amazônia é gasta aqui mesmo, principalmente em São Paulo. Como é que a gente convence os madeireiros da Amazônia a fazer o manejo que custa mais caro? Só se a sociedade tiver a consciência”, concluiu.
Fonte: Agência Brasil - 12/05/2004
Segundo a ministra o programa se chamaria Compras Verdes e a proposta é aumentar gradativamente o volume das compras. “Estamos trabalhando a idéia das Compras Verdes do governo. Não de uma hora para outra, porque se nós dissermos, por exemplo, que todas as mesas tem que ser de madeira certificada poderia ser muito caro, mas se vamos dizer, que 3 % tem que ser de madeira certificada, aí a gente dá uma forcinha para quem está se certificando.”
Para a ministra os custos de produção vão diminuir quando aumentar o número de compras e o mercado passará a ser mais competitivo. “Aos poucos os do bem vão ter condições de disputar o mercado. Hoje é impossível competir com os madeireiros que vão lá, roubam madeira dos índios, fazem de qualquer jeito, não pagam direitos trabalhistas, fazem trabalho escravo, quando ao lado você com uma empresa com carteira assinada, funcionários qualificados, derrubando árvores com cálculos sofisticados. Não tem como competir. As pessoas dizem que é inviável fazer manejo florestal. É inviável fazer na ilegalidade. Na legalidade é viável como estamos fazendo”, explicou a ministra.
Marina Silva informou que o governo está trabalhando o projeto de lei de gestão de floresta pública. A meta, segundo a ministra, é sair de 5 % de madeira manejada na Amazônia para 30 %. “No Brasil 80% da madeira explorada da Amazônia é gasta aqui mesmo, principalmente em São Paulo. Como é que a gente convence os madeireiros da Amazônia a fazer o manejo que custa mais caro? Só se a sociedade tiver a consciência”, concluiu.
Fonte: Agência Brasil - 12/05/2004
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