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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Empreendedores podem investir em florestamento
Pequenos, médios e grandes produtores rurais, ou empreendedores de qualquer outro ramo de atividade, têm agora um incentivo para entrar em um novo negócio. Através do Programa de Financiamento Florestal Gaúcho (Proflora), lançado pela Caixa RS Fomento Econômico e Social, é possível buscar financiamento para iniciar o plantio de novas florestas comerciais no Rio Grande do Sul.
"O objetivo é que esses empreendedores possam contribuir para atender a atual demanda da indústria gaúcha de base florestal, carente de matéria-prima. Além de suprir a carência, o resultado imediato é a geração de emprego e renda para toda a cadeia produtiva envolvida", explica o presidente da Caixa RS, Dagoberto Lima Godoy.
Os empreendedores que investirem nesse ramo poderão abastecer com matéria-prima toda a indústria de transformação da madeira (móveis, compensados e aglomerados) e de energia, dois dos setores com forte expansão no Estado. "Atualmente, mais da metade do que é consumido é importado de outros estados.Muitas empresas que geram empregos e inclusive exportam, precisam da madeira para continuar produzindo e isso pode ser fornecido justamente por pequenos empreendedores", afirma o secretário estadual do Desenvolvimento e de Assuntos Internacionais, Luis Roberto Ponte. "Há muita terra ociosa que pode ser aproveitada", completa.
Além de beneficiar tanto pessoas físicas como jurídicas, de qualquer ramo de atividade, o financiamento tem como características o limite de R$ 150 mil por projeto individual/ano, taxa de juros de 8,75% a.a., sem correção monetária e prazo de amortização de até 12 anos, com carência de até oito anos. Mais informações podem ser obtidas junto à Caixa RS, agências do Banrisul e demais parceiros.
A estimativa da Caixa RS é financiar R$ 30 milhões em 2004, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Até 2006, a meta é induzir o plantio de 120 mil hectares de novas florestas comerciais. Será financiado o plantio de três espécies: pinus, acácia negra e eucaliptus, as mais utilizadas pela indústria gaúcha. A demanda da cadeia produtiva será atendida com base nos estudos fornecidos pela Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor).
Entre os resultados estimados está principalmente a geração de empregos no setor, que passarão dos atuais 200 mil para 400 mil. Poderão ser criadas vagas em atividades desde a preparação das mudas, roçadas, preparo do solo, plantio, carpinas, extração e fertilizantes até o transporte e produção de máquinas e implementos. Outra vantagem será a geração de novas vagas formais.
Atualmente, o setor moveleiro gera 33 mil empregos diretos distribuídos em 2,1 mil microempresas, 918 empreendimentos pequenos, 122 empresas médias e quatro empreendimentos de grande porte, segundo dados da Ageflor. Na área de serrarias, são 15 mil vagas diretas, e no segmento de marcenarias, 10 mil. "A grande vantagem é que, dependendo da etapa, não precisamos de mão-de-obra especializada, o que acaba dando oportunidade para quem está excluído do mercado de trabalho", explica Roque Justen, presidente da Ageflor.
O Proflora foi criado para ampliar a participação do Brasil no mercado mundial e reduzir a importação de madeira feita pelo Estado. A produção mundial é de US$ 300 bilhões e a participação brasileira representa apenas 1,5% deste total.
São parceiras do programa as entidades: Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul (Movergs), Sindicato da Indústria de Serrarias, Carpintarias, Madeiras Compensadas e Laminadas, Aglomerados e Chapas e Fibras de Madeiras de Caxias do Sul, Escritórios de Planejamento e Projetos, Engenheiros Agrônomos e Florestais Habilitados (Sindimadeira), Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Associação Rio-grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Ageflor, Núcleos Regionais de Articulação para o Desenvolvimento da Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais (Nurad/Sedai), Cooperativa de Trabalhos Técnicos e Serviços Especializados (Cootrael), Fundação Centro de Agronegócios (Cenag/Pelotas), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Rio Grande do Sul (Sebrae/RS) e Banrisul.
Fonte: Redação ASN/RS – 13/05/2004
"O objetivo é que esses empreendedores possam contribuir para atender a atual demanda da indústria gaúcha de base florestal, carente de matéria-prima. Além de suprir a carência, o resultado imediato é a geração de emprego e renda para toda a cadeia produtiva envolvida", explica o presidente da Caixa RS, Dagoberto Lima Godoy.
Os empreendedores que investirem nesse ramo poderão abastecer com matéria-prima toda a indústria de transformação da madeira (móveis, compensados e aglomerados) e de energia, dois dos setores com forte expansão no Estado. "Atualmente, mais da metade do que é consumido é importado de outros estados.Muitas empresas que geram empregos e inclusive exportam, precisam da madeira para continuar produzindo e isso pode ser fornecido justamente por pequenos empreendedores", afirma o secretário estadual do Desenvolvimento e de Assuntos Internacionais, Luis Roberto Ponte. "Há muita terra ociosa que pode ser aproveitada", completa.
Além de beneficiar tanto pessoas físicas como jurídicas, de qualquer ramo de atividade, o financiamento tem como características o limite de R$ 150 mil por projeto individual/ano, taxa de juros de 8,75% a.a., sem correção monetária e prazo de amortização de até 12 anos, com carência de até oito anos. Mais informações podem ser obtidas junto à Caixa RS, agências do Banrisul e demais parceiros.
A estimativa da Caixa RS é financiar R$ 30 milhões em 2004, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Até 2006, a meta é induzir o plantio de 120 mil hectares de novas florestas comerciais. Será financiado o plantio de três espécies: pinus, acácia negra e eucaliptus, as mais utilizadas pela indústria gaúcha. A demanda da cadeia produtiva será atendida com base nos estudos fornecidos pela Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor).
Entre os resultados estimados está principalmente a geração de empregos no setor, que passarão dos atuais 200 mil para 400 mil. Poderão ser criadas vagas em atividades desde a preparação das mudas, roçadas, preparo do solo, plantio, carpinas, extração e fertilizantes até o transporte e produção de máquinas e implementos. Outra vantagem será a geração de novas vagas formais.
Atualmente, o setor moveleiro gera 33 mil empregos diretos distribuídos em 2,1 mil microempresas, 918 empreendimentos pequenos, 122 empresas médias e quatro empreendimentos de grande porte, segundo dados da Ageflor. Na área de serrarias, são 15 mil vagas diretas, e no segmento de marcenarias, 10 mil. "A grande vantagem é que, dependendo da etapa, não precisamos de mão-de-obra especializada, o que acaba dando oportunidade para quem está excluído do mercado de trabalho", explica Roque Justen, presidente da Ageflor.
O Proflora foi criado para ampliar a participação do Brasil no mercado mundial e reduzir a importação de madeira feita pelo Estado. A produção mundial é de US$ 300 bilhões e a participação brasileira representa apenas 1,5% deste total.
São parceiras do programa as entidades: Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul (Movergs), Sindicato da Indústria de Serrarias, Carpintarias, Madeiras Compensadas e Laminadas, Aglomerados e Chapas e Fibras de Madeiras de Caxias do Sul, Escritórios de Planejamento e Projetos, Engenheiros Agrônomos e Florestais Habilitados (Sindimadeira), Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Associação Rio-grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Ageflor, Núcleos Regionais de Articulação para o Desenvolvimento da Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais (Nurad/Sedai), Cooperativa de Trabalhos Técnicos e Serviços Especializados (Cootrael), Fundação Centro de Agronegócios (Cenag/Pelotas), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Rio Grande do Sul (Sebrae/RS) e Banrisul.
Fonte: Redação ASN/RS – 13/05/2004
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