Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Perspectivas se mantêm positivas para celulose e papel
A recomendação é de compra para a maioria das empresas do setor de celulose e papel, apesar da queda dos papéis no pregão de sexta-feira (dia 30/04) na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), dizem os especialistas de mercado. Muitos analistas continuam apostando nos bons fundamentos das empresas. "Na sexta-feira, o movimento foi de especulação em torno do aumento dos juros nos Estados Unidos e na intenção da governo chinês em frear a economia do país", explica Pedro Galdi, analista da corretora Sudameris/ABN Amro. "Muitos estrangeiros não levam em conta os fundamentos das empresas."
Vale lembrar que a demanda da China por celulose tem sido crescente. Em 2002, o valor médio da tonelada da celulose no mercado internacional foi de US$ 468. No ano seguinte, a tonelada da commodity ficou em torno de US$ 510. A expectativa é de que, até o final de 2004, o preço da tonelada alcance US$ 560.
"Papel e celulose é considerado um setor defensivo porque tem grande parcela de exportação", explica o analista Marcos Paulo Fernandes, da corretora Socopa. Quando o mercado interno não vai bem, os investidores podem apostar nas vendas ao exterior das empresas exportadoras. Na sexta-feira, a ação preferencial da Suzano foi cotada a R$ 13,00, com queda de 0,19%. Mesmo assim, quatro analistas recomendaram a compra do papel (ver tabela). Para a corretora Unibanco, o preço justo do papel seria de R$ 18,25. Já para a Socopa, o papel pode chegar a R$ 17,90 neste ano.
A situação foi a mesma para o lote de mil ações preferenciais da Votorantim Celulose Papel (VCP), cotado a R$ 184,00 na sexta-feira, após registrar queda de 0,54%. Apesar disso, a maioria dos analistas recomenda a compra do papel que apresenta um potencial de valorização de 48,36%, segundo a Socopa.
Neste primeiro trimestre, cinco empresas divulgaram os resultados. A Suzano, Bahia Sul, Aracruz, Klabin e VCP - representantes de 94% do setor - aumentaram as exportações em volume. A receita líquida, porém, registrou queda de 10%, segundo levantamento da Economática e do Valor Data. O motivo teria sido a valorização do real em relação ao dólar.
Dados da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) mostram que 50% da produção de celulose é exportada e 25% do total de papel produzido também vai para o mercado externo.
Em razão disso, o volume de exportações do setor foi de US$ 2,8 bilhões em 2003. Para este ano, a expectativa é que o volume exportado chegue em US$ 3,1 bilhões.
No mercado interno, a Bracelpa estima que, se o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) for de 3,5% em 2004, o setor de celulose e papel pode registrar um crescimento de 2% a 5,5% no mesmo período.
Fonte: Valor Econômico – 04/05/2004
Vale lembrar que a demanda da China por celulose tem sido crescente. Em 2002, o valor médio da tonelada da celulose no mercado internacional foi de US$ 468. No ano seguinte, a tonelada da commodity ficou em torno de US$ 510. A expectativa é de que, até o final de 2004, o preço da tonelada alcance US$ 560.
"Papel e celulose é considerado um setor defensivo porque tem grande parcela de exportação", explica o analista Marcos Paulo Fernandes, da corretora Socopa. Quando o mercado interno não vai bem, os investidores podem apostar nas vendas ao exterior das empresas exportadoras. Na sexta-feira, a ação preferencial da Suzano foi cotada a R$ 13,00, com queda de 0,19%. Mesmo assim, quatro analistas recomendaram a compra do papel (ver tabela). Para a corretora Unibanco, o preço justo do papel seria de R$ 18,25. Já para a Socopa, o papel pode chegar a R$ 17,90 neste ano.
A situação foi a mesma para o lote de mil ações preferenciais da Votorantim Celulose Papel (VCP), cotado a R$ 184,00 na sexta-feira, após registrar queda de 0,54%. Apesar disso, a maioria dos analistas recomenda a compra do papel que apresenta um potencial de valorização de 48,36%, segundo a Socopa.
Neste primeiro trimestre, cinco empresas divulgaram os resultados. A Suzano, Bahia Sul, Aracruz, Klabin e VCP - representantes de 94% do setor - aumentaram as exportações em volume. A receita líquida, porém, registrou queda de 10%, segundo levantamento da Economática e do Valor Data. O motivo teria sido a valorização do real em relação ao dólar.
Dados da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) mostram que 50% da produção de celulose é exportada e 25% do total de papel produzido também vai para o mercado externo.
Em razão disso, o volume de exportações do setor foi de US$ 2,8 bilhões em 2003. Para este ano, a expectativa é que o volume exportado chegue em US$ 3,1 bilhões.
No mercado interno, a Bracelpa estima que, se o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) for de 3,5% em 2004, o setor de celulose e papel pode registrar um crescimento de 2% a 5,5% no mesmo período.
Fonte: Valor Econômico – 04/05/2004
Fonte:
Notícias em destaque
10 mitos e verdades sobre casas de madeira: tire suas dúvidas sobre esse tipo de construção
Já pensou em construir uma casa de madeira no campo ou no litoral, seja para alugar e obter retornos financeiros ou para passar o feriado...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Parceria entre Acelen Renováveis e MultiCropsPlus Revoluciona Produção de Mudas de Macaúba com Excelência Genética
Colaboração busca otimizar a produção de biocombustíveis renováveis, com projeção de 1...
(GERAL)
Lunawood distribuirá produtos ThermoWood pela América do Norte
A Oy Lunawood e a Atlanta Hardwood Corporation formaram uma joint venture, a Lunawood LLC. Esta nova entidade supervisionará a...
(INTERNACIONAL)
Importações de madeira serrada tropical da UE27 caem 19 por cento nos primeiros oito meses de 2024
A UE27 importou 371.600 m3 de madeira serrada tropical nos primeiros oito meses deste ano, 19% a menos que no mesmo período em 2023. O...
(INTERNACIONAL)
Novo relatório destaca a "ameaça" da biomassa às florestas do Sudeste Asiático
Um novo relatório expressou preocupações sobre a segurança das florestas tropicais do Sudeste Asiático,...
(INTERNACIONAL)
Tecnologia nas florestas da Malásia
A Huawei desenvolveu o que é chamado de programa TECH4ALL, uma iniciativa para proteger a biodiversidade e prevenir a...
(INTERNACIONAL)