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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Ibama tem plano para conter desmatamento no Amazonas
O Amazonas continua sendo o Estado com a menor taxa de desmatamento da Amazônia. De acordo com os dados revelados por 77 imagens de satélite, o Estado tem menos de 3% do total de sua área desmatada. A informação é do gerente executivo do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Amazonas, Henrique dos Santos Pereira, diante da notícia de que a área desmatada na Amazônia em 2002-2003 foi a segunda maior da história.
De acordo com a taxa prevista pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) — com base em imagens captadas pelo satélite Landsat —, é a segunda vez consecutiva, a taxa de desmatamento na Amazônia superou 23 mil quilômetros quadrados, equivalente ao território do Estado de Alagoas. Na década de 90, a taxa média não ultrapassava 18 mil quilômetros quadrados.
Entre agosto de 2002 a agosto de 2003, foi feita no Amazonas uma amostragem de 77 imagens de satélite, cobrindo áreas em Manaus, Baixo Amazonas e Sul do Estado, compreendendo os municípios de Lábrea e Manicoré.
— O que faz a diferença entre o Amazonas e as outras regiões é o fato de nós não termos a malha rodoviária tão intensa, como o Pará e Rondônia que sofreram processo de avanço e ocupação de fronteira agrícola — adverte Pereira, observando também que o modelo de desenvolvimento adotado pelo Estado (Zona Franca), com a concentração em Manaus, também contribuiu, e muito, para que o Estado venha reduzindo o desmatamento.
A notícia de que o desmatamento avança na Amazônia repercutiu mundialmente e foi divulgada pelos principais meios de comunicação internacionais. O Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês) fez pressão para que o governo adote medidas imediatas para deter a devastação na maior e mais importante floresta tropical do planeta.
Segundo a seção brasileira da ONG, a maior porcentagem de desflorestamento ocorre nas áreas classificadas pelos cientistas e o governo como "essenciais para a conservação de diversas espécies amazônicas".
Apesar do Amazonas ser o Estado que menos devasta, a preocupação existe e o Ibama está entrando em ação.
Segundo Henrique Pereira, o Governo Federal determinou a formação de um grupo de trabalho interministerial que elaborou um plano operacional de combate ao desmatamento. Um dos primeiros passos foi a instalação do Centro de Monitoramento Ambiental. Com o auxílio técnico do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), o Ibama vai detectar as áreas de desmatamento e tomar as providências para evitar esse avanço.
— Com isso teremos mais rapidez no combate ao desmatamento. Detectado o problema, nós somos acionados e direcionados para a área.
Fonte: Amazônia.org.br – 29/04/2004
De acordo com a taxa prevista pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) — com base em imagens captadas pelo satélite Landsat —, é a segunda vez consecutiva, a taxa de desmatamento na Amazônia superou 23 mil quilômetros quadrados, equivalente ao território do Estado de Alagoas. Na década de 90, a taxa média não ultrapassava 18 mil quilômetros quadrados.
Entre agosto de 2002 a agosto de 2003, foi feita no Amazonas uma amostragem de 77 imagens de satélite, cobrindo áreas em Manaus, Baixo Amazonas e Sul do Estado, compreendendo os municípios de Lábrea e Manicoré.
— O que faz a diferença entre o Amazonas e as outras regiões é o fato de nós não termos a malha rodoviária tão intensa, como o Pará e Rondônia que sofreram processo de avanço e ocupação de fronteira agrícola — adverte Pereira, observando também que o modelo de desenvolvimento adotado pelo Estado (Zona Franca), com a concentração em Manaus, também contribuiu, e muito, para que o Estado venha reduzindo o desmatamento.
A notícia de que o desmatamento avança na Amazônia repercutiu mundialmente e foi divulgada pelos principais meios de comunicação internacionais. O Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês) fez pressão para que o governo adote medidas imediatas para deter a devastação na maior e mais importante floresta tropical do planeta.
Segundo a seção brasileira da ONG, a maior porcentagem de desflorestamento ocorre nas áreas classificadas pelos cientistas e o governo como "essenciais para a conservação de diversas espécies amazônicas".
Apesar do Amazonas ser o Estado que menos devasta, a preocupação existe e o Ibama está entrando em ação.
Segundo Henrique Pereira, o Governo Federal determinou a formação de um grupo de trabalho interministerial que elaborou um plano operacional de combate ao desmatamento. Um dos primeiros passos foi a instalação do Centro de Monitoramento Ambiental. Com o auxílio técnico do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), o Ibama vai detectar as áreas de desmatamento e tomar as providências para evitar esse avanço.
— Com isso teremos mais rapidez no combate ao desmatamento. Detectado o problema, nós somos acionados e direcionados para a área.
Fonte: Amazônia.org.br – 29/04/2004
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