Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Proflora abre crédito para florestas comerciais
O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, lançou na última sexta-feria, na sede da Caixa RS Fomento Econômico e Social, o programa Proflora, destinado ao financiamento de projetos de florestamento econômico no estado.
O Proflora abre créditos de R$ 30 milhões, com um valor máximo de financiamento anual (pessoa física ou jurídica) por safra de R$ 150 mil, prazo de amortização de até 12 anos, carência máxima de oito anos e encargos financeiros de 8,75% ao ano, fixos, sem indexação.
A meta da Caixa (RS) é induzir o plantio de 120 mil hectares de novas florestas comerciais até 2006. O lançamento do programa coincidiu com o anúncio da Votorantim Celulose e Papel (VCP), oficializado no último dia 19, de investir R$ 100 milhões em 40 mil hectares de 14 municípios da Metade Sul do Estado.
Segundo o governador, o Proflora "está de acordo com os objetivos do governo do estado". Rigotto lembrou que, desde o primeiro dia do seu governo, o executivo trabalha na execução de um projeto forte para a Metade Sul do Estado, agora em fase de efetivação.
Eucalipto, soja e arroz
O empreendimento da Votorantim deu início a uma nova fase de desenvolvimento da indústria de base florestal do estado. "É uma proposta revolucionária. Entre as fileiras de eucaliptos são plantados arroz e soja, com espaço para a pecuária. Dentro de sete anos, as árvores serão cortadas e servirão de matéria-prima às indústrias e à exportação", disse o governador.
Há também os estaleiros em Rio Grande que fomentarão o surgimento de uma indústria naval com efeitos positivos na consolidação de um pólo metal-mecânico para o setor. Alternativas Na avaliação do governador, o reflorestamento é uma das grandes alternativas para a Metade Sul do Estado. "Sou defensor da ação. O florestamento é saída para o enfrentamento das desigualdades regionais", disse.
Mas o importante nesse processo, segundo Rigotto, é a preservação e recuperação da mata nativa. "O florestamento significa menos corte de mata nativa. O projeto da Votorantim produzirá mudas de recuperação de mata nativa", assinalou.
Ele afirmou aos empreendedores presentes ao ato, que o estado receberá recursos a fundo perdido de nações como Alemanha, Holanda, Estados Unidos entre outras, viabilizados pelo protocolo de Kyoto (Japão) para o reflorestamento e a proteção do carbono. Os recursos começaram a ser negociados durante sua missão à Europa realizada no ano passado.
Rigotto destacou que é o inesgotável mercado proporcionado por uma boa base florestal. Hoje o consumo anual de papel no Brasil é de 39 quilos per capita nos EUA a média por pessoa é de 339 quilos. Porém, na China, onde o Produto Interno Bruto cresce numa taxa de 9% ao ano, cada pessoa que aumentar em um quilo o seu consumo de papel exigirá o surgimento de uma nova indústria de papel e celulose no mundo.
"São demonstrações claras que vamos precisar de matéria-prima, que não poderá sair de mata nativa", afirmou. Por essa razão, o governador se manifestou otimista com o futuro da Metade Sul e de todo o estado, a partir dos investimentos agora negociados. "Não tenho dúvidas que os projetos e o programa Proflora levarão o Rio Grande do Sul a contar com 120 mil novos hectares de base florestal comercial até 2006".
O presidente da Caixa RS Fomento Econômico e Social, Dagoberto Lima Godoy, afirmou que "a cadeia produtiva da base florestal agora é um trunfo que poderá ser reestruturador da economia da Metade Sul. Está desencadeado o processo", afirmou.
Já o presidente da Associação Gaúcha das Empresas Florestais (Ageflor), Roque Justen, elogiou o trabalho do executivo estadual. "Estas iniciativas são de incentivo do programa florestal do Rio Grande do Sul", afirmou.
O secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Luis Roberto Ponte, resumiu o lançamento do Proflora como a "marca do grande passo na geração de desenvolvimento e novos postos de trabalho na Metade Sul do Estado".
Participaram do lançamento do Proflora o chefe da Casa Civil, secretário Alberto Oliveira, e o secretário Gabinete do Cooperativismo e Reforma Agrária, Vulmar Leite, além do secretário adjunto da Agricultura e Abastecimento e coordenador do programa Pólos de Produção, Marcos Palombini.
Também assinaram o protocolo do programa, o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, o presidente do Sindicato das Indústrias de Papel, Papelão e Cortiça, Walter Rude Christmann, dirigentes da Fiergs, do Sindimadeira/RS e empresários ligados à indústria moveleira e ao segmento da indústria florestal do estado.
Fonte: Gazeta Mercantil – 27/04/2004
O Proflora abre créditos de R$ 30 milhões, com um valor máximo de financiamento anual (pessoa física ou jurídica) por safra de R$ 150 mil, prazo de amortização de até 12 anos, carência máxima de oito anos e encargos financeiros de 8,75% ao ano, fixos, sem indexação.
A meta da Caixa (RS) é induzir o plantio de 120 mil hectares de novas florestas comerciais até 2006. O lançamento do programa coincidiu com o anúncio da Votorantim Celulose e Papel (VCP), oficializado no último dia 19, de investir R$ 100 milhões em 40 mil hectares de 14 municípios da Metade Sul do Estado.
Segundo o governador, o Proflora "está de acordo com os objetivos do governo do estado". Rigotto lembrou que, desde o primeiro dia do seu governo, o executivo trabalha na execução de um projeto forte para a Metade Sul do Estado, agora em fase de efetivação.
Eucalipto, soja e arroz
O empreendimento da Votorantim deu início a uma nova fase de desenvolvimento da indústria de base florestal do estado. "É uma proposta revolucionária. Entre as fileiras de eucaliptos são plantados arroz e soja, com espaço para a pecuária. Dentro de sete anos, as árvores serão cortadas e servirão de matéria-prima às indústrias e à exportação", disse o governador.
Há também os estaleiros em Rio Grande que fomentarão o surgimento de uma indústria naval com efeitos positivos na consolidação de um pólo metal-mecânico para o setor. Alternativas Na avaliação do governador, o reflorestamento é uma das grandes alternativas para a Metade Sul do Estado. "Sou defensor da ação. O florestamento é saída para o enfrentamento das desigualdades regionais", disse.
Mas o importante nesse processo, segundo Rigotto, é a preservação e recuperação da mata nativa. "O florestamento significa menos corte de mata nativa. O projeto da Votorantim produzirá mudas de recuperação de mata nativa", assinalou.
Ele afirmou aos empreendedores presentes ao ato, que o estado receberá recursos a fundo perdido de nações como Alemanha, Holanda, Estados Unidos entre outras, viabilizados pelo protocolo de Kyoto (Japão) para o reflorestamento e a proteção do carbono. Os recursos começaram a ser negociados durante sua missão à Europa realizada no ano passado.
Rigotto destacou que é o inesgotável mercado proporcionado por uma boa base florestal. Hoje o consumo anual de papel no Brasil é de 39 quilos per capita nos EUA a média por pessoa é de 339 quilos. Porém, na China, onde o Produto Interno Bruto cresce numa taxa de 9% ao ano, cada pessoa que aumentar em um quilo o seu consumo de papel exigirá o surgimento de uma nova indústria de papel e celulose no mundo.
"São demonstrações claras que vamos precisar de matéria-prima, que não poderá sair de mata nativa", afirmou. Por essa razão, o governador se manifestou otimista com o futuro da Metade Sul e de todo o estado, a partir dos investimentos agora negociados. "Não tenho dúvidas que os projetos e o programa Proflora levarão o Rio Grande do Sul a contar com 120 mil novos hectares de base florestal comercial até 2006".
O presidente da Caixa RS Fomento Econômico e Social, Dagoberto Lima Godoy, afirmou que "a cadeia produtiva da base florestal agora é um trunfo que poderá ser reestruturador da economia da Metade Sul. Está desencadeado o processo", afirmou.
Já o presidente da Associação Gaúcha das Empresas Florestais (Ageflor), Roque Justen, elogiou o trabalho do executivo estadual. "Estas iniciativas são de incentivo do programa florestal do Rio Grande do Sul", afirmou.
O secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Luis Roberto Ponte, resumiu o lançamento do Proflora como a "marca do grande passo na geração de desenvolvimento e novos postos de trabalho na Metade Sul do Estado".
Participaram do lançamento do Proflora o chefe da Casa Civil, secretário Alberto Oliveira, e o secretário Gabinete do Cooperativismo e Reforma Agrária, Vulmar Leite, além do secretário adjunto da Agricultura e Abastecimento e coordenador do programa Pólos de Produção, Marcos Palombini.
Também assinaram o protocolo do programa, o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, o presidente do Sindicato das Indústrias de Papel, Papelão e Cortiça, Walter Rude Christmann, dirigentes da Fiergs, do Sindimadeira/RS e empresários ligados à indústria moveleira e ao segmento da indústria florestal do estado.
Fonte: Gazeta Mercantil – 27/04/2004
Fonte:
Notícias em destaque
10 mitos e verdades sobre casas de madeira: tire suas dúvidas sobre esse tipo de construção
Já pensou em construir uma casa de madeira no campo ou no litoral, seja para alugar e obter retornos financeiros ou para passar o feriado...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Parceria entre Acelen Renováveis e MultiCropsPlus Revoluciona Produção de Mudas de Macaúba com Excelência Genética
Colaboração busca otimizar a produção de biocombustíveis renováveis, com projeção de 1...
(GERAL)
Lunawood distribuirá produtos ThermoWood pela América do Norte
A Oy Lunawood e a Atlanta Hardwood Corporation formaram uma joint venture, a Lunawood LLC. Esta nova entidade supervisionará a...
(INTERNACIONAL)
Importações de madeira serrada tropical da UE27 caem 19 por cento nos primeiros oito meses de 2024
A UE27 importou 371.600 m3 de madeira serrada tropical nos primeiros oito meses deste ano, 19% a menos que no mesmo período em 2023. O...
(INTERNACIONAL)
Novo relatório destaca a "ameaça" da biomassa às florestas do Sudeste Asiático
Um novo relatório expressou preocupações sobre a segurança das florestas tropicais do Sudeste Asiático,...
(INTERNACIONAL)
Tecnologia nas florestas da Malásia
A Huawei desenvolveu o que é chamado de programa TECH4ALL, uma iniciativa para proteger a biodiversidade e prevenir a...
(INTERNACIONAL)