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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Ganho de produtos certificados chega a 100%
Comunidades e organizações acreanas que detém o selo FSC (Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal) participam desde ontem de rodada de negócios para contratos de compra e venda de copaíba certificada e madeira com o selo FSC, que garante que o produto é proveniente de projetos de sustentabilidade ambiental. As rodadas ocorrem na Feira de Produtos FSC, em São Paulo.
O evento conta com a participação de 200 inscritos da América Latina, Europa e Estados Unidos. O óleo de copaíba produzido em Porto Dias é o grande destaque entre os produtos acreanos. Trata-se do primeiro produto não madeireiro de floresta amazônica em área de manejo comunitário a obter o selo FSC, reconhecido mundialmente pelos mais elevados padrões ambientais, sociais e econômicos. A área é administrada pela Associação Seringueira Porto Dias, no projeto de assentamento do mesmo nome, localizado em Acrelândia, no Acre. Com o selo FSC, a comunidade recebe o dobro do valor da mercadoria: "na madeira, o preço do metro cúbico no mercado externo sobe para R$ 800. Sem ele, é de apenas R$ 400", explicou Nívea Marcondes, do programa de florestas sustentáveis do CTA.
A copaíba é uma espécie rara e seu óleo despertou o interesse das indústrias farmacêutica e cosmética devido a suas propriedades cicatrizante, anti-inflamatória e diurética. O projeto piloto de copaíba em Porto Dias é desenvolvido em parceria com o Centro de Trabalhadores da Amazônia (CTA) e o WWF-Brasil, apoiados pelo Banco Mundial e outras instituições. Inicialmente, a atividade envolve oito famílias e a produção alcança cerca de 200 litros de óleo por safra. O óleo de copaíba certificado é comercializado a R$ 40 o litro.
A floresta, com 4,2 mil hectares, foi certificada para manejo de uso múltiplo. Além do óleo de copaíba, a comunidade produz madeira certificada e semente de jarina, tida como marfim vegetal.
Fonte: Amazonia.org.br – 19/04/2004
O evento conta com a participação de 200 inscritos da América Latina, Europa e Estados Unidos. O óleo de copaíba produzido em Porto Dias é o grande destaque entre os produtos acreanos. Trata-se do primeiro produto não madeireiro de floresta amazônica em área de manejo comunitário a obter o selo FSC, reconhecido mundialmente pelos mais elevados padrões ambientais, sociais e econômicos. A área é administrada pela Associação Seringueira Porto Dias, no projeto de assentamento do mesmo nome, localizado em Acrelândia, no Acre. Com o selo FSC, a comunidade recebe o dobro do valor da mercadoria: "na madeira, o preço do metro cúbico no mercado externo sobe para R$ 800. Sem ele, é de apenas R$ 400", explicou Nívea Marcondes, do programa de florestas sustentáveis do CTA.
A copaíba é uma espécie rara e seu óleo despertou o interesse das indústrias farmacêutica e cosmética devido a suas propriedades cicatrizante, anti-inflamatória e diurética. O projeto piloto de copaíba em Porto Dias é desenvolvido em parceria com o Centro de Trabalhadores da Amazônia (CTA) e o WWF-Brasil, apoiados pelo Banco Mundial e outras instituições. Inicialmente, a atividade envolve oito famílias e a produção alcança cerca de 200 litros de óleo por safra. O óleo de copaíba certificado é comercializado a R$ 40 o litro.
A floresta, com 4,2 mil hectares, foi certificada para manejo de uso múltiplo. Além do óleo de copaíba, a comunidade produz madeira certificada e semente de jarina, tida como marfim vegetal.
Fonte: Amazonia.org.br – 19/04/2004
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