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Notícias

22
nov
2005
(GERAL)
Crescem estoques de celulose na Europa
Analisando o aumento dos estoques de celulose nos portos europeus em março, o Banco Brascan não mostra perspectivas de queda no preço do produto no mercado internacional, já que nem sempre o fato afeta o nível dos estoques dos produtores de celulose.

Com as vendas nos EUA e na Ásia devendo se manter aquecidas nos próximos meses, a projeção do banco é de que a menor demanda européia por celulose não afete o preço da commodity no mercado internacional, o que faz o Brascan justificar a manutenção para os papéis das principais empresas brasileiras do setor.

Brascan mantém perspectivas para o preço da celulose

Segundo seu relatório divulgado nesta segunda-feira, o aumento nos preços da celulose em fevereiro foi importante para frear as compras do produto no mês de março na Europa, o que explicou o aumento dos estoques de março, de 58,88 mil toneladas. No entanto, o mercado espera que os preços da celulose tenham alta em abril na Europa, o que deverá contribuir para manter o baixo patamar dos estoques dos produtores.

Assim, o banco acredita que este aumento dos estoques nos portos europeus não deverá refletir negativamente nos preços da celulose, pois a demanda mundial tem se mostrado aquecida, o que justifica as projeções de aumento nos preços do produto em abril, que também deverá ocorrer na América do Norte e Ásia.

Brascan destaca potencial de valorização de papéis

Mostrando sua confiança no atual momento de valorização dos preços da celulose no mercado internacional, o Banco Brascan destaca as principais ações do setor de papel e celulose negociadas na bolsa paulista, que apresentam reduzido potencial de valorização.

Segundo o banco, o preço-alvo dos papéis preferenciais da VCP é de R$ 224,20/ação, o que representa um potencial de valorização de 7,89%. Para as ações da Aracruz, o preço projetado pelo Brascan é de R$ 11,25, 4,5% superior ao atual. Já para as ações preferenciais da Suzano, o preço-alvo apontado pelo banco é de R$ 15,31, 4,6% maior que o atual.

Fonte: InfoMoney – 15/04/2004

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