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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Empresa de importação de móveis quer aumentar as vendas para os EUA.
A Terra do Brazil, empresa norte-americana de importação de móveis brasileiros, começou na semana passada uma série de encontros com empresários do setor moveleiro nacional e espera fazer com que as vendas para os Estados Unidos - que em 2001 foram de US$ 150 milhões - cheguem a US$ 1 bilhão por ano a partir de 2007.
Nas próximas semanas, serão embarcados para os EUA dois contêineres com amostras de cozinhas, salas de jantar e móveis de vime, selecionados de oito empresas gaúchas, três paranaenses e duas paulistas. Os produtos, que levam a marca de suas respectivas fabricantes, irão participar de um show-room nos Estados Unidos promovido pela Terra do Brazil para grandes empresários, decoradores e arquitetos norte-americanos.
Produtos terão divulgação
Robson Oliveira, diretor-presidente da Terra do Brazil e vice-presidente de negócios do grupo de importação e distribuição norte-americano de móveis Design World Center para a América Latina, disse que a estratégia inicial é divulgar os produtos em cinco estados norte-americanos e montar uma estrutura de distribuição. Segundo ele, esta é a primeira iniciativa brasileira organizada para exportar o produto nacional, com design, valor agregado e marca forte. "Até o momento, apenas servíamos de mão-de-obra para os Estados Unidos, pois o produto era americano e a marca também. Os empresários daquele país nem sabiam que os brasileiros fabricavam móveis".
Ele disse também que o mercado norte-americano de móveis movimenta US$ 80 bilhões de dólares anualmente, sendo que as importações representam US$ 29 bilhões desse montante. Os maiores exportadores para os EUA são os chineses, seguidos dos europeus. Em 2001, as exportações brasileiras para a Europa foram de US$ 600 milhões, quatro vezes maiores em relação às destinadas para os EUA. Oliveira disse que poucas empresas exportam para o país, apesar das exigências burocráticas norte-americanas serem menores que as do mercado europeu. Para ele, as principais causas são cultural e lingüística, pois muitas vezes o empresário brasileiro direciona o seu produto para a Europa por compreender italiano, espanhol e o próprio português.
A estratégia da Terra do Brazil é ocupar um espaço que está sendo perdido pelos exportadores espanhóis, italianos e suecos, devido à alta do euro e da falta de um design com mais identidade e criatividade. Robson Oliveira diz que os produtos brasileiros têm preço até 40% mais barato que o europeu, e um dos melhores designs do mundo. Além disso, são ideais para a exportação, pois ocupam pouco espaço e alguns são desmontáveis.
O executivo disse que a Terra do Brazil vai também incentivar os fabricantes brasileiros a realizarem projetos relacionados à cultura e a história locais. Os representantes da importadora, juntamente com o presidente do Design World Center, Izzy Ashkenazy, fizeram na semana passada a divulgação do portal www.terradobrazil.com, que visa apoiar os pequenos e médios fabricantes nacionais interessados em exportar. Com o portal, o interessado poderá entrar em contato com a Terra do Brazil, nos EUA, mesmo sem falar inglês. Assim, o interessado poderá saber das tendências, preços, informações cadastrais de possíveis compradores, entre outros serviços.
O Design World Center, de acordo com Oliveira, possui contratos com importantes fabricantes europeus e norte-americanos e tem um show-room de móveis no Fashion Mall, shopping center localizado na cidade de Plantation, na Flórida, no qual serão expostos os móveis brasileiros. Izzy Ashkenazy comanda um grupo que ainda possui shoppings centers, show-rooms e lojas de departamentos espalhados pelos Estados Unidos, além de ser um grande construtor e incorporador, com cerca de US$ 1 bilhão em propriedades nos EUA.
Exportações de US$ 536 milhões
De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), hoje o Brasil é o décimo maior produtor de móveis (em vários segmentos) do mundo e ocupa a 24 posição em exportações, que chegaram a US$ 536 milhões no ano passado, 10% maiores em relação a 2001. Atualmente, são mais de 440 indústrias exportadoras, sendo que em 1999 esse número não ultrapassava 160. Ainda assim, o País apenas responde por 1% das exportações mundiais. A Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) espera que neste ano as exportações do setor sejam 20% maiores em relação ao ano passado, totalizando US$ 650 milhões em negócios.
Os produtos exportados são em sua maioria móveis de pinos e de chapas de fibras de madeira. O estado de Santa Catarina, mais especificamente o pólo moveleiro de São Bento do Sul, responde por mais de 40% dos móveis exportados pelo Brasil. Em segundo lugar vem o pólo de Bento Gonçalves, do Rio Grande do Sul. A região de Arapongas, no norte do Paraná ocupa a terceira posição entre os maiores exportadores nacionais.
Fonte: Gazeta
Nas próximas semanas, serão embarcados para os EUA dois contêineres com amostras de cozinhas, salas de jantar e móveis de vime, selecionados de oito empresas gaúchas, três paranaenses e duas paulistas. Os produtos, que levam a marca de suas respectivas fabricantes, irão participar de um show-room nos Estados Unidos promovido pela Terra do Brazil para grandes empresários, decoradores e arquitetos norte-americanos.
Produtos terão divulgação
Robson Oliveira, diretor-presidente da Terra do Brazil e vice-presidente de negócios do grupo de importação e distribuição norte-americano de móveis Design World Center para a América Latina, disse que a estratégia inicial é divulgar os produtos em cinco estados norte-americanos e montar uma estrutura de distribuição. Segundo ele, esta é a primeira iniciativa brasileira organizada para exportar o produto nacional, com design, valor agregado e marca forte. "Até o momento, apenas servíamos de mão-de-obra para os Estados Unidos, pois o produto era americano e a marca também. Os empresários daquele país nem sabiam que os brasileiros fabricavam móveis".
Ele disse também que o mercado norte-americano de móveis movimenta US$ 80 bilhões de dólares anualmente, sendo que as importações representam US$ 29 bilhões desse montante. Os maiores exportadores para os EUA são os chineses, seguidos dos europeus. Em 2001, as exportações brasileiras para a Europa foram de US$ 600 milhões, quatro vezes maiores em relação às destinadas para os EUA. Oliveira disse que poucas empresas exportam para o país, apesar das exigências burocráticas norte-americanas serem menores que as do mercado europeu. Para ele, as principais causas são cultural e lingüística, pois muitas vezes o empresário brasileiro direciona o seu produto para a Europa por compreender italiano, espanhol e o próprio português.
A estratégia da Terra do Brazil é ocupar um espaço que está sendo perdido pelos exportadores espanhóis, italianos e suecos, devido à alta do euro e da falta de um design com mais identidade e criatividade. Robson Oliveira diz que os produtos brasileiros têm preço até 40% mais barato que o europeu, e um dos melhores designs do mundo. Além disso, são ideais para a exportação, pois ocupam pouco espaço e alguns são desmontáveis.
O executivo disse que a Terra do Brazil vai também incentivar os fabricantes brasileiros a realizarem projetos relacionados à cultura e a história locais. Os representantes da importadora, juntamente com o presidente do Design World Center, Izzy Ashkenazy, fizeram na semana passada a divulgação do portal www.terradobrazil.com, que visa apoiar os pequenos e médios fabricantes nacionais interessados em exportar. Com o portal, o interessado poderá entrar em contato com a Terra do Brazil, nos EUA, mesmo sem falar inglês. Assim, o interessado poderá saber das tendências, preços, informações cadastrais de possíveis compradores, entre outros serviços.
O Design World Center, de acordo com Oliveira, possui contratos com importantes fabricantes europeus e norte-americanos e tem um show-room de móveis no Fashion Mall, shopping center localizado na cidade de Plantation, na Flórida, no qual serão expostos os móveis brasileiros. Izzy Ashkenazy comanda um grupo que ainda possui shoppings centers, show-rooms e lojas de departamentos espalhados pelos Estados Unidos, além de ser um grande construtor e incorporador, com cerca de US$ 1 bilhão em propriedades nos EUA.
Exportações de US$ 536 milhões
De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), hoje o Brasil é o décimo maior produtor de móveis (em vários segmentos) do mundo e ocupa a 24 posição em exportações, que chegaram a US$ 536 milhões no ano passado, 10% maiores em relação a 2001. Atualmente, são mais de 440 indústrias exportadoras, sendo que em 1999 esse número não ultrapassava 160. Ainda assim, o País apenas responde por 1% das exportações mundiais. A Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) espera que neste ano as exportações do setor sejam 20% maiores em relação ao ano passado, totalizando US$ 650 milhões em negócios.
Os produtos exportados são em sua maioria móveis de pinos e de chapas de fibras de madeira. O estado de Santa Catarina, mais especificamente o pólo moveleiro de São Bento do Sul, responde por mais de 40% dos móveis exportados pelo Brasil. Em segundo lugar vem o pólo de Bento Gonçalves, do Rio Grande do Sul. A região de Arapongas, no norte do Paraná ocupa a terceira posição entre os maiores exportadores nacionais.
Fonte: Gazeta
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