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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Seminário internacional sobre Porto Dias avalia manejo florestal
Representantes de seis países latino-americanos e de três estados brasileiros estiveram reunidos esta semana em Rio Branco para debater sobre manejo florestal comunitário. O Seminário Internacional ocorreu no centro de convenções Amazônia Eventos (bairro Floresta), de 15 a 17 de março. Durante o evento foram apresentados várias experiências na América Latina e principalmente os resultados parciais do manejo florestal comunitário de uso múltiplo do projeto agroextrativista Porto Dias, desenvolvido no Acre.
O governador Jorge Viana participou ontem a tarde do encerramento das discussões. Viana fez questão de participar do evento que segundo ele é fundamental para preservação das riquezas da floresta e para a melhoria da qualidade de vida das comunidades.
O objetivo do evento foi apresentar e difundir as experiências de produção e beneficiamento de produtos florestais, além de promover a integração, reflexão e troca de experiências, elaboração de propostas que visem o fortalecimento do manejo comunitário.
Além dos debates, os participantes do seminário tiveram um dia de campo no projeto Porto Dias, onde conheceram de perto o dia-a-dia da comunidade. Júlia Feitosa, CTA, conta que a visita empolgou a todos e foi muito proveitosa. Ela destacou que os dois modelos de serrarias compactas utilizadas na comunidade, chamaram muito a atenção dos participantes.
O encontro, que reuniu 120 pessoas, contou com os representantes internacionais de dezenas de projetos comunitários. Vieram participantes da Venezuela, Guatemala, México, Bolívia, Peru e Equador. Do estado do Acre participaram os projetos de Porto Dias, São Luiz do Remanso, Cachoeira, Antimary e Mossoró. Do Amazonas participaram as comunidades de Céu do Mapiá, Mamirauá e a comunidade indígena apurinã da reserva Km 45 da BR 317, em Boca do Acre. Do Pará vieram representantes de Santarém e de Belém. São Paulo participou com quatro empresários.
Rubens Guevara, da regional latino-americana do ITTO, disse que o as iniciativas de manejo estão vivendo uma fase de efervescência em vários países latinos.
O Representante do ITTO no Brasil também chama a atenção para os grandes desafios que os países latinos ainda precisam assumir. Na sua opinião, o mais importante é que os primeiros passos já foram dados.
O índio Lauro Apurinã, de Boca do Acre, participou do seminário representando 36 famílias que trabalham com o manejo de sementes de Tucumã. Segundo ele, a comunidade conseguiu mais independência após o início do projeto em 2001. A reserva onde atua tem 26 mil hectares e foi criada legalmente em 1980. Apurinã conta que a comunidade antes era explorada pelos patrões na coleta da castanha e do látex. Hoje, além das sementes para artesanato, eles já iniciam também outras atividades no sistema de manejo.
Camilo Gonzalez, representante do Equador, esteve no seminário representando várias comunidades equatorianas, entre elas a de Turucucho, que tem 150 famílias e existe há dez anos.
Fonte: Pagina20 – 19/03/2004
O governador Jorge Viana participou ontem a tarde do encerramento das discussões. Viana fez questão de participar do evento que segundo ele é fundamental para preservação das riquezas da floresta e para a melhoria da qualidade de vida das comunidades.
O objetivo do evento foi apresentar e difundir as experiências de produção e beneficiamento de produtos florestais, além de promover a integração, reflexão e troca de experiências, elaboração de propostas que visem o fortalecimento do manejo comunitário.
Além dos debates, os participantes do seminário tiveram um dia de campo no projeto Porto Dias, onde conheceram de perto o dia-a-dia da comunidade. Júlia Feitosa, CTA, conta que a visita empolgou a todos e foi muito proveitosa. Ela destacou que os dois modelos de serrarias compactas utilizadas na comunidade, chamaram muito a atenção dos participantes.
O encontro, que reuniu 120 pessoas, contou com os representantes internacionais de dezenas de projetos comunitários. Vieram participantes da Venezuela, Guatemala, México, Bolívia, Peru e Equador. Do estado do Acre participaram os projetos de Porto Dias, São Luiz do Remanso, Cachoeira, Antimary e Mossoró. Do Amazonas participaram as comunidades de Céu do Mapiá, Mamirauá e a comunidade indígena apurinã da reserva Km 45 da BR 317, em Boca do Acre. Do Pará vieram representantes de Santarém e de Belém. São Paulo participou com quatro empresários.
Rubens Guevara, da regional latino-americana do ITTO, disse que o as iniciativas de manejo estão vivendo uma fase de efervescência em vários países latinos.
O Representante do ITTO no Brasil também chama a atenção para os grandes desafios que os países latinos ainda precisam assumir. Na sua opinião, o mais importante é que os primeiros passos já foram dados.
O índio Lauro Apurinã, de Boca do Acre, participou do seminário representando 36 famílias que trabalham com o manejo de sementes de Tucumã. Segundo ele, a comunidade conseguiu mais independência após o início do projeto em 2001. A reserva onde atua tem 26 mil hectares e foi criada legalmente em 1980. Apurinã conta que a comunidade antes era explorada pelos patrões na coleta da castanha e do látex. Hoje, além das sementes para artesanato, eles já iniciam também outras atividades no sistema de manejo.
Camilo Gonzalez, representante do Equador, esteve no seminário representando várias comunidades equatorianas, entre elas a de Turucucho, que tem 150 famílias e existe há dez anos.
Fonte: Pagina20 – 19/03/2004
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