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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Fabricantes de portas querem certificação de processo de qualidade
Depois dos fabricantes de compensado, agora é o setor de portas que se prepara para obter a certificação do Programa Nacional de Qualidade da Madeira – PNQM. Sete empresas já receberam a visita do consultor técnico da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente – ABIMCI, que coordena o Programa. Estão dentro do programa as portas lisa e maciça.
De acordo com o vice-presidente do Comitê de Portas da ABIMCI, Antônio Rubens Camilotti, a certificação será fundamental para participar do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat – PBQP-H, desenvolvido pelo Governo Federal. O objetivo do Governo é aumentar a competitividade de bens e serviços no setor da construção civil e garantir qualidade ao consumidor. Para os fabricantes, as portas de madeira têm algumas vantagens sobre outros materiais. “Além do efeito decorativo, a madeira é leve e isola o ambiente térmica e acusticamente”, afirma Camilotti.
Após a definição dos parâmetros do controle de produção, contato com consumidores, agentes, fornecedores de insumos, laboratórios, academia e a aprovação desses parâmetros pelo Conselho Nacional da Qualidade da Madeira – CNQM, as empresas passam por uma nova fase. “Os produtores serão visitados para receber treinamento e terem o processo de produção acompanhado por um técnico”, afirma o superintendente executivo da ABIMCI, Jeziel Adam de Oliveira. Além disso, serão coletadas amostras para análise em laboratório. Um relatório final servirá como documento para a discussão com os participantes desses parâmetros definidos.
Mercado
Segundo os dados da ABIMCI, a estimativa é que a capacidade produtiva instalada no Brasil do segmento de portas seja perto de 7 milhões por ano. São cerca de 2300 empresas no país, das quais 80% estão nos Estados do Paraná e de Santa Catarina. A produção de portas em 2003 foi de quase 5,4 milhões de unidades.
As sete empresas participantes do PNQM representam mais de 50% da produção nacional. De acordo com Camilotti, com a saída da Eucatex do mercado de portas, as outras empresas não sentirão o impacto tão forte da queda do consumo interno que pode chegar a 20% este ano. “A falta de financiamento para a casa própria está provocando essa redução”, afirma o vice-presidente. A expectativa do segmento é de um crescimento das exportações entre 5% e 10% em 2004. São cerca de 1,6 milhão de unidades exportadas, 26% da produção total. “Não temos problemas com competitividade e preço no mercado externo, mas estamos enfrentando dificuldades com o aumento do frete para exportação e a falta de contêineres”, revela Camilotti. Ele conta que produtos que deveriam ter sido embarcados em janeiro ainda estão no porto.
CE Mark
Os produtores de portas aguardam a reação da Comunidade Européia em relação ao início da exigência da marca de conformidade CE para o compensado em abril. “Ainda não ficou definido se a marca será exigida a partir do ano que vem ou apenas em 2007 para portas, mesmo assim, estamos atentos às mudanças”, garante Camilotti. Ele acredita que dessa vez será mais simples a certificação para portas, pois o processo estará mais claro e a experiência adquirida nas empresas de compensado também ajudará.
Fonte: Global 21 – 18/03/2004
De acordo com o vice-presidente do Comitê de Portas da ABIMCI, Antônio Rubens Camilotti, a certificação será fundamental para participar do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat – PBQP-H, desenvolvido pelo Governo Federal. O objetivo do Governo é aumentar a competitividade de bens e serviços no setor da construção civil e garantir qualidade ao consumidor. Para os fabricantes, as portas de madeira têm algumas vantagens sobre outros materiais. “Além do efeito decorativo, a madeira é leve e isola o ambiente térmica e acusticamente”, afirma Camilotti.
Após a definição dos parâmetros do controle de produção, contato com consumidores, agentes, fornecedores de insumos, laboratórios, academia e a aprovação desses parâmetros pelo Conselho Nacional da Qualidade da Madeira – CNQM, as empresas passam por uma nova fase. “Os produtores serão visitados para receber treinamento e terem o processo de produção acompanhado por um técnico”, afirma o superintendente executivo da ABIMCI, Jeziel Adam de Oliveira. Além disso, serão coletadas amostras para análise em laboratório. Um relatório final servirá como documento para a discussão com os participantes desses parâmetros definidos.
Mercado
Segundo os dados da ABIMCI, a estimativa é que a capacidade produtiva instalada no Brasil do segmento de portas seja perto de 7 milhões por ano. São cerca de 2300 empresas no país, das quais 80% estão nos Estados do Paraná e de Santa Catarina. A produção de portas em 2003 foi de quase 5,4 milhões de unidades.
As sete empresas participantes do PNQM representam mais de 50% da produção nacional. De acordo com Camilotti, com a saída da Eucatex do mercado de portas, as outras empresas não sentirão o impacto tão forte da queda do consumo interno que pode chegar a 20% este ano. “A falta de financiamento para a casa própria está provocando essa redução”, afirma o vice-presidente. A expectativa do segmento é de um crescimento das exportações entre 5% e 10% em 2004. São cerca de 1,6 milhão de unidades exportadas, 26% da produção total. “Não temos problemas com competitividade e preço no mercado externo, mas estamos enfrentando dificuldades com o aumento do frete para exportação e a falta de contêineres”, revela Camilotti. Ele conta que produtos que deveriam ter sido embarcados em janeiro ainda estão no porto.
CE Mark
Os produtores de portas aguardam a reação da Comunidade Européia em relação ao início da exigência da marca de conformidade CE para o compensado em abril. “Ainda não ficou definido se a marca será exigida a partir do ano que vem ou apenas em 2007 para portas, mesmo assim, estamos atentos às mudanças”, garante Camilotti. Ele acredita que dessa vez será mais simples a certificação para portas, pois o processo estará mais claro e a experiência adquirida nas empresas de compensado também ajudará.
Fonte: Global 21 – 18/03/2004
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