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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Reflorestamento é considerado um bom negócio
Investir em floresta de produção ainda pode ser considerado um bom negócio. Segundo o professor de Economia Florestal da Universidade Federal do Paraná, Ricardo Berger, trata-se de um investimento com liquidez, segurança e rentabilidade. Ele explica que não há liquidez no curto prazo, mas a partir de sete ou oito anos a madeira já pode ser comercializada. No entanto, se o preço não estiver bom, o produtor pode esperar o melhor momento do mercado porque a floresta vai continuar crescendo, sem prejuízo para o seu desenvolvimento.
O item segurança é inquestionável, de acordo com o professor. Há tecnologia disponível para o cultivo e as florestas se desenvolvem bem, independentemente de fatores como clima ou ocorrência de pragas. Já a rentabilidade, completa Berger, estará sujeita ao preço da madeira no momento da venda e à disponibilidade do produto no mercado. "Hoje o preço é atraente", afirma o professor, mas não é possível prever qual será a demanda e a oferta num prazo de 15 a 20 anos. Mas vale lembrar, mais uma vez, que o produtor pode esperar o melhor momento para vender sua madeira.
O professor Ricardo Berger vai falar sobre "Atratividade dos investimentos florestais" no VI Semader - Seminário de Industrialização e Comercialização de Produtos de Florestas Plantadas e Naturais, evento paralelo à Fenam - 23.ª Feira Internacional de Máquinas para Madeira, que será realizada de 3 a 6 de março no Centro de Exposições do Parque Barigüi, em Curitiba (PR).
Berger lembra que, entre 1966 e 1982, vigorou uma lei que permitia a aplicação de um percentual do Imposto de Renda devido em reflorestamento. O governo federal pagava os primeiros quatro anos do projeto. De acordo com o professor, 60% do custo da formação de uma floresta se concentram justamente nestes primeiros anos. O incentivo fiscal resultou numa área aproximada de 5 a 6 milhões de hectares reflorestados por empresas que surgiram para este fim. Hoje, alguns especialistas do setor prevêem que vai faltar madeira. Para Berger, a ameaça de escassez não assusta. Ele diz que em toda situação de falta de um produto tem início um processo de substituição.
Feira
A 23.ª edição da Fenam, de 3 a 6 de março, no Centro de Exposições do Parque Barigüi, em Curitiba (PR), vai reunir mais de 100 empresas. A expectativa da Diretriz Empreendimentos, promotora da feira, é receber 14 mil visitantes de todo o Brasil e da América do Sul. Historicamente, 42% deles compram e outros 35% estabelecem parcerias. Durante a realização da Fenam, além do Seminário de Industrialização e Comercialização de Produtos de Florestas Plantadas e Naturais, também haverá ações para incrementar as possibilidades de negócios. Pela primeira vez na história do evento, comerciais exportadoras, ou trades, participarão da feira. Estas empresas atuam como intermediárias entre os maiores madeireiros do país e o mercado externo.
Fonte: Assessoria de Imprensa Diretriz Empreendimentos – 17/02/2004
O item segurança é inquestionável, de acordo com o professor. Há tecnologia disponível para o cultivo e as florestas se desenvolvem bem, independentemente de fatores como clima ou ocorrência de pragas. Já a rentabilidade, completa Berger, estará sujeita ao preço da madeira no momento da venda e à disponibilidade do produto no mercado. "Hoje o preço é atraente", afirma o professor, mas não é possível prever qual será a demanda e a oferta num prazo de 15 a 20 anos. Mas vale lembrar, mais uma vez, que o produtor pode esperar o melhor momento para vender sua madeira.
O professor Ricardo Berger vai falar sobre "Atratividade dos investimentos florestais" no VI Semader - Seminário de Industrialização e Comercialização de Produtos de Florestas Plantadas e Naturais, evento paralelo à Fenam - 23.ª Feira Internacional de Máquinas para Madeira, que será realizada de 3 a 6 de março no Centro de Exposições do Parque Barigüi, em Curitiba (PR).
Berger lembra que, entre 1966 e 1982, vigorou uma lei que permitia a aplicação de um percentual do Imposto de Renda devido em reflorestamento. O governo federal pagava os primeiros quatro anos do projeto. De acordo com o professor, 60% do custo da formação de uma floresta se concentram justamente nestes primeiros anos. O incentivo fiscal resultou numa área aproximada de 5 a 6 milhões de hectares reflorestados por empresas que surgiram para este fim. Hoje, alguns especialistas do setor prevêem que vai faltar madeira. Para Berger, a ameaça de escassez não assusta. Ele diz que em toda situação de falta de um produto tem início um processo de substituição.
Feira
A 23.ª edição da Fenam, de 3 a 6 de março, no Centro de Exposições do Parque Barigüi, em Curitiba (PR), vai reunir mais de 100 empresas. A expectativa da Diretriz Empreendimentos, promotora da feira, é receber 14 mil visitantes de todo o Brasil e da América do Sul. Historicamente, 42% deles compram e outros 35% estabelecem parcerias. Durante a realização da Fenam, além do Seminário de Industrialização e Comercialização de Produtos de Florestas Plantadas e Naturais, também haverá ações para incrementar as possibilidades de negócios. Pela primeira vez na história do evento, comerciais exportadoras, ou trades, participarão da feira. Estas empresas atuam como intermediárias entre os maiores madeireiros do país e o mercado externo.
Fonte: Assessoria de Imprensa Diretriz Empreendimentos – 17/02/2004
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