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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Exportações sustentam desempenho da indústria de máquinas e equipamentos em 2003
O resultado do faturamento da indústria de máquinas e equipamentos em 2003 ficou praticamente estável em relação ao ano anterior, ao atingir o montante de R$ 34,9 bilhões contra R$ 34,2 bilhões, o que representa um crescimento nominal de 2,1%. Com o mercado interno retraído, foram as exportações que sustentaram o desempenho do setor, com sucessivos recordes ao longo do ano e expressivo aumento de 33,5% no acumulado do ano. O nível de emprego também foi puxado pelas vendas externas, fechando com elevação de 4,5%.
Segundo o presidente da Abimaq, Luiz Carlos Delben Leite, houve uma redução substancial das vendas no mercado interno, tendo em vista os desequilíbrios econômicos vividos pelo País durante todo o ano, as elevadíssimas taxas de juros e o peso da carga tributária sobre os investimentos. "Em compensação, o resultado das vendas no mercado externo são excelentes, de US$ 4,9 bilhões, o que coloca o setor na segunda colocação no ranking dos maiores exportadores industriais brasileiros de manufaturados".
Os segmentos que influenciaram positivamente os resultados de faturamento global foram o de máquinas-ferramenta (45,6%), máquinas e implementos agrícolas (42,6%) e máquinas e equipamentos para madeira (40%), além de equipamentos de hidráulica e pneumática (18,5%) e válvulas industriais (17,6%).
Queda dos investimentos produtivos no País
O faturamento do setor reflete o volume de pedidos em carteira, que apresentou queda ao longo de todo o ano de 2003, fechando o ano com redução de 3,2%, quando a indústria de bens de capital mecânicos possuía uma carteira de pedidos suficiente para trabalhar 16 semanas, contra as 16,6 de 2002.O nível de utilização da capacidade instalada teve ligeira melhora ao longo do ano, mesmo assim, o resultado médio alcançado foi de 77,23%, 0,9% inferior ao ano anterior (77,91%).
Os dados de emprego do setor ficaram negativos nos primeiros quatro meses de 2003, com elevação gradativa nos meses seguintes, até atingir em dezembro o crescimento de 4,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em 31 de dezembro, a indústria de máquinas e equipamentos empregava 183.254 funcionários.
Ao comentar o desempenho da indústria de máquinas e equipamentos em 2003, Delben Leite afirmou que mais uma vez o setor produtivo foi penalizado. "Houve acentuada queda dos investimentos produtivos no País, conforme mostram os indicadores do setor, que é o primeiro a sofrer os efeitos e o último a reagir ao comportamento da economia. As exceções ficaram nas áreas de petróleo, papel e celulose e agroindústria. Isso também pode ser comprovado pela redução do consumo aparente (produção local + importações – exportações), que atingiu R$ 36,8 bilhões em 2003, contra R$ 40 bilhões em 2002, apresentando um recuo de 7,8 %. O que salvou o setor e, inclusive, permitiu um crescimento do emprego foram as exportações, que tiveram um crescimento muito positivo, permitindo-nos quase alcançar a marca de US$ 5 bilhões em vendas externas", concluiu o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Luiz Carlos Delben Leite.
Fonte: Assessoria de Imprensa da ABIMAQ – 11/02/2004
Segundo o presidente da Abimaq, Luiz Carlos Delben Leite, houve uma redução substancial das vendas no mercado interno, tendo em vista os desequilíbrios econômicos vividos pelo País durante todo o ano, as elevadíssimas taxas de juros e o peso da carga tributária sobre os investimentos. "Em compensação, o resultado das vendas no mercado externo são excelentes, de US$ 4,9 bilhões, o que coloca o setor na segunda colocação no ranking dos maiores exportadores industriais brasileiros de manufaturados".
Os segmentos que influenciaram positivamente os resultados de faturamento global foram o de máquinas-ferramenta (45,6%), máquinas e implementos agrícolas (42,6%) e máquinas e equipamentos para madeira (40%), além de equipamentos de hidráulica e pneumática (18,5%) e válvulas industriais (17,6%).
Queda dos investimentos produtivos no País
O faturamento do setor reflete o volume de pedidos em carteira, que apresentou queda ao longo de todo o ano de 2003, fechando o ano com redução de 3,2%, quando a indústria de bens de capital mecânicos possuía uma carteira de pedidos suficiente para trabalhar 16 semanas, contra as 16,6 de 2002.O nível de utilização da capacidade instalada teve ligeira melhora ao longo do ano, mesmo assim, o resultado médio alcançado foi de 77,23%, 0,9% inferior ao ano anterior (77,91%).
Os dados de emprego do setor ficaram negativos nos primeiros quatro meses de 2003, com elevação gradativa nos meses seguintes, até atingir em dezembro o crescimento de 4,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em 31 de dezembro, a indústria de máquinas e equipamentos empregava 183.254 funcionários.
Ao comentar o desempenho da indústria de máquinas e equipamentos em 2003, Delben Leite afirmou que mais uma vez o setor produtivo foi penalizado. "Houve acentuada queda dos investimentos produtivos no País, conforme mostram os indicadores do setor, que é o primeiro a sofrer os efeitos e o último a reagir ao comportamento da economia. As exceções ficaram nas áreas de petróleo, papel e celulose e agroindústria. Isso também pode ser comprovado pela redução do consumo aparente (produção local + importações – exportações), que atingiu R$ 36,8 bilhões em 2003, contra R$ 40 bilhões em 2002, apresentando um recuo de 7,8 %. O que salvou o setor e, inclusive, permitiu um crescimento do emprego foram as exportações, que tiveram um crescimento muito positivo, permitindo-nos quase alcançar a marca de US$ 5 bilhões em vendas externas", concluiu o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Luiz Carlos Delben Leite.
Fonte: Assessoria de Imprensa da ABIMAQ – 11/02/2004
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