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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Empresa exporta tanino certificado pela FDA para tratar água.
A Tanac, localizada em Montenegro, no interior gaúcho, prevê um faturamento de US$ 1,5 milhão neste ano com a exportação de um tanino modificado (coagulante natural) que torna a água potável. O produto foi certificado de forma inédita no mundo, pela National Sanitation Foundation (NSF), braço da agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA, que regulamenta medicamentos e alimentos). "É mais um produto que estamos ofertando ao mercado e que, em breve, será uma revolução mundial para o tratamento e purificação da água para consumo humano", disse o diretor superintendente da empresa, Otávio Guimarães Decusati.
Países da América Latina, Oceania e Europa são os primeiros compradores do coagulante natural desenvolvido em Montenegro e avaliado por universidades internacionais. "Todos os nossos produtos são desenvolvidos aqui e avaliados em universidades da Alemanha, Espanha, Inglaterra e Índia, dependendo de suas características. Isso vem dentro da nossa política orçamentária de investimentos, que prevê 25% do nosso lucro aplicado em pesquisa. Agora, desenvolvemos pesquisas na Embrapa e em universidades do Paraná para o melhoramento genético da acácia para melhorar a produtividade das florestas."
Maior unidade de produção de extratos vegetais tanuantes do mundo e única certificada com ISO 9000 e 14001, a Tanac divide seus ganhos com a fabricação de tanino de acácia (extraído da casca da árvore e utilizado na indústria curtumeira e na purificação da água) e de cavacos de madeira, cujas 500 mil toneladas anuais são exportadas exclusivamente para o Japão, onde são transformados em celulose e papel. Ano passado, as vendas para o Japão foram de US$ 25 milhões.
Hoje, o tanino responde por 30% do faturamento da empresa que foi de cerca de US$ 45 milhões no ano passado e com previsão de crescimento de mais US$ 4 milhões neste ano. O primeiro trimestre de 2003 mostrou crescimento de 12% em relação ao mesmo período de 2002. Cerca de 30% do tanino (total de 30 mil toneladas por ano) ficam no mercado interno e os outros 70% são embarcados para mais de 70 países compradores. A Itália é a maior compradora, adquire, em média, 4 mil toneladas por ano, seguida pela China, Índia, Espanha, México e Alemanha. Em 2002, as exportações de tanino renderam US$ 17 milhões.
Toda a matéria-prima utilizada pela Tanac é retirada dos 26 mil hectares próprios de florestas de acácia no Rio Grande do Sul e de mais 130 mil hectares cultivados por cerca de 30 mil pequenos produtores parceiros, espalhados em 200 municípios gaúchos (a acácia exige um intervalo de 7 anos entre um corte e outro). O tanino é retirado da casca. Os troncos são enviados à cidade de Rio Grande, onde são transformados em cavacos e exportados ao Japão.
A empresa ainda não sentiu os efeitos da Síndrome Respiratória Aguda Grave na Ásia, mas admite que pode haver conseqüências em breve. "A feira de Hong Kong, que seria em abril, ficou para junho e, provavelmente, será cancelada. No evento, consolidamos nossos negócios e prospectamos vendas. Sem a feira, teremos alguns problemas que deverão ser resolvidos com vendas para outros mercados", disse o gerente de exportações, Osmar Graff
Fonte: Gazeta
Países da América Latina, Oceania e Europa são os primeiros compradores do coagulante natural desenvolvido em Montenegro e avaliado por universidades internacionais. "Todos os nossos produtos são desenvolvidos aqui e avaliados em universidades da Alemanha, Espanha, Inglaterra e Índia, dependendo de suas características. Isso vem dentro da nossa política orçamentária de investimentos, que prevê 25% do nosso lucro aplicado em pesquisa. Agora, desenvolvemos pesquisas na Embrapa e em universidades do Paraná para o melhoramento genético da acácia para melhorar a produtividade das florestas."
Maior unidade de produção de extratos vegetais tanuantes do mundo e única certificada com ISO 9000 e 14001, a Tanac divide seus ganhos com a fabricação de tanino de acácia (extraído da casca da árvore e utilizado na indústria curtumeira e na purificação da água) e de cavacos de madeira, cujas 500 mil toneladas anuais são exportadas exclusivamente para o Japão, onde são transformados em celulose e papel. Ano passado, as vendas para o Japão foram de US$ 25 milhões.
Hoje, o tanino responde por 30% do faturamento da empresa que foi de cerca de US$ 45 milhões no ano passado e com previsão de crescimento de mais US$ 4 milhões neste ano. O primeiro trimestre de 2003 mostrou crescimento de 12% em relação ao mesmo período de 2002. Cerca de 30% do tanino (total de 30 mil toneladas por ano) ficam no mercado interno e os outros 70% são embarcados para mais de 70 países compradores. A Itália é a maior compradora, adquire, em média, 4 mil toneladas por ano, seguida pela China, Índia, Espanha, México e Alemanha. Em 2002, as exportações de tanino renderam US$ 17 milhões.
Toda a matéria-prima utilizada pela Tanac é retirada dos 26 mil hectares próprios de florestas de acácia no Rio Grande do Sul e de mais 130 mil hectares cultivados por cerca de 30 mil pequenos produtores parceiros, espalhados em 200 municípios gaúchos (a acácia exige um intervalo de 7 anos entre um corte e outro). O tanino é retirado da casca. Os troncos são enviados à cidade de Rio Grande, onde são transformados em cavacos e exportados ao Japão.
A empresa ainda não sentiu os efeitos da Síndrome Respiratória Aguda Grave na Ásia, mas admite que pode haver conseqüências em breve. "A feira de Hong Kong, que seria em abril, ficou para junho e, provavelmente, será cancelada. No evento, consolidamos nossos negócios e prospectamos vendas. Sem a feira, teremos alguns problemas que deverão ser resolvidos com vendas para outros mercados", disse o gerente de exportações, Osmar Graff
Fonte: Gazeta
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