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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Campanha de preservação pretende retirar araucária da lista de espécies ameaçadas de extinção
A preocupação com a extinção da floresta de araucárias no Brasil está motivando a RMA - Rede de ONGs da Mata Atlântica a desencadear a Campanha SOS Araucárias. A escolha pela preservação das áreas se deve a constatação de que a floresta encontra-se no topo da lista das espécies da flora ameaçadas de extinção, estimando-se que restam apenas 3% da mata nativa.
De acordo com a RMA, em Santa Catarina dispõe de 16% da floresta de araucárias, enquanto nas regiões Sul e Sudeste, a devastação já alcançou os 93%, restando aproximadamente 7% de árvores desta variedade nativas.
A campanha está sendo desencadeada desde novembro e, através de um documento solicitando medidas urgentes para proteger as áreas remanescentes, as pessoas poderão enviar mensagem ao Presidente da República reivindicando uma política efetiva de proteção à floresta de araucárias pelo site www.rma.org.br .
"Precisamos ampliar ao máximo a adesão das pessoas e entidades para conscientizar o governo quanto à elaboração de um projeto visando reverter esta situação de emergência", explica a coordenadora geral da RMA, Miriam Prochnow, que participou no final de semana do lançamento do projeto "De Olho no Ambiente", desenvolvido, em Balneário Camboriú, pela Petrobras, em parceria com o Grupo Pau-Campeche, de Florianópolis.
Durante o lançamento do projeto, no sábado (17), autoridades, e ambientalistas estiveram reunidos com o objetivo de conscientizar a população para a importância da preservação dos recursos hídricos, saneamento básico e do uso racional de água. Até o dia 15 de fevereiro, diversas atividades de sensibilização serão desenvolvidas, destaque para o fórum de debates que levantará iniciativas de proteção do meio ambiente às autoridades municipais, estaduais e federais, sugerindo programas de preservação da água e convênios para a execução das propostas.
Numa arena de 1.000 metros quadrados, montada no Pontal Norte, em Balneário Camboriú (SC), moradores e veranistas poderão conhecer os projetos ambientais
da Petrobras e obter informações sobre os principais rios do Estado, problemas que afetam as bacias hidrográficas, como poluição e destruição da mata ciliar, além de saneamento básico, salinização e tratamento da água.
Segundo o coordenador de projetos ambientais do Ativo Sul da Petrobras, em Itajaí (SC), Guy Gomes Siegl, o projeto "De Olho no Ambiente" representará nos próximos dois anos investimentos de cerca de R$ 3,6 milhões e vai levantar os problemas relacionados a recursos hídricos, saneamento e economia de água. "Nesta primeira etapa o projeto pretende buscar soluções para
evitar a escassez da água", salienta.
"Trata-se de um somatório de esforços da Petrobras e do Grupo Pau-Campeche em busca de soluções adequadas para preservar os recursos hídricos existente", completa o presidente da entidade, João de Deus Medeiros.
Mobilização
A Rede de ONGs da Mata Atlântica reúne 257 organizações não-governamentais distribuídos em 17 Estados brasileiros e a Campanha SOS Araucárias, que segue até março deste ano, é uma das várias bandeiras levantadas pela entidade. "A questão das florestas de araucárias é um assunto interestadual e estamos buscando medidas urgentes para proteger as áreas remanescentes.
Para barrar o desmatamento de araucárias, nossa intenção é de propor ao governo federal a criação de parques e reservas ambientais", frisa Miriam Prochnow, coordenadora geral da RMA e também presidente da Apremavi - Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí, com sede em Rio do Sul.
Em 2001, o Conama - Conselho Nacional do Meio Ambiente aprovou a Resolução nº 278, suspendendo temporariamente as autorizações de corte e exploração das espécies ameaçadas de extinção na Mata Atlântica. A proibição do corte e comercialização também inclui a araucária. (Ascom RMA)
Fonte: Ambiente Brasil – 21/01/2004
De acordo com a RMA, em Santa Catarina dispõe de 16% da floresta de araucárias, enquanto nas regiões Sul e Sudeste, a devastação já alcançou os 93%, restando aproximadamente 7% de árvores desta variedade nativas.
A campanha está sendo desencadeada desde novembro e, através de um documento solicitando medidas urgentes para proteger as áreas remanescentes, as pessoas poderão enviar mensagem ao Presidente da República reivindicando uma política efetiva de proteção à floresta de araucárias pelo site www.rma.org.br .
"Precisamos ampliar ao máximo a adesão das pessoas e entidades para conscientizar o governo quanto à elaboração de um projeto visando reverter esta situação de emergência", explica a coordenadora geral da RMA, Miriam Prochnow, que participou no final de semana do lançamento do projeto "De Olho no Ambiente", desenvolvido, em Balneário Camboriú, pela Petrobras, em parceria com o Grupo Pau-Campeche, de Florianópolis.
Durante o lançamento do projeto, no sábado (17), autoridades, e ambientalistas estiveram reunidos com o objetivo de conscientizar a população para a importância da preservação dos recursos hídricos, saneamento básico e do uso racional de água. Até o dia 15 de fevereiro, diversas atividades de sensibilização serão desenvolvidas, destaque para o fórum de debates que levantará iniciativas de proteção do meio ambiente às autoridades municipais, estaduais e federais, sugerindo programas de preservação da água e convênios para a execução das propostas.
Numa arena de 1.000 metros quadrados, montada no Pontal Norte, em Balneário Camboriú (SC), moradores e veranistas poderão conhecer os projetos ambientais
da Petrobras e obter informações sobre os principais rios do Estado, problemas que afetam as bacias hidrográficas, como poluição e destruição da mata ciliar, além de saneamento básico, salinização e tratamento da água.
Segundo o coordenador de projetos ambientais do Ativo Sul da Petrobras, em Itajaí (SC), Guy Gomes Siegl, o projeto "De Olho no Ambiente" representará nos próximos dois anos investimentos de cerca de R$ 3,6 milhões e vai levantar os problemas relacionados a recursos hídricos, saneamento e economia de água. "Nesta primeira etapa o projeto pretende buscar soluções para
evitar a escassez da água", salienta.
"Trata-se de um somatório de esforços da Petrobras e do Grupo Pau-Campeche em busca de soluções adequadas para preservar os recursos hídricos existente", completa o presidente da entidade, João de Deus Medeiros.
Mobilização
A Rede de ONGs da Mata Atlântica reúne 257 organizações não-governamentais distribuídos em 17 Estados brasileiros e a Campanha SOS Araucárias, que segue até março deste ano, é uma das várias bandeiras levantadas pela entidade. "A questão das florestas de araucárias é um assunto interestadual e estamos buscando medidas urgentes para proteger as áreas remanescentes.
Para barrar o desmatamento de araucárias, nossa intenção é de propor ao governo federal a criação de parques e reservas ambientais", frisa Miriam Prochnow, coordenadora geral da RMA e também presidente da Apremavi - Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí, com sede em Rio do Sul.
Em 2001, o Conama - Conselho Nacional do Meio Ambiente aprovou a Resolução nº 278, suspendendo temporariamente as autorizações de corte e exploração das espécies ameaçadas de extinção na Mata Atlântica. A proibição do corte e comercialização também inclui a araucária. (Ascom RMA)
Fonte: Ambiente Brasil – 21/01/2004
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