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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Amazônia: O dilema de desenvolver sem destruir um patrimônio.
A floresta Amazônica é de uma magnitude indescritível. Com sua imensidão, age como guardiã dos ciclos hidrológicos e das trocas de carbono, promovendo o equilíbrio do clima no Planeta.
Tudo na Amazônia é gigantesco, as riquezas, mas também os problemas e desafios. Existem na região 380 mil pequenas propriedades rurais e seus proprietários, no preparo da terra para o plantio, acabam derrubando a floresta, deixando no chão uma fonte de renda que eles mesmos, muitas vezes, desconhecem e dilapidando o patrimônio florestal. O índice anual de desmatamento está estimado em 1 milhão e 600 mil hectares — o equivalente a 1 milhão e 600 mil campos de futebol desmatados todos os anos. A derrubada da mata e as queimadas têm sido os principais vilões contra a preservação da floresta amazônica.
Sabe-se que pelo menos um terço das espécies animais e plantas conhecidas — cerca de 10 milhões de espécies — vivem na região. Não se sabe quantas plantas e animais ainda não catalogados serão descobertas.
Para Gilney Viana, secretário de Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, o grande desafio da região hoje é como modernizá-la garantindo que permaneça ambientalmente protegida. As palavras mágicas que tornarão possível a conjugação de crescimento com preservação são: desenvolvimento sustentável. Viana diz que a Amazônia não pode se limitar a exportar produtos primários. "Uma das alternativas é diversificar a produção com a incorporação de inovações tecnológicas e agregação de valor para abrir caminho para a inserção no mercado nacional e internacional", sugere o secretário.
Alternativa que, segundo ele, deve estar associada à geração de emprego, melhor distribuição de renda e redução dos impactos ambientais, complementa.
Desenvolvimento sustentável significa que o desenvolvimento da Amazônia e o seu crescimento econômico devem estar aliados a medidas ecologicamente viáveis. O essencial é garantir o uso correto dos recursos naturais para que eles não se esgotem e possam sempre estar ao lado do homem na busca pela qualidade de vida.
Região ocupa 61% do Brasil
A floresta Amazônica brasileira corresponde a um terço das florestas tropicais do mundo. A Amazônia Legal engloba os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins numa área de cinco milhões de quilômetros quadrados, representando 61% do território brasileiro.
A economia da região é baseada nos setores terciário e industrial (mineração de ferro e bauxita e a Zona Franca, pecuária, extração de madeira e o agronegócio de exportação, principalmente de soja e algodão. Em 2000, o PIB era de R$ 73 bilhões, 6,5% do PIB do Brasil.
A Amazônia representa 30% das florestas tropicais do mundo. Há décadas, ambientalistas vêm se unindo a favor do desenvolvimento sustentável da região amazônica. Eles consideram que nos últimos anos, o governo adotou políticas de incentivo que permitiram o avanço principalmente da atividade agropecuária, causando prejuízos ao meio ambiente por causa da derrubada de árvores, sem critério. Eles não poupam críticas também às atividades de extração de madeira, à mineração, ao garimpo e à construção de estradas e hidrelétricas, o que acabou resultando em impactos ambientais e prejuízos econômico.
Para Roberto Smeraldi, da Organização Não-Governamental (ONG) Amigos da Terra, se o País adota uma estrutura favorável, certamente há o avanço de atividades que não consideram a sustentabilidade, como a plantação de grãos em larga escala. "O aumento do índice de desmatamento é resultado de políticas, desenvolvidas nos últimos anos, caracterizadas pelo incentivo à plantação, principalmente de soja, como a expansão da reforma agrária em áreas de fronteira dando terra e não dando instrumentos e tecnologias", critica o ambientalista.
Fonte: Amazonas Em Tempo
04/jan/04
Tudo na Amazônia é gigantesco, as riquezas, mas também os problemas e desafios. Existem na região 380 mil pequenas propriedades rurais e seus proprietários, no preparo da terra para o plantio, acabam derrubando a floresta, deixando no chão uma fonte de renda que eles mesmos, muitas vezes, desconhecem e dilapidando o patrimônio florestal. O índice anual de desmatamento está estimado em 1 milhão e 600 mil hectares — o equivalente a 1 milhão e 600 mil campos de futebol desmatados todos os anos. A derrubada da mata e as queimadas têm sido os principais vilões contra a preservação da floresta amazônica.
Sabe-se que pelo menos um terço das espécies animais e plantas conhecidas — cerca de 10 milhões de espécies — vivem na região. Não se sabe quantas plantas e animais ainda não catalogados serão descobertas.
Para Gilney Viana, secretário de Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, o grande desafio da região hoje é como modernizá-la garantindo que permaneça ambientalmente protegida. As palavras mágicas que tornarão possível a conjugação de crescimento com preservação são: desenvolvimento sustentável. Viana diz que a Amazônia não pode se limitar a exportar produtos primários. "Uma das alternativas é diversificar a produção com a incorporação de inovações tecnológicas e agregação de valor para abrir caminho para a inserção no mercado nacional e internacional", sugere o secretário.
Alternativa que, segundo ele, deve estar associada à geração de emprego, melhor distribuição de renda e redução dos impactos ambientais, complementa.
Desenvolvimento sustentável significa que o desenvolvimento da Amazônia e o seu crescimento econômico devem estar aliados a medidas ecologicamente viáveis. O essencial é garantir o uso correto dos recursos naturais para que eles não se esgotem e possam sempre estar ao lado do homem na busca pela qualidade de vida.
Região ocupa 61% do Brasil
A floresta Amazônica brasileira corresponde a um terço das florestas tropicais do mundo. A Amazônia Legal engloba os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins numa área de cinco milhões de quilômetros quadrados, representando 61% do território brasileiro.
A economia da região é baseada nos setores terciário e industrial (mineração de ferro e bauxita e a Zona Franca, pecuária, extração de madeira e o agronegócio de exportação, principalmente de soja e algodão. Em 2000, o PIB era de R$ 73 bilhões, 6,5% do PIB do Brasil.
A Amazônia representa 30% das florestas tropicais do mundo. Há décadas, ambientalistas vêm se unindo a favor do desenvolvimento sustentável da região amazônica. Eles consideram que nos últimos anos, o governo adotou políticas de incentivo que permitiram o avanço principalmente da atividade agropecuária, causando prejuízos ao meio ambiente por causa da derrubada de árvores, sem critério. Eles não poupam críticas também às atividades de extração de madeira, à mineração, ao garimpo e à construção de estradas e hidrelétricas, o que acabou resultando em impactos ambientais e prejuízos econômico.
Para Roberto Smeraldi, da Organização Não-Governamental (ONG) Amigos da Terra, se o País adota uma estrutura favorável, certamente há o avanço de atividades que não consideram a sustentabilidade, como a plantação de grãos em larga escala. "O aumento do índice de desmatamento é resultado de políticas, desenvolvidas nos últimos anos, caracterizadas pelo incentivo à plantação, principalmente de soja, como a expansão da reforma agrária em áreas de fronteira dando terra e não dando instrumentos e tecnologias", critica o ambientalista.
Fonte: Amazonas Em Tempo
04/jan/04
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