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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
PNQM irá agilizar acesso à marca de conformidade européia.
A pouco mais de quatro meses para o início da exigência do CE Marking nos produtos de madeira para uso estrutural por parte da Comunidade Européia, a indústria brasileira se movimenta para atender as exigências no prazo. Por meio do Programa Nacional de Qualidade da Madeira – PNQM, desenvolvido pela Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente – ABIMCI, as primeiras empresas a receberem o selo serão as já certificadas pelo PNQM. A expectativa da entidade é que isso aconteça até janeiro. A emissão do CE será possível devido ao contrato assinado com a certificadora européia BM TRADA, especializada em testes em produtos de madeira. A Associação passa a ser a subcontratada da certificadora no Brasil.
Para o vice-presidente de Relações Internacionais, Isac Zugman, 2004 será marcado como o ano da certificação. “Teremos uma concorrência mais justa para a produção brasileira, pois o mercado irá selecionar quem continua e quem irá continuar são as empresas que se preocupam com a qualidade”, afirma o vice-presidente. Para ele, os selos serão o fator de sucesso ou não das indústrias. “Ao lado dos planos de manejo no caso da floresta tropical, a garantia de qualidade dos produtos será o grande diferencial dos produtos brasileiros”, completa.
Além de acreditarem no aumento da competitividade, os empresários estão otimistas em relação ao preço. Segundo o vice-presidente do Comitê de Pinus, Paulo Roberto Pupo, o valor do compensado de Pinus, por exemplo, que vinha sendo comercializado por até US$ 210 o metro cúbico no começo de dezembro, poderá ter um aumento de US$ 40.
O mercado europeu, junto com o americano, é bastante significativo para as exportações de produtos de madeira sólida do Brasil. O bloco econômico NAFTA (EUA, México e Canadá) e a União Européia representam 78% do total das exportações. Reino Unido, Alemanha e Bélgica ficaram com 47,6% das exportações de compensado de Pinus em 2002. No caso do compensado de madeira tropical, somente o Reino Unido importou 24,5%.
Metodologia
De acordo com a ABIMCI, para participar do PNQM, as empresas que pretendem obter a marca de conformidade devem indicar um responsável pela coordenação e desenvolvimento dos trabalhos e estar em dia com a Associação.
Depois da primeira visita à empresa de um consultor da ABIMCI, o funcionário indicado passa por um treinamento para conhecer os procedimentos de qualidade que serão implementados. Entre outras orientações, ele aprende como funciona a logística para o envio dos corpos de prova para os testes em laboratório.
O processo de certificação pelo PNQM pode variar de acordo com cada empresa. “O tempo depende de como a indústria absorve os procedimentos e, principalmente, à cultura organizacional”, afirma o presidente da ABIMCI, Odelir Battistella.
Juliane Ferreira - ferreirajuliane@terra.com.br
06/jan/04
Para o vice-presidente de Relações Internacionais, Isac Zugman, 2004 será marcado como o ano da certificação. “Teremos uma concorrência mais justa para a produção brasileira, pois o mercado irá selecionar quem continua e quem irá continuar são as empresas que se preocupam com a qualidade”, afirma o vice-presidente. Para ele, os selos serão o fator de sucesso ou não das indústrias. “Ao lado dos planos de manejo no caso da floresta tropical, a garantia de qualidade dos produtos será o grande diferencial dos produtos brasileiros”, completa.
Além de acreditarem no aumento da competitividade, os empresários estão otimistas em relação ao preço. Segundo o vice-presidente do Comitê de Pinus, Paulo Roberto Pupo, o valor do compensado de Pinus, por exemplo, que vinha sendo comercializado por até US$ 210 o metro cúbico no começo de dezembro, poderá ter um aumento de US$ 40.
O mercado europeu, junto com o americano, é bastante significativo para as exportações de produtos de madeira sólida do Brasil. O bloco econômico NAFTA (EUA, México e Canadá) e a União Européia representam 78% do total das exportações. Reino Unido, Alemanha e Bélgica ficaram com 47,6% das exportações de compensado de Pinus em 2002. No caso do compensado de madeira tropical, somente o Reino Unido importou 24,5%.
Metodologia
De acordo com a ABIMCI, para participar do PNQM, as empresas que pretendem obter a marca de conformidade devem indicar um responsável pela coordenação e desenvolvimento dos trabalhos e estar em dia com a Associação.
Depois da primeira visita à empresa de um consultor da ABIMCI, o funcionário indicado passa por um treinamento para conhecer os procedimentos de qualidade que serão implementados. Entre outras orientações, ele aprende como funciona a logística para o envio dos corpos de prova para os testes em laboratório.
O processo de certificação pelo PNQM pode variar de acordo com cada empresa. “O tempo depende de como a indústria absorve os procedimentos e, principalmente, à cultura organizacional”, afirma o presidente da ABIMCI, Odelir Battistella.
Juliane Ferreira - ferreirajuliane@terra.com.br
06/jan/04
Fonte:
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